Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 7,5 milhões de pessoas morrem anualmente por conta de problemas cardiovasculares. Esses números justificam a informação de que as doenças cardíacas são as que mais matam no mundo.
Os índices poderiam ser reduzidos se as pessoas praticassem a prevenção, fazendo consultas de rotina com especialistas, o que também possibilita identificar precocemente as doenças, aumentando as chances de cura e a eficácia dos tratamentos.
Aproveitando que em 14 de agosto é celebrado o Dia do Cardiologista, o especialista em saúde do coração e de outras estruturas do sistema circulatório, listamos 10 motivos para fazer uma consulta. Acompanhe!
Doenças preexistentes
Pessoas com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol alto devem fazer acompanhamento com um cardiologista. Exames laboratoriais e de análise clínica ajudam a compor o quadro do paciente e dão base para as orientações médicas e controle dessas doenças.
Histórico familiar
Quem tem histórico familiar de problemas cardiovasculares deve ficar ainda mais atento à prevenção. Se alguém da família já sofreu acidente vascular cerebral (AVC), infarto, morte súbita ou tem hipertensão e diabetes, o acompanhamento com um cardiologista é ainda mais importante.
Colesterol elevado
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 40 % da população apresenta colesterol alto no país. E o colesterol elevado é uma das causas do infarto e do AVC. O grande problema é que ele age silenciosamente e não manifesta sintomas. Por isso é tão importante fazer o controle das taxas de colesterol junto ao cardiologista.
Sintomas de doenças cardiovasculares
Alguns sintomas indicam a necessidade urgente de agendar uma consulta com um cardiologista. Entre os principais sinais, estão dores no peito, palpitações, desmaios frequentes e falta de ar, baixa tolerância para exercício físico, inchaço nos pés, tornozelos e pernas, pele pálida ou azulada, dor de cabeça sem a presença de sinusite, problemas oftalmológicos ou doenças neurológicas.
Hábitos de vida
Fazem parte do grupo de risco para as doenças cardiovasculares os idosos e os diabéticos, mas também pessoas com hábitos de vida prejudiciais à saúde, como o tabagismo, o sedentarismo, a dieta inadequada e o consumo excessivo de álcool. Esses hábitos podem estar ligados a fatores de risco.
Fatores psicossociais
Estudos indicam que o risco de infarto aumenta em 60% em casos de pessoas que sofrem de ansiedade, estresse e depressão. Esses fatores também influenciam no agravamento de doenças coronárias. Quem está nessas condições deve fazer acompanhamento com um especialista do coração.
Idade
O momento ideal para consultar um cardiologista varia de acordo com diversas situações. Via de regra, quando não houver o envolvimento dos fatores de risco, o recomendado é que homens façam o primeiro check-up cardíaco aos 40 anos e as mulheres aos 45. Se tiver fatores de risco, a idade reduz para 30 e 40 anos, respectivamente. A partir dos 55 anos, é necessária ao menos uma avaliação anual com o cardiologista, pois o coração sofre alterações com o envelhecimento,
Início de novas atividades físicas
É muito importante consultar um cardiologista e fazer uma avaliação antes de iniciar a prática de atividades físicas, independente da idade. Na avaliação física, o médico pode identificar, por meio de exames, anormalidades no funcionamento do coração e, assim, indicar a maneira mais segura de praticar os exercícios.
Atenção a crianças e adolescentes
Cerca de 30% das crianças brasileiras tem sobrepeso, altos níveis de colesterol e/ou triglicerídeos, o que aumenta a chance de se tornarem adultos obesos e apresentarem risco aumentado para diabetes, AVC, colesterol alto, doença arterial coronariana, hipertensão e mortalidade precoce. Portanto, nesses casos, é importante fazer avaliação com um cardiologista para definir um programa terapêutico.
Acompanhamento pós-doença
Quem já passou por uma doença cardíaca e mesmo que não tenha tido qualquer complicação ou sequela aparente, deve continuar fazendo acompanhamento com um cardiologista após a alta. O médico vai analisar a condições de saúde do paciente e criar um programa de reabilitação cardíaca.
Agora que você já sabe a importância de consultar um cardiologista, pode agendar com um especialista e começar a cuidar da saúde do coração.
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