O Alzheimer é uma das doenças abordadas na campanha Fevereiro Roxo, que também conscientiza a população sobre o lúpus e a fibromialgia. As três doenças apresentam sintomas que debilitam o paciente no dia a dia e nenhuma tem cura, mas todas podem ser controladas.
O aumento da longevidade gera diversos impactos e, entre as demências que surgem na idade avançada, está o Alzheimer, uma doença que gera consequências para o paciente e seus familiares.
Apesar de ocorrer em idades mais avançadas, o Alzheimer tem um longo processo de evolução até apresentar os primeiros sintomas e, depois de se estabelecer, não tem cura. Por isso, é importante tomar cuidados tanto para se prevenir desde cedo quanto para evitar os avanços da doença.
O Alzheimer é caracterizado pela atrofia e degeneração lenta e progressiva do cérebro, o que acaba afetando as funções cognitivas, especialmente a memória. Em casos mais avançados, também afeta a locomoção, a ingestão de alimentos e a comunicação.
Para o diagnóstico da doença de Alzheimer, devem ser realizados exames físicos e neurológicos, com uma análise detalhada do histórico e dos sintomas apresentados pelo paciente.
A doença está associada a fatores genéticos, ou seja, se existem casos na família, as chances de um descendente ter Alzheimer são mais elevadas. Porém, fatores ambientais e o estilo de vida são determinantes para que a doença se desenvolva ou não.
Assim, para fazer a prevenção do Alzheimer, especialmente em casos de histórico da doença na família, existem alguns cuidados que ajudam a atrasar seu surgimento. A recomendação é que essas medidas de prevenção sejam tomadas o quanto antes para evitar as consequências no futuro.
Continue acompanhando e veja algumas sugestões para colocar em prática na sua rotina:
Cuidar da saúde geral
Os exames de rotina são fundamentais para monitorar alguns parâmetros, como os níveis de colesterol, o índice de glicose e a pressão arterial. Descompassos nesses índices estão associados à morte de neurônios, perda da memória, problemas cognitivos e demência. Desta forma, podem contribuir para o desenvolvimento do Alzheimer.
Estimular o cérebro
Manter o cérebro sempre ativo, com atividades que estimulam o raciocínio e a memória, é uma das principais maneiras de prevenir do Alzheimer e evitar que a doença avance. A formação intelectual também é muito importante para diminuir os riscos de apresentar sintomas de Alzheimer.
Manter os problemas psicológicos sob controle
Problemas psicológicos, como o estresse e a ansiedade03, por exemplo, afetam diretamente o cérebro, produzindo hormônios maléficos. As pesquisas também indicam que pessoas com depressão têm maior risco de desenvolver Alzheimer.
Dormir bem
Além de recuperar o organismo a cada dia, dormir pelo menos oito horas por noite ajuda a regular o funcionamento do cérebro, aumentando a capacidade de pensar, de guardar informação e de resolver problemas, prevenindo o surgimento de demências.
Ter uma alimentação balanceada
Os médicos recomendam a chamada dieta do Mediterrâneo, que conta com um cardápio repleto de frutas, verduras, peixes, azeite e cereais, além do consumo moderado de vinho. Esses alimentos são ricos em antioxidantes que protegem o cérebro de radicais livres.
Fazer exercícios físicos
Praticar atividade física faz bem para a saúde geral e também ajuda na prevenção do Alzheimer. Fazer exercício físico regularmente pode diminuir até 50% as chances de desenvolver a doença. O recomendado é fazer 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana.
Controlar o peso
Evitar o excesso de peso está longe de ser apenas uma questão estética. O sobrepeso e a obesidade estimulam a degeneração do cérebro, que encolhe e fica mais propenso a sofrer com os processos de demência.
Agora que você já sabe as principais maneiras de prevenir o Alzheimer, já pode colocá-las em prática.
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