Mitos e verdades sobre produtos diet - Blog São Lucas Hospital

18/09/2020

Mitos e verdades sobre produtos diet

No Brasil, antes de 1988, os produtos dietéticos eram considerados medicamentos e controlados pela Vigilância Sanitária de Medicamentos. Eles eram comercializados apenas em farmácias e se resumiam basicamente a adoçantes dietéticos.

Depois disso, foi publicada a legislação brasileira sobre esse tipo de alimento e sua regulamentação ficou a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O crescimento desse comércio foi vertiginoso.

Apesar da expansão, porém, mais de 30 anos depois da regulamentação, ainda surgem dúvidas em relação a esses produtos e muitos consumidores não têm informações adequadas sobre eles.

Primeiramente, é preciso reforçar que os alimentos diet, também conhecidos como dietéticos, são aqueles produzidos industrialmente e não apresentam determinados ingredientes em sua composição.

O termo diet – do inglês que significa dieta – faz referência a alimentos indicados para quem tem alguma restrição alimentar ou mesmo uma disfunção metabólica que impede o consumo de determinados nutrientes, como açúcar, sódio, gordura, proteína, entre outros.

Nesta categoria, os alimentos sem açúcar são os mais comuns no mercado, mas não são os únicos. Quer saber mais sobre eles? A seguir, estão alguns mitos e verdades sobre os produtos diet.

Há diferença entre produtos diet e light: verdade

Os alimentos diet têm ingredientes retirados ou substituídos em sua composição, a fim de que se tornem adequados a determinadas dietas, mas eles não são indicados para pessoas que querem emagrecer. Já os alimentos light são uma versão modificada dos produtos tradicionais. Eles têm os componentes reduzidos e podem ser menos calóricos e mais saudáveis do que a versão original, portanto, podem ser recomendados para quem quer emagrecer.

Todas as pessoas podem fazer uso dos alimentos diet: mito

Os produtos diet foram desenvolvidos para um determinado público. Por exemplo, alimentos sem açúcar para os diabéticos, sem glúten para os celíacos e sem sal para os hipertensos, entre outros. Porém, isso não impede que pessoas que não pertencem a esses grupos não consumam os alimentos diet. Há, no entanto, uma ressalva: gestantes, lactentes e crianças devem evitar o uso de adoçantes artificiais que podem estar presentes em alguns desses alimentos.

Os refrigerantes light são dietéticos: verdade

Os rótulos de diversos refrigerantes foram modificados por conta de mudanças nas substâncias adoçantes, passando a usar o termo light em vez de diet. Porém, como o açúcar continua excluído da fórmula, os refrigerantes indicados como light ainda são considerados diet.

Todos os produtos diet têm poucas calorias: mito

Como a preocupação é a retirada total de algum nutriente, ele deve ser substituído por outro, que pode chegar a ter a mesma quantidade de calorias da versão normal ou até ser mais calórico. Esse é o caso do chocolate diet, uma vez que ele tem a quantidade de gordura aumentada para manter a constituição do produto.

A embalagem e o rótulo devem ser específicos: verdade

Como o termo diet faz referência à ausência de determinados nutrientes, não basta estar escrito “diet” na embalagem. É preciso especificar qual substância foi eliminada ou substituída na composição do alimento. Isso é muito importante para que o consumidor saiba exatamente o que está adquirindo.

Os diabéticos estão liberados para consumir produtos diet: mito

O diabético dever ter controle do açúcar consumido, assim como do carboidrato, já que ele se transforma, posteriormente, em glicose no organismo. Um produto diet, livre de açúcar, mas com alto teor de carboidrato, não é, portanto, indicado para os diabéticos.

Você sabia de tudo isso ou trouxemos alguma informação nova para você? Comente aqui para sabermos. Sua mensagem é muito importante para nós!

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01 de junho

Dia Mundial sem Tabaco: cirurgião torácico alerta sobre riscos de câncer de pulmão

Dados do INCA informam que doença é a terceira mais comum em homens e quarta em mulheres no Brasil. Tabagismo e exposição passiva ao tabaco são fatores de risco  A Organização Mundial da Saúde (OMS) constituiu o dia 31 de março como o Dia Mundial sem Tabaco, no intuito de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Segundo dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2021, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%. “O vício parte do consumo da nicotina, substância química presente no tabaco e que possuí propriedades psicoativas, causando alteração no sistema nervoso e sendo responsável pela dependência de inúmeros usuários”, explica o Dr. Federico Garcia Cipriano, cirurgião torácico do Grupo São Lucas. Entre os diversos riscos causados pelo tabagismo, seja ele direto ou passivo, está o risco de câncer de pulmão. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2020 mostram o tipo da doença como terceiro mais comum em homens e quarto em mulheres no país. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Só no Hospital São Lucas, anualmente são realizadas aproximadamente 60 cirurgias torácicas oncológicas por ano, incluindo procedimentos para estadiamento e ressecções pulmonares e a grande maioria com plataformas minimamente invasivas como a cirurgia torácica robótica. Dr. Federico explica que entre os principais sintomas desse tipo de câncer tão tosse com expectoração mucosa ou sangue, dor no peito, falta de ar, rouquidão e perda de apetite, porém em uma boa parcela dos doentes o quadro clínico inicial é muito leve ou são assintomáticos, é uma doença silenciosa em fases iniciais. Quando diagnosticada precocemente, a doença pode ter 97% de possibilidade de cura se operada. O médico alerta que tão importante quanto o diagnóstico precoce, é a conscientização e incentivo à interrupção do uso do tabaco. “Para quem tem dificuldade na parada imediata, o recomendado é a parada gradual, adiando o horário do primeiro cigarro do dia até passar 24h sem consumo. Se, mesmo assim, não estiver tendo êxito, existem vários programas e tratamentos com especialistas que podem ajudar nesse processo”, conclui Federico.

28 de julho

Tudo sobre o câncer de cabeça e pescoço

Em 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Enfrentamento ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A campanha “Julho Verde” reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso rápido ao tratamento. O câncer de cabeça e pescoço compreende os tumores que atingem a cavidade nasal, os seios da face, a boca, a laringe e a faringe. Vale lembrar que a boca e a garganta são órgãos essenciais para o ser humano, já que participam de processos importantes, como a respiração, a fala e a alimentação. Portanto, é fundamental reconhecer os sinais da doença, que, muitas vezes, são confundidos com sintomas de infecções. Para que você entenda melhor o câncer de cabeça e pescoço, detalhamos sobre a doença, a seguir. Que região é afetada pelo câncer de cabeça e pescoço? O câncer de cabeça e pescoço pode ocorrer em diversas regiões da boca, como os lábios, o revestimento interno da boca, a gengiva, a língua, o assoalho e o céu da boca, a área atrás dos dentes do siso, e também atrás da boca, na garganta, incluindo as amídalas. A doença ainda pode ocorrer na faringe, na laringe, nos seios da face (incluindo os maxilares) e na cavidade nasal. Pode atingir também as glândulas salivares, vasos sanguíneos, músculos e nervos da região e a glândula tireoide. Quais são os principais fatores de risco? O tabagismo e o álcool são os principais fatores de risco. Quando associados, a chance de desenvolvimento da doença aumenta ainda mais. Outro fator de risco importante é a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente pelas relações sexuais. Como evitar o câncer de cabeça e pescoço? Evitar o tabaco e o álcool é fundamental. A infecção pelo HPV também pode ser evitada, por meio de relações sexuais protegidas e também pela vacina, oferecida gratuitamente para meninas e meninos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Também é importante manter uma boa higiene bucal, ter uma alimentação balanceada, à base de vegetais, proteínas e minerais, e ter cuidados na exposição solar para prevenir o câncer de pele na face, couro cabeludo e pescoço. Quais são os sinais que pedem mais atenção? - Ferida na boca sem cicatrização; - Área avermelhada ou esbranquiçada na gengiva, língua, amídala ou revestimento da boca; - Dificuldade para mastigar ou engolir; - Dentes frouxos ou moles na gengiva; - Dor em torno dos dentes ou mandíbula; - Mudanças na voz ou respiração ruidosa; - Mau hálito persistente; - Caroços no pescoço; - Irritação, dor na garganta ou sensação de que algo está entalado na garganta. Muitos desses sinais e sintomas podem ser causados por doenças menos graves, mas, ao identificar a existência de algum deles e a permanência por mais de duas semanas, é recomendado passar por uma consulta médica. Como obter o diagnóstico? Muitos casos de câncer de cabeça e pescoço podem ser diagnosticados precocemente durante exames médicos ou dentários de rotina. Diante de qualquer anormalidade, o médico ou dentista pode solicitar outros exames complementares e mais detalhados, como laringoscopia direta, tomografia computadorizada, biópsia, ressonância magnética, raio-X, endoscopia, entre outros. Se a doença for diagnosticada, é preciso descobrir o seu estágio para iniciar o tratamento. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores as chances de cura. Como é feito o tratamento? Os tratamentos são efetivos para a maioria dos pacientes com doença ainda localizada e, mesmo na doença metastática (que já atingiu outras áreas), estão sendo registrados grandes avanços, principalmente com redução dos efeitos colaterais. A indicação de tratamento depende de cada caso, já que diversas áreas podem ser afetadas. Ele pode ser realizado com terapia-alvo, radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia. Durante e após o tratamento, é essencial continuar realizando exames periódicos, tanto para verificar se é necessária alguma alteração no procedimento, quanto para garantir uma vida saudável depois de passar pela doença. Você conhecia todos esses detalhes do câncer de cabeça e pescoço? Pois agora que conhece, pode compartilhar esse conteúdo para que outras pessoas também fiquem atentas e cuidem mais da saúde!

08 de julho

7 curiosidades sobre as hepatites virais

O Ministério da Saúde tem a missão de eliminar as hepatites virais até 2030. Com cerca de 40 mil casos da doença notificados anualmente no país – isso sem contar as subnotificações – a tarefa é bastante desafiadora. Uma das principais dificuldades é a identificação da doença, já que, na maioria dos casos, os sintomas não são evidentes e a evolução é silenciosa. Desta forma, muitas vezes, é descoberta quando está em estágio avançado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais são responsáveis por cerca de 1,3 milhão de mortes ao ano no mundo. Elas representam a segunda maior doença infecciosa letal do mundo, atrás apenas da tuberculose. As hepatites virais são inflamações que, aos poucos, matam as células do fígado e as transformam em cicatrizes que endurecem o tecido, formando as chamadas fibroses. Em estágio avançado, comprometem a função do fígado, provocam cirrose e câncer. As principais causas dessa condição são os vírus, alguns medicamentos, consumo excessivo de álcool e outras drogas, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Quer saber mais sobre isso? Continue acompanhando esse conteúdo que, a seguir, estão listadas 7 curiosidades sobre as hepatites virais. As hepatites virais apresentam diferentes formas de transmissão e prevenção As relações sexuais desprotegidas, por exemplo, representam uma das formas de transmissão das hepatites A, B, C e D. Já a hepatite E é transmitida exclusivamente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com material fecal contendo o vírus. Portanto, é importante contar sempre com a orientação de um médico para conhecer as formas de prevenção e transmissão de cada tipo.   Existem outras hepatites além da A, B, C, D e E A hepatite alcoólica é causada pelo consumo excessivo de álcool durante muitos anos e, geralmente, não causa nenhum sintoma até atingir graus mais severos. Existe também a hepatite autoimune, que ocorre quando o sistema imunológico se volta contra as células do fígado.   Três das cinco hepatites virais mais comuns podem ser evitadas por vacinas Existe vacina contra a hepatite A e a hepatite B (que também protege conta a hepatite D). Para as hepatites C e E não existem vacinas. A hepatite E é rara no Brasil e mais comum em países da Ásia e da África. Os sintomas podem ser parecidos com os de outras viroses As hepatites virais são, geralmente, silenciosas, mas, às vezes, alguns sintomas se manifestam: vômito, enjoo, tontura, cansaço, febre, mal estar, pele e olhos amarelados, dor no abdômen, fezes claras e urina escura. Desta forma, o quadro pode passar despercebido ou ser confundido com o de outras viroses que afetam o aparelho digestivo. É preciso fazer o teste para identificar a doença O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos ou exames laboratoriais, todos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é essencial para o médico planejar a estratégia de tratamento e evitar o comprometimento do fígado. Gestantes devem fazer o teste Como o vírus pode ser transmitido ao feto por meio da gestação, no parto ou durante o aleitamento materno, é importante que as gestantes façam uma análise de sangue para as hepatites no início da gravidez. Recém-nascidos de mães portadoras devem receber imunoglobulina específica e vacina para hepatite B imediatamente após o parto e, depois, repetir a vacinação entre nove e 15 meses. Os tratamentos para cada tipo de hepatite são diversos As hepatites A e E, na maioria dos casos, são curadas com repouso e dieta. A hepatite B também pode receber o mesmo tratamento, mas, em alguns casos, pode se tornar crônica e precisar de acompanhamento com remédios ao longo da vida. Novos antivirais têm representado 90% de cura para pacientes com hepatite C. A hepatite D, quando isolada, também exige apenas repouso e dieta, porém, quando combinada com a forma crônica da hepatite B, torna-se mais grave e exige combinações de medicamentos para controlar a reprodução dos dois vírus. O dia 28 de julho marca a Luta Mundial Contra as Hepatites Virais. Aproveite para compartilhar essas informações nas suas redes sociais e ajudar a combater a doença através da informação!

24 de junho

5 maneiras de melhorar a qualidade de vida da pessoa diabética

Receber o diagnóstico de diabetes significa ter que conviver com uma doença crônica e encontrar maneiras de lidar com a disfunção da melhor maneira possível, adotando medidas para o seu controle. A primeira atitude a ser tomada é buscar orientação e acompanhamento médico. É o profissional quem indica as mudanças necessárias no estilo de vida, orienta a monitorização dos níveis de açúcar no sangue e também aponta a necessidade ou não de medicamento. Entre as orientações práticas que colaboram para a adoção de um padrão de vida mais regrado e com certos cuidados, estão pequenas atitudes no dia a dia e modificações na rotina. Continue acompanhando esse conteúdo e confira 5 atitudes que ajudam a controlar a doença e são capazes de melhorar a qualidade de vida da pessoa diabética. Adotar uma alimentação mais saudável A principal medida para controlar o diabetes é melhorar a alimentação. É importante o consumo de alimentos in natura, como legumes, frutas e verduras, para controlar os açúcares no corpo. Em relação aos carboidratos, a recomendação é optar pelos integrais, como os que vêm de cereais. Na lista dos que devem ser evitados, estão, além dos doces, os alimentos industrializados, os ricos em farinha branca e gordura trans. Além de selecionar os alimentos, o ideal é comer mais vezes por dia e em porções menores, já que as refeições podem aumentar o índice glicêmico do corpo. Alimentando-se de forma fracionada e moderada, é possível evitar esse efeito colateral e não sofrer com os picos de glicose no sangue. Hidratar-se com frequência Além de hidratar, a água auxilia na remoção do excesso de glicose do sangue, já que ele acaba sendo eliminado pela urina. Vale lembrar que a sede excessiva é um dos sintomas clássicos que acompanham o diagnóstico do diabetes. Por isso, é preciso monitorar a glicemia regularmente para que o excesso de glicose no sangue não se prolongue por muito tempo e, com isso, alguns órgãos do corpo sejam afetados. Investir na prática regular de atividades físicas Fazer com que o organismo gaste mais energia regulariza os níveis de açúcar e promove a qualidade de vida. A prática regular de exercícios físicos ajuda a controlar o diabetes porque reduz os níveis de gordura no sangue, controla o peso, melhora a circulação sanguínea e ainda ajuda o coração a bombear o sangue de forma mais adequada. Antes de iniciar, porém, é recomendado conversar com o médico para saber quais medidas tomar em relação à alimentação e ao controle da insulina antes, durante e após os exercícios. Reduzir o consumo de álcool e eliminar o uso do cigarro A ingestão de álcool em excesso pode levar à hipoglicemia ou hiperglicemia no diabético, devido à sobrecarga do fígado, que é o responsável por regular o açúcar no sangue, e que, neste caso, também irá metabolizar o álcool. A nicotina, principal componente do cigarro, também pode interferir nos níveis de glicose no sangue, dificultando o controle da doença. Alguns estudos revelam, inclusive, que o tabagismo está diretamente relacionado ao surgimento do diabetes tipo 2. Manter o peso ideal Para conseguir regular de forma efetiva a glicemia, é fundamental manter o peso ideal, de acordo com a idade, o sexo e a altura. Pessoas diabéticas e que estão em sobrepeso ou obesidade podem ter o controle da glicemia prejudicado, além de apresentarem mais riscos para doenças do coração e acidente vascular cerebral (AVC). Em 26 e junho é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 9% dos brasileiros são diagnosticados com a doença. Soma-se a esses números aqueles que desconhecem o fato de terem essa condição. Embora conviver com a doença possa parecer desafiador num primeiro momento, há grandes chances dela ser controlada com cuidados incorporados à rotina. Desta forma, o diabético desfruta de bem-estar para aproveitar a vida com equilíbrio. Que tal ajudar as pessoas a conviverem com a diabetes? Compartilhe este conteúdo em suas redes sociais!

17 de junho

Por que prestar atenção à asma

Estima-se que uma em cada vinte pessoas sofra de asma, uma doença inflamatória de caráter crônico que acomete as vias aéreas dos pulmões. A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no mundo e com maior aumento de incidência nos últimos trinta anos. Também conhecida como asma brônquica ou bronquite asmática, a doença é caracterizada por sintomas como falta de ar, chiado e aperto no peito, tosse e dificuldade para respirar, que variam de intensidade ao longo do tempo. Quando ocorre uma crise de asma, as passagens de ar incham e se contraem, realizando movimentos contínuos de broncoespasmo. Assim, há um estreitamento no canal de ar, o que provoca desconforto e dificuldade para a respiração. As crises podem surgir em qualquer momento da vida, sendo mais comuns durante a infância e podendo se prolongar durante toda a vida. Porém, por meio de tratamentos contínuos e acompanhamento clínico adequado, os sintomas podem ser controlados e amenizados. Quer saber mais sobre a asma e por que ela merece atenção? Continue acompanhando esse conteúdo que traz mais detalhes sobre a doença. Causas A asma não é uma doença contagiosa. Ela é provocada por uma relação entre fatores genéticos e ambientais que influenciam seu aparecimento e também sua progressão. As crises de asma costumam ser desencadeadas a partir de alguns gatilhos: - obstrução nasal (nariz entupido); - mudanças no clima; - substâncias irritantes (fumo, poluição ou cheiros fortes); - contato com animais, mofo e poeira; - ingestão de determinados alimentos; - ansiedade; - estresse; - exercícios físicos em excesso. Diagnóstico O diagnóstico da asma é feito pelo médico por meio da observação dos sintomas e pode ser confirmado através da auscultação pulmonar e da realização de exames complementares, como a espirometria e testes de bronco-provocação. Gravidade e complicações A  gravidade da asma é classificada de acordo com a frequência e a intensidade dos sintomas, a função pulmonar antes de iniciar o tratamento e o nível de tratamento necessário para controlar a doença. Ainda não há cura conhecida para a asma, mas ela pode ser tratada e controlada. Quando não tratada corretamente, pode se tornar muito grave em termos sintomáticos, com agravamento irreversível da função respiratória e até risco de morte. Tratamento Além de evitar novas crises, o tratamento da asma possibilita melhora na qualidade de vida do indivíduo. Como se trata de uma doença crônica, o acompanhamento é feito por toda a vida. O tratamento da asma consiste no uso de remédios inalatórios e também em evitar o contato com os agentes que podem desencadear uma crise. Vale lembrar que o uso de qualquer medicamento deve ser feito mediante prescrição e acompanhamento médico. Uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos também são indicadas para o tratamento e controle da doença porque melhoram a capacidade cardíaca e respiratória do indivíduo. O convívio com a doença Uma pessoa com asma pode levar uma vida praticamente normal, desde que tome algumas medidas: - identifique o que provoca a crise e fique longe desses agentes; - coloque ao sol travesseiros, roupas de cama e colchões para evitar o crescimento de fungos e ácaros; - fique longe de carpetes, cortinas, tapetes e outros objetos que acumulam poeira; - evite usar perfumes; - mantenha distância de produtos de limpeza, cheiros fortes, fumaças e livros mofados; - não fume; - beba bastante água para umidificar as secreções; - pratique exercícios que fortalecem a musculatura respiratória; - controle a ansiedade, já que ela agrava a falta de ar durante as crises; - mantenha as mãos sempre limpas e higienizadas. Desta forma, é possível conviver com a asma e ter qualidade de vida. Para isso, é essencial buscar a ajuda de um médico que fará o diagnóstico da doença e indicará o tratamento adequado. Você sofre com a asma ou conhece alguém com a doença? 21 de junho é Dia Nacional de Controle da Asma. Faça parte desta campanha! Comece indicando essa leitura aos seus amigos por meio das redes sociais!

10 de junho

Quais os principais cuidados que os idosos requerem

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) mostram que a população está envelhecendo de forma rápida e intensa. As pessoas acima dos 60 anos representam mais de 14% da população total. Considerando que a expectativa de vida média tem aumentado – 79 anos para as mulheres e de 72 anos para os homens –, é preciso balancear a saúde, o bem-estar e a independência para que as pessoas tenham condições de um bom envelhecimento. Para manter a qualidade de vida e a saúde dos mais velhos, por mais independentes que eles sejam, é necessário que a família tenha atenção a muitos aspectos. Acompanhe os principais cuidados que podem tornar mais simples, saudável e segura a rotina dos idosos. Conheça as suas necessidades As necessidades de cada pessoa são individuais, então, é preciso primeiro conhecê-las para, a partir daí, suprir o que for preciso. Enquanto alguém pode demandar mais atenção nas questões médicas, outro alguém pode estar sentindo falta do convívio social. Proporcione acompanhamento médico Para prevenir doenças e tratar as já diagnosticadas, é fundamental fazer o acompanhamento com um geriatra, o médico especialista no cuidado com o idoso e o processo de envelhecimento. Depois dos 60 anos, o corpo passa por intensas mudanças, que devem ser compreendidas e, assim, fazer adequações às novas necessidades. Transforme a casa num ambiente seguro A casa deve ser o primeiro ponto de atenção para a segurança dos idosos. Muitas vezes, isso exige adaptações, como melhoria na iluminação, uso de tapetes antiderrapantes, instalação de corrimãos nas escadas e barras de apoio nos banheiros, remoção de objetos pontiagudos, entre outras. Respeite os limites Depois dos 60 anos, o corpo se transforma mental e metabolicamente. Por isso, é essencial respeitar o tempo e o espaço que os idosos precisam para realizar atividades rotineiras e estabelecer seus próprios limites. Muitas vezes, o excesso de zelo representa desrespeito aos desejos dos idosos e isso pode ser constrangedor do ponto de vista físico e/ou mental. Incentive a alimentação balanceada A boa alimentação é fundamental em todas as fases da vida. Para a saúde do idoso, que trabalha em outro ritmo, é ainda mais importante. Manter sempre um equilíbrio entre os grupos alimentares adequados e evitar excessos são recomendações gerais. A hidratação ao longo do dia também é fundamental. Estimule os exercícios físicos Para ajudar a manter o bem-estar do idoso, o recomendado é que também seja estimulada a adoção de uma atividade física simples, como caminhada, Pilates, tênis ou hidroginástica. A prática regular melhora a disposição para as ações cotidianas, ajuda a prevenir e tratar doenças e pode representar um momento de sociabilidade. Fique de olho na medicação Os esquecimentos e confusões são mais comuns nessa fase da vida. A necessidade do uso de medicamentos também. Portanto, se o idoso toma remédios, é importante estar atento aos horários e doses diárias para evitar o agravamento de doenças. Alguém da família ou um cuidador deve ficar responsável por isso. Cuide do circulo afetivo Os laços sociais, tão importantes durante toda a vida, tornam-se ainda mais especiais para os idosos, já que muitos deles passam a ter menos disposição para sair de casa. Pessoas próximas, como a família, os amigos e os vizinhos, podem promover essa confiança e apoio do círculo afetivo. Redobre a atenção As tarefas mais comuns podem se tornar desafiadoras para um idoso. Ele pode precisar de ajuda para fazer compras, preparar refeições, ir ao médico, cuidar da higiene pessoal, lidar com as finanças, entre outras. Assim, recomenda-se redobrar a atenção com os cuidados que eles exigem. Tenha paciência Para aceitar, respeitar e saber lidar com os limites do idoso, tanto físicos quanto mentais, é preciso ter paciência e dedicação. Esse processo é desafiador e exige muita observação e conversa, pois, ao mesmo tempo em que se deve valorizar a autonomia, também é preciso ter sensibilidade com as limitações próprias da idade. Você tem algum idoso na sua convivência? Já tinha notado a necessidade desses cuidados? Pois agora que já conhece, pode colocá-los em prática. Você também pode compartilhar esse conteúdo com seus amigos para montar uma rede de apoio aos idosos.

03 de junho

Tudo sobre o teste do pezinho

Obrigatório em todos os recém-nascidos, o teste do pezinho ajuda a diagnosticar algumas doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento do bebê, mas que não apresentam sintomas perceptíveis. As doenças triadas pelo teste do pezinho são passíveis de tratamento. Entretanto, algumas delas, quando não são diagnosticadas e tratadas de forma precoce, podem ocasionar deficiência intelectual e, em casos mais graves, levar à morte. Caso seja identificada alguma alteração no exame, o tratamento pode ser iniciado logo em seguida, evitando complicações e promovendo a qualidade de vida da criança. Com o objetivo de conscientizar o público e os profissionais de saúde sobre a relevância desse exame, 6 de junho foi instituído como o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Continue acompanhando esse conteúdo e entenda porque esse teste é tão importante. O que é o teste do pezinho? O exame – também conhecido como triagem neonatal – é simples, rápido e de caráter preventivo, feito no calcanhar do bebê. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido por meio de uma única punção, quase indolor. Quando fazer o teste? O teste do pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia do nascimento. Se, por algum motivo, o exame não for realizado neste período, deve ser feito em até 30 dias após o nascimento, pois esta é a única maneira de descobrir determinadas doenças a tempo de tratá-las e impedir o aparecimento de complicações. E se o resultado der positivo? O teste do pezinho é preliminar e, ao aparecer suspeita de alguma doença, pode haver necessidade de investigações mais aprofundadas. No caso de resultados positivos, a família é contatada para que sejam realizados exames mais específicos e, assim, possa ser confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado. Onde o teste é feito? No Brasil, desde 1992, o teste do pezinho é obrigatório e gratuito em todo o território nacional, por isso, é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Existem três versões disponibilizadas no país: uma básica e duas ampliadas. A versão oferecida pela rede pública é o teste básico. As versões ampliadas são encontradas apenas na rede privada. Quais são as doenças identificadas? Na versão básica, são identificadas seis doenças: Fenilcetonúria: alteração genética rara caracterizada pelo acúmulo do aminoácido fenilalanina no sangue. A doença pode afetar o cérebro e levar à deficiência mental. Hipotireoidismo congênito: doença causada pela ausência ou reduzida produção do hormônio da tireoide, o que provoca retardo neuropsicomotor acompanhado de lesões neurológicas irreversíveis, além de outras alterações corporais. Doença falciforme: problema genético caracterizado pela alteração na forma das células vermelhas do sangue, reduzindo a capacidade de transportar oxigênio para as várias partes do corpo e podendo provocar atraso no desenvolvimento de alguns órgãos. Hiperplasia adrenal congênita: faz com que a criança tenha deficiência de alguns hormônios e exagero na produção de outros, podendo provocar crescimento excessivo, puberdade precoce ou outros problemas físicos. Fibrose cística: doença crônica que atinge o sistema digestivo, o pâncreas e os pulmões, causando secreções pulmonares e má absorção intestinal. Também há aumento da viscosidade do muco, obstruindo as vias aéreas e causando infecções crônicas. Deficiência de biotinidase: problema congênito que impede o organismo de aproveitar a vitamina biotina, importante para a saúde do sistema nervoso. Os bebês podem apresentar convulsões, falta de coordenação motora, atraso no desenvolvimento e queda dos cabelos. Em que consiste o teste ampliado? O teste do pezinho ampliado identifica outras doenças não tão frequentes, mas que podem acontecer principalmente se a mulher tiver sofrido alguma alteração ou infecção durante a gravidez. O exame ampliado pode ajudar a identificar doenças como galactosemia, toxoplasmose congênita, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), sífilis, Aids, rubéola, herpes congênita, doença do citomegalovírus e doença de Chagas, entre outras. Como se pode notar, o teste do pezinho é um exame simples, porém de grande importância para garantir o desenvolvimento saudável da criança por permitir o tratamento precoce e a diminuição ou eliminação das sequelas associadas a essas doenças. Você gostou desse conteúdo? Aqui no blog tem muitas outras dicas de saúde. Não deixe de acompanhar!

30 de maio

Mitos e verdades sobre a doença celíaca

De uns anos para cá, muito tem se falado sobre a doença celíaca, um distúrbio de origem genética associado diretamente à ingestão de glúten, uma proteína presente em cereais como trigo, centeio, aveia, cevada e malte. A doença celíaca acontece quando o organismo não produz a enzima responsável por decompor essa proteína. Por isso, essa substância tem efeito tóxico sobre as células de defesa e desencadeia uma resposta inadequada do sistema imunológico, que passa a atacar o próprio organismo, causando um processo inflamatório. A inflamação ataca a parede do intestino e prejudica o seu funcionamento, dificultando ou impedindo que o organismo absorva os nutrientes dos alimentos, causando uma série de problemas: diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose e até câncer. A doença celíaca é envolvida em muitas controvérsias, o que acaba atrapalhando o diagnóstico e até o tratamento dessa disfunção do sistema imunológico. Apontamos, a seguir, alguns mitos e verdades para que você conheça melhor a doença. Doença celíaca é um tipo de alergia: mito Tanto a doença celíaca quanto as alergias alimentares são uma reação do sistema imunológico a um determinado alimento, porém existem diferenças importantes entre elas. Uma reação alérgica, por exemplo, acontece logo após o consumo ou exposição ao fator que ativa a ação desenfreada do sistema imunológico, já a doença celíaca não provoca nenhuma reação instantânea. Os danos são causados lentamente, de forma silenciosa e, muitas vezes, até mesmo assintomática. Ter um familiar celíaco é um fator de risco: verdade A doença celíaca é genética e costuma afetar várias pessoas da mesma família. Para compor o diagnóstico, no entanto, além da análise dos sintomas, são feitos exames de sangue e biópsia do intestino delgado. Outros fatores que podem aumentar o risco de doença celíaca são: Síndrome de Down, doenças da tireoide e diabetes tipo 1. Doença celíaca é o mesmo que intolerância ao glúten: mito Pessoas com sensibilidade ao glúten têm sintomas semelhantes aos de doença celíaca, mas os efeitos no organismo são diferentes. Na sensibilidade ao glúten, o corpo reage mal à proteína, mas o intestino não sofre danos. Já as pessoas que têm doença celíaca sofrem uma resposta autoimune ao glúten e ocorrem danos na parede do intestino e má absorção das vitaminas. A doença celíaca pode aparecer em adultos: verdade A doença celíaca pode se desenvolver em qualquer fase da vida, inclusive na terceira idade. Embora seja frequente em bebês, assim que acontece a introdução do glúten na dieta, algumas pessoas só têm os primeiros sintomas na vida adulta. A doença celíaca causa apenas sintomas digestivos: mito Embora sejam comuns as dores abdominais, constipações, gases, náuseas, perdas de peso e diarreias, muitos celíacos desenvolvem outros sintomas. Entre eles, estão lesões na boca, alterações de humor, menstruação irregular, dor nas articulações, anemia, cansaço, formigamento nas mãos e pés, e problemas de crescimento. A doença celíaca não tem cura: verdade Por ser uma condição autoimune, ou seja, uma distorção do funcionamento do próprio sistema de defesa do organismo, não há tratamento para a doença. Ela pode ser apenas controlada. Pessoas diagnosticadas com doença celíaca precisam evitar completa e permanentemente a ingestão de glúten, evitando que o intestino seja agredido. Todas as pessoas devem evitar o glúten: mito O glúten é um componente natural de alguns alimentos e tem um papel importante na nutrição, tanto que está presente em diversos cereais. Ele não é essencial para a vida, mas também não faz mal para pessoas que não têm doença celíaca e nem intolerância. Muitos produtos alimentícios contêm glúten: verdade Além do trigo, cevada, centeio e seus derivados, o glúten é adicionado a muitos produtos industrializados. Além dos pães, bolos e massas, o glúten está presente em molhos prontos, sopas instantâneas, patês enlatados, achocolatados, embutidos, entre outros. Devido ao malte, o glúten também faz parte da composição de muitas cervejas. Por isso, quem realmente não pode consumir glúten deve examinar cuidadosamente os rótulos dos produtos alimentícios. Você conhece pessoas que enfrentam esse problema? Então, agora que já tem mais conhecimento sobre a doença celíaca, compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais e ajude a esclarecer o assunto.

28 de maio

Tudo o que você precisa saber sobre a higienização das mãos

Lavar as mãos é uma medida essencial para reduzir a transmissão de doenças infecciosas e microrganismos resistentes, como vírus e bactérias. Isso porque a pele é um reservatório de diversos microrganismos que podem ser transferidos de um lugar para outro, por meio do contato direto – pele com pele – ou indireto – pele com superfícies, equipamentos ou objetos contaminados. Assim, as mãos são a principal via de transmissão desses microrganismos, pois ela é levada à boca, aos olhos e ao nariz. Portanto, lavar as mãos é a medida individual mais simples e barata de prevenir a propagação de infecções. Se antes essa ação já era indicada por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a pandemia do coronavírus, tornou-se um ato de extrema necessidade. Quer saber mais sobre a higienização das mãos? Continue acompanhando esse conteúdo! Como fazer a higiene das mãos? A higiene das mãos é um processo que promove a remoção de sujeira, suor, oleosidade e células mortas, com o objetivo de impedir a transmissão de microrganismos. Por isso, ensaboar e enxaguar rapidamente não é suficiente. O ritual completo leva cerca de 50 segundos. Para fazer a higiene das mãos de forma correta, é preciso utilizar uma quantidade de sabão suficiente para que a espuma cubra toda a superfície. A sequência é esfregar as mãos de 10 a 15 segundos, entre os dedos e também o dorso e o punho. Depois, é a hora do enxágue, com bastante água corrente, e da secagem, com um pano limpo, toalha individual ou descartável. Quando lavar as mãos? É importante lavar as mãos quando elas estiverem sujas, antes de se alimentar e preparar alimentos, após usar o banheiro, tossir, espirrar, assoar o nariz, brincar com animais e manusear o lixo, antes e após cuidar de ferimentos e visitar pessoas hospitalizadas e antes e depois de trocar as fraldas de bebês ou ajudar uma criança a usar o banheiro. No contexto da prevenção do Covid-19, também é importante lavar as mãos depois de visitar um espaço público, incluindo transporte público, mercados e locais de culto religioso, e também depois de tocar em superfícies fora de casa, incluindo dinheiro. O que usar para lavar as mãos? A lavagem das mãos pode ser feita com água e sabão. Vale lembrar que a temperatura da água não interfere: água fria e água morna são igualmente eficazes para matar germes e vírus. Para uma limpeza ainda maior, são utilizados agentes antissépticos, como o álcool 70%. Quando o assunto é higiene das mãos, o mais recomendado é que o álcool seja em gel ou espuma. É melhor lavar as mãos ou usar álcool em gel? Ambos são aliados importantes para a higienização das mãos e prevenção de doenças. Porém, o álcool não substitui uma cuidadosa lavada com água e sabão. De qualquer forma, o álcool 70% também possui eficácia na higienização e é conveniente em momentos em que não é possível lavar as mãos, como quando se está fora de casa, por exemplo. Como deve ser feita a secagem? Os germes se espalham mais facilmente pela pele úmida, então, secar as mãos completamente é um passo importante. Toalhas de papel ou panos limpos – o ideal é ter toalhas individuais – são eficazes para remover germes sem espalhá-los para outras superfícies. O que não usar para a higiene das mãos? Segundo as recomendações da Anvisa, não devem ser usados sabões e detergentes registrados como saneantes, já que a utilização desses produtos é destinada a objetos e superfícies. Para a compra dos produtos destinados à limpeza das mãos, é importante verificar se estão registrados na Anvisa e seguem as exigências específicas para cada produto. Você sabia que uma ação tão simples é também tão importante e cheia de detalhes? Pois agora você pode lavar as mãos corretamente e se proteger de doenças. Compartilhe esse conteúdo para que outras pessoas também adotem esse hábito da forma correta!

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