No Brasil, antes de 1988, os produtos dietéticos eram considerados medicamentos e controlados pela Vigilância Sanitária de Medicamentos. Eles eram comercializados apenas em farmácias e se resumiam basicamente a adoçantes dietéticos.
Depois disso, foi publicada a legislação brasileira sobre esse tipo de alimento e sua regulamentação ficou a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O crescimento desse comércio foi vertiginoso.
Apesar da expansão, porém, mais de 30 anos depois da regulamentação, ainda surgem dúvidas em relação a esses produtos e muitos consumidores não têm informações adequadas sobre eles.
Primeiramente, é preciso reforçar que os alimentos diet, também conhecidos como dietéticos, são aqueles produzidos industrialmente e não apresentam determinados ingredientes em sua composição.
O termo diet – do inglês que significa dieta – faz referência a alimentos indicados para quem tem alguma restrição alimentar ou mesmo uma disfunção metabólica que impede o consumo de determinados nutrientes, como açúcar, sódio, gordura, proteína, entre outros.
Nesta categoria, os alimentos sem açúcar são os mais comuns no mercado, mas não são os únicos. Quer saber mais sobre eles? A seguir, estão alguns mitos e verdades sobre os produtos diet.
Há diferença entre produtos diet e light: verdade
Os alimentos diet têm ingredientes retirados ou substituídos em sua composição, a fim de que se tornem adequados a determinadas dietas, mas eles não são indicados para pessoas que querem emagrecer. Já os alimentos light são uma versão modificada dos produtos tradicionais. Eles têm os componentes reduzidos e podem ser menos calóricos e mais saudáveis do que a versão original, portanto, podem ser recomendados para quem quer emagrecer.
Todas as pessoas podem fazer uso dos alimentos diet: mito
Os produtos diet foram desenvolvidos para um determinado público. Por exemplo, alimentos sem açúcar para os diabéticos, sem glúten para os celíacos e sem sal para os hipertensos, entre outros. Porém, isso não impede que pessoas que não pertencem a esses grupos não consumam os alimentos diet. Há, no entanto, uma ressalva: gestantes, lactentes e crianças devem evitar o uso de adoçantes artificiais que podem estar presentes em alguns desses alimentos.
Os refrigerantes light são dietéticos: verdade
Os rótulos de diversos refrigerantes foram modificados por conta de mudanças nas substâncias adoçantes, passando a usar o termo light em vez de diet. Porém, como o açúcar continua excluído da fórmula, os refrigerantes indicados como light ainda são considerados diet.
Todos os produtos diet têm poucas calorias: mito
Como a preocupação é a retirada total de algum nutriente, ele deve ser substituído por outro, que pode chegar a ter a mesma quantidade de calorias da versão normal ou até ser mais calórico. Esse é o caso do chocolate diet, uma vez que ele tem a quantidade de gordura aumentada para manter a constituição do produto.
A embalagem e o rótulo devem ser específicos: verdade
Como o termo diet faz referência à ausência de determinados nutrientes, não basta estar escrito “diet” na embalagem. É preciso especificar qual substância foi eliminada ou substituída na composição do alimento. Isso é muito importante para que o consumidor saiba exatamente o que está adquirindo.
Os diabéticos estão liberados para consumir produtos diet: mito
O diabético dever ter controle do açúcar consumido, assim como do carboidrato, já que ele se transforma, posteriormente, em glicose no organismo. Um produto diet, livre de açúcar, mas com alto teor de carboidrato, não é, portanto, indicado para os diabéticos.
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