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Tudo sobre o teste do pezinho

Obrigatório em todos os recém-nascidos, o teste do pezinho ajuda a diagnosticar algumas doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento do bebê, mas que não apresentam sintomas perceptíveis. As doenças triadas pelo teste do pezinho são passíveis de tratamento. Entretanto, algumas delas, quando não são diagnosticadas e tratadas de forma precoce, podem ocasionar deficiência intelectual e, em casos mais graves, levar à morte. Caso seja identificada alguma alteração no exame, o tratamento pode ser iniciado logo em seguida, evitando complicações e promovendo a qualidade de vida da criança. Com o objetivo de conscientizar o público e os profissionais de saúde sobre a relevância desse exame, 6 de junho foi instituído como o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Continue acompanhando esse conteúdo e entenda porque esse teste é tão importante. O que é o teste do pezinho? O exame – também conhecido como triagem neonatal – é simples, rápido e de caráter preventivo, feito no calcanhar do bebê. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido por meio de uma única punção, quase indolor. Quando fazer o teste? O teste do pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia do nascimento. Se, por algum motivo, o exame não for realizado neste período, deve ser feito em até 30 dias após o nascimento, pois esta é a única maneira de descobrir determinadas doenças a tempo de tratá-las e impedir o aparecimento de complicações. E se o resultado der positivo? O teste do pezinho é preliminar e, ao aparecer suspeita de alguma doença, pode haver necessidade de investigações mais aprofundadas. No caso de resultados positivos, a família é contatada para que sejam realizados exames mais específicos e, assim, possa ser confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado. Onde o teste é feito? No Brasil, desde 1992, o teste do pezinho é obrigatório e gratuito em todo o território nacional, por isso, é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Existem três versões disponibilizadas no país: uma básica e duas ampliadas. A versão oferecida pela rede pública é o teste básico. As versões ampliadas são encontradas apenas na rede privada. Quais são as doenças identificadas? Na versão básica, são identificadas seis doenças: Fenilcetonúria: alteração genética rara caracterizada pelo acúmulo do aminoácido fenilalanina no sangue. A doença pode afetar o cérebro e levar à deficiência mental. Hipotireoidismo congênito: doença causada pela ausência ou reduzida produção do hormônio da tireoide, o que provoca retardo neuropsicomotor acompanhado de lesões neurológicas irreversíveis, além de outras alterações corporais. Doença falciforme: problema genético caracterizado pela alteração na forma das células vermelhas do sangue, reduzindo a capacidade de transportar oxigênio para as várias partes do corpo e podendo provocar atraso no desenvolvimento de alguns órgãos. Hiperplasia adrenal congênita: faz com que a criança tenha deficiência de alguns hormônios e exagero na produção de outros, podendo provocar crescimento excessivo, puberdade precoce ou outros problemas físicos. Fibrose cística: doença crônica que atinge o sistema digestivo, o pâncreas e os pulmões, causando secreções pulmonares e má absorção intestinal. Também há aumento da viscosidade do muco, obstruindo as vias aéreas e causando infecções crônicas. Deficiência de biotinidase: problema congênito que impede o organismo de aproveitar a vitamina biotina, importante para a saúde do sistema nervoso. Os bebês podem apresentar convulsões, falta de coordenação motora, atraso no desenvolvimento e queda dos cabelos. Em que consiste o teste ampliado? O teste do pezinho ampliado identifica outras doenças não tão frequentes, mas que podem acontecer principalmente se a mulher tiver sofrido alguma alteração ou infecção durante a gravidez. O exame ampliado pode ajudar a identificar doenças como galactosemia, toxoplasmose congênita, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), sífilis, Aids, rubéola, herpes congênita, doença do citomegalovírus e doença de Chagas, entre outras. Como se pode notar, o teste do pezinho é um exame simples, porém de grande importância para garantir o desenvolvimento saudável da criança por permitir o tratamento precoce e a diminuição ou eliminação das sequelas associadas a essas doenças. Você gostou desse conteúdo? Aqui no blog tem muitas outras dicas de saúde. Não deixe de acompanhar!

Mitos e verdades sobre a doença celíaca

De uns anos para cá, muito tem se falado sobre a doença celíaca, um distúrbio de origem genética associado diretamente à ingestão de glúten, uma proteína presente em cereais como trigo, centeio, aveia, cevada e malte. A doença celíaca acontece quando o organismo não produz a enzima responsável por decompor essa proteína. Por isso, essa substância tem efeito tóxico sobre as células de defesa e desencadeia uma resposta inadequada do sistema imunológico, que passa a atacar o próprio organismo, causando um processo inflamatório. A inflamação ataca a parede do intestino e prejudica o seu funcionamento, dificultando ou impedindo que o organismo absorva os nutrientes dos alimentos, causando uma série de problemas: diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose e até câncer. A doença celíaca é envolvida em muitas controvérsias, o que acaba atrapalhando o diagnóstico e até o tratamento dessa disfunção do sistema imunológico. Apontamos, a seguir, alguns mitos e verdades para que você conheça melhor a doença. Doença celíaca é um tipo de alergia: mito Tanto a doença celíaca quanto as alergias alimentares são uma reação do sistema imunológico a um determinado alimento, porém existem diferenças importantes entre elas. Uma reação alérgica, por exemplo, acontece logo após o consumo ou exposição ao fator que ativa a ação desenfreada do sistema imunológico, já a doença celíaca não provoca nenhuma reação instantânea. Os danos são causados lentamente, de forma silenciosa e, muitas vezes, até mesmo assintomática. Ter um familiar celíaco é um fator de risco: verdade A doença celíaca é genética e costuma afetar várias pessoas da mesma família. Para compor o diagnóstico, no entanto, além da análise dos sintomas, são feitos exames de sangue e biópsia do intestino delgado. Outros fatores que podem aumentar o risco de doença celíaca são: Síndrome de Down, doenças da tireoide e diabetes tipo 1. Doença celíaca é o mesmo que intolerância ao glúten: mito Pessoas com sensibilidade ao glúten têm sintomas semelhantes aos de doença celíaca, mas os efeitos no organismo são diferentes. Na sensibilidade ao glúten, o corpo reage mal à proteína, mas o intestino não sofre danos. Já as pessoas que têm doença celíaca sofrem uma resposta autoimune ao glúten e ocorrem danos na parede do intestino e má absorção das vitaminas. A doença celíaca pode aparecer em adultos: verdade A doença celíaca pode se desenvolver em qualquer fase da vida, inclusive na terceira idade. Embora seja frequente em bebês, assim que acontece a introdução do glúten na dieta, algumas pessoas só têm os primeiros sintomas na vida adulta. A doença celíaca causa apenas sintomas digestivos: mito Embora sejam comuns as dores abdominais, constipações, gases, náuseas, perdas de peso e diarreias, muitos celíacos desenvolvem outros sintomas. Entre eles, estão lesões na boca, alterações de humor, menstruação irregular, dor nas articulações, anemia, cansaço, formigamento nas mãos e pés, e problemas de crescimento. A doença celíaca não tem cura: verdade Por ser uma condição autoimune, ou seja, uma distorção do funcionamento do próprio sistema de defesa do organismo, não há tratamento para a doença. Ela pode ser apenas controlada. Pessoas diagnosticadas com doença celíaca precisam evitar completa e permanentemente a ingestão de glúten, evitando que o intestino seja agredido. Todas as pessoas devem evitar o glúten: mito O glúten é um componente natural de alguns alimentos e tem um papel importante na nutrição, tanto que está presente em diversos cereais. Ele não é essencial para a vida, mas também não faz mal para pessoas que não têm doença celíaca e nem intolerância. Muitos produtos alimentícios contêm glúten: verdade Além do trigo, cevada, centeio e seus derivados, o glúten é adicionado a muitos produtos industrializados. Além dos pães, bolos e massas, o glúten está presente em molhos prontos, sopas instantâneas, patês enlatados, achocolatados, embutidos, entre outros. Devido ao malte, o glúten também faz parte da composição de muitas cervejas. Por isso, quem realmente não pode consumir glúten deve examinar cuidadosamente os rótulos dos produtos alimentícios. Você conhece pessoas que enfrentam esse problema? Então, agora que já tem mais conhecimento sobre a doença celíaca, compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais e ajude a esclarecer o assunto.

Tudo o que você precisa saber sobre a higienização das mãos

Lavar as mãos é uma medida essencial para reduzir a transmissão de doenças infecciosas e microrganismos resistentes, como vírus e bactérias. Isso porque a pele é um reservatório de diversos microrganismos que podem ser transferidos de um lugar para outro, por meio do contato direto – pele com pele – ou indireto – pele com superfícies, equipamentos ou objetos contaminados. Assim, as mãos são a principal via de transmissão desses microrganismos, pois ela é levada à boca, aos olhos e ao nariz. Portanto, lavar as mãos é a medida individual mais simples e barata de prevenir a propagação de infecções. Se antes essa ação já era indicada por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a pandemia do coronavírus, tornou-se um ato de extrema necessidade. Quer saber mais sobre a higienização das mãos? Continue acompanhando esse conteúdo! Como fazer a higiene das mãos? A higiene das mãos é um processo que promove a remoção de sujeira, suor, oleosidade e células mortas, com o objetivo de impedir a transmissão de microrganismos. Por isso, ensaboar e enxaguar rapidamente não é suficiente. O ritual completo leva cerca de 50 segundos. Para fazer a higiene das mãos de forma correta, é preciso utilizar uma quantidade de sabão suficiente para que a espuma cubra toda a superfície. A sequência é esfregar as mãos de 10 a 15 segundos, entre os dedos e também o dorso e o punho. Depois, é a hora do enxágue, com bastante água corrente, e da secagem, com um pano limpo, toalha individual ou descartável. Quando lavar as mãos? É importante lavar as mãos quando elas estiverem sujas, antes de se alimentar e preparar alimentos, após usar o banheiro, tossir, espirrar, assoar o nariz, brincar com animais e manusear o lixo, antes e após cuidar de ferimentos e visitar pessoas hospitalizadas e antes e depois de trocar as fraldas de bebês ou ajudar uma criança a usar o banheiro. No contexto da prevenção do Covid-19, também é importante lavar as mãos depois de visitar um espaço público, incluindo transporte público, mercados e locais de culto religioso, e também depois de tocar em superfícies fora de casa, incluindo dinheiro. O que usar para lavar as mãos? A lavagem das mãos pode ser feita com água e sabão. Vale lembrar que a temperatura da água não interfere: água fria e água morna são igualmente eficazes para matar germes e vírus. Para uma limpeza ainda maior, são utilizados agentes antissépticos, como o álcool 70%. Quando o assunto é higiene das mãos, o mais recomendado é que o álcool seja em gel ou espuma. É melhor lavar as mãos ou usar álcool em gel? Ambos são aliados importantes para a higienização das mãos e prevenção de doenças. Porém, o álcool não substitui uma cuidadosa lavada com água e sabão. De qualquer forma, o álcool 70% também possui eficácia na higienização e é conveniente em momentos em que não é possível lavar as mãos, como quando se está fora de casa, por exemplo. Como deve ser feita a secagem? Os germes se espalham mais facilmente pela pele úmida, então, secar as mãos completamente é um passo importante. Toalhas de papel ou panos limpos – o ideal é ter toalhas individuais – são eficazes para remover germes sem espalhá-los para outras superfícies. O que não usar para a higiene das mãos? Segundo as recomendações da Anvisa, não devem ser usados sabões e detergentes registrados como saneantes, já que a utilização desses produtos é destinada a objetos e superfícies. Para a compra dos produtos destinados à limpeza das mãos, é importante verificar se estão registrados na Anvisa e seguem as exigências específicas para cada produto. Você sabia que uma ação tão simples é também tão importante e cheia de detalhes? Pois agora você pode lavar as mãos corretamente e se proteger de doenças. Compartilhe esse conteúdo para que outras pessoas também adotem esse hábito da forma correta!

A importância do uso racional de medicamentos

Para muitas pessoas é comum tomar um comprimido em busca de alívio instantâneo para uma dor de garganta, uma febre, uma dor no corpo ou qualquer outro desconforto que parece não exigir muita atenção no dia a dia. Essa atitude de tomar um medicamento sem controle ou prescrição médica, porém, não é tão inofensiva quanto parece. O assunto é tão sério que, a fim de combater a automedicação e o uso indevido de medicamentos, foi instituído o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado em 5 de maio. No Brasil, o consumo indiscriminado de medicamentos é preocupante. Um estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) revela que o país é o terceiro maior consumidor de ansiolíticos benzodiazepínicos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Esses são os medicamentos mais utilizados no combate a sintomas como ansiedade, agressividade, convulsões e insônia, entre outros. Apesar da segurança e da importância deles, o crescimento repentino e exagerado do consumo é alarmante. Além disso, segundo o Conselho Federal de Farmácia, 77% dos brasileiros admitem que se automedicam, sendo que os remédios mais utilizados são os relaxantes musculares e os analgésicos. A automedicação sem orientação de um profissional da saúde representa um risco à saúde da população. Quer saber mais sobre a seriedade desse tema? Acompanhe as explicações a seguir. O que é o uso racional de medicamentos? A Organização Mundial da Saúde (OMS) define, em linhas gerais, que o medicamento precisa ser ingerido na dose adequada, durante um período determinado e com o menor custo possível. Portanto, a automedicação que leva ao consumo inadequado – algumas vezes insuficiente, outras vezes em excesso –, assim como a utilização simultânea de remédios sem o acompanhamento médico ou farmacêutico caracterizam o uso irracional de medicamentos. Como praticar o uso racional de medicamentos? A primeira atitude é levar um estilo de vida saudável como forma de prevenção de doenças, evitando, assim a necessidade de usar medicamentos. Ainda no que diz respeito à prevenção, é importante manter o calendário de vacinas em dia, protegendo o organismo de algumas doenças.   Além, desses hábitos, é essencial não usar medicamentos sem recomendação médica ou farmacêutica, respeitar as indicações de uso e evitar a sobreposição de medicamentos. Quais são os benefícios do uso racional de medicamentos? Os medicamentos servem para auxiliar na melhora da saúde. Portanto, devem ser usados adequadamente para não provocar um efeito  colateral indesejado, uma intoxicação ou um subefeito, mascarando os sintomas. Um dos grandes benefícios do uso controlado de medicamentos é evitar a chamada resistência antimicrobiana. Além disso, ao não exagerar na dose e seguir sempre as prescrições, a pessoa evita que o seu organismo tenha uma resposta ineficiente aos tratamentos realizados. O que é a resistência antimicrobiana? É um dos principais problemas do uso irracional de medicamentos. O uso indiscriminado de antibióticos faz com que as bactérias se alterem, tornando-se resistentes aos medicamentos. Como resultado, os tratamentos padronizados se tornam ineficazes, as infecções persistem e podem se espalhar para outras pessoas. A OMS estima que pelo menos 700 mil pessoas morram por ano devido a doenças resistentes a medicamentos antimicrobianos. Por que muitas pessoas são intoxicadas por medicamentos? Por conta do consumo exagerado. Isso acontece por vários fatores, como o hipocondrismo – conhecida popularmente como “mania de doença” –, a falta de atenção ao ler a bula, a falta de informações sobre a correta utilização do medicamento e suas interações com outras substâncias, o exagero na dose da medicação, o uso indiscriminado de medicamentos ou a automedicação, a falta de atenção na validade do medicamento, o armazenamento incorreto, o uso de medicamentos que não tem uso liberado no país, a indisciplina com horários ao ingerir medicamentos, entre outros. Vale reforçar que cada corpo possui uma reação diferente ao medicamento, por isso é importante procurar profissionais da saúde habilitados a orientar e acompanhar o correto uso. Gostou de saber sobre esse tema? Fique atento ao nosso blog. Aqui, você encontra os mais diversos conteúdos relacionados à saúde!

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