Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 190 mil pacientes morrem anualmente desse mal no Brasil. Um dos motivos é o negligenciamento dos sinais de desenvolvimento de um tumor e os consequentes diagnósticos tardios. Portanto, não ignorar os sinais e saber identificar os principais sintomas ligados à doença é extremamente importante. Afinal, se descoberta na fase inicial, as chances de cura aumentam significativamente. O câncer pode acometer qualquer pessoa, em qualquer fase da vida e provoca um crescimento desordenado de algumas células, que podem comprometer o funcionamento de algum órgão. Esse crescimento desordenado pode acontecer de forma rápida e os sintomas aparecerem rapidamente ou poder ser mais lento e os sintomas demorarem a surgir. Por isso, listamos alguns sinais que podem estar relacionados a um câncer e que devem ser observados com atenção. De qualquer forma, vale lembrar só o médico, munido de exames, é capaz de diagnosticar a doença. Emagrecimento não intencional O câncer costuma causar perda de apetite, mas o paciente pode perder peso e massa muscular mesmo sem diminuir a ingestão de alimentos. Isso acontece porque o tumor utiliza parte da energia do corpo para se desenvolver. Cansaço excessivo Muitas pessoas que estão desenvolvendo câncer apresentam anemia ou perda de sangue, o que ocasiona diminuição dos glóbulos vermelhos e a redução de oxigênio no sangue, causando esgotamento intenso mesmo em pequenas tarefas. Dores persistentes Dependendo da localização do tumor, ele pode apertar os nervos enquanto cresce, provocando desconforto e dor. Na maioria dos casos, o alívio não vem com o repouso. São dores persistentes que só cedem com analgésicos fortes. Anemia As células tumorais produzem substâncias que agem na medula óssea, inibindo a produção de glóbulos vermelhos, o que leva à anemia. Ela também pode ser provocada por perda de sangue (mesmo que pequena, pode ser constante). Alterações nas fezes e na urina Variações bruscas nas fezes ou grandes alterações no padrão intestinal, além de barriga inchada e sangue nas fezes, exigem atenção, assim como alterações na urina. Pacientes que estão desenvolvendo câncer podem ter dor ao urinar, urina com sangue e vontade de urinar com mais frequência. Lesões ou manchas de pele O câncer torna o sistema imune mais fraco, provocando a diminuição das plaquetas que ajudam a cicatrizar lesões. Assim, as feridas de cicatrização lenta podem indicar câncer em fase inicial. Manchas escuras, pele amarelada, manchas vermelhas ou roxas com bolinhas e pele áspera também podem ser provocadas pelo câncer. Sangramento Um tumor maligno provoca hemorragias, úlceras e baixa coagulação do sangue, tornando-o ralo e escorrendo com facilidade. A hemorragia pode ocasionar sangue na tosse, nas fezes, na urina ou no mamilo, por exemplo. O sangramento vaginal fora do período menstrual, durante a menopausa ou após relação sexual também pode ser sinal de câncer. 8. Caroços e nódulos Nódulos ou caroços podem surgir em qualquer região do corpo, como mama, tireoide, próstata ou testículos. Também pode ocorrer inchaço da barriga, devido ao aumento do fígado, do baço e do timo e inchaço das ínguas localizadas nas axilas, virilhas e pescoço, por exemplo. Esses sinais podem estar presentes em diversos tipos de câncer. Dificuldade para engolir A dificuldade para engolir – ou disfagia – é um sintoma comum de câncer do esôfago e, geralmente, é progressiva. Além da dificuldade para engolir alimentos sólidos, o paciente também costuma apresentar crises de engasgo e queimação no peito. Rouquidão e tosse persistentes Ter tosse persistente, falta de ar e voz rouca – um sinal de lesão das cordas vocais – pode ser um sinal de câncer de pulmão, de laringe ou tireoide, por exemplo. Tosse seca persistente, acompanhada de dor nas costas, falta de ar e cansaço intenso, pode indicar câncer de pulmão. Vale reforçar que muitos desses sintomas são provocados por outras doenças. Portanto, a consulta médica e a investigação das causas são estritamente necessárias. Se os exames indicarem algum tipo de câncer, o tratamento adequado é iniciado. Agora que você sabe quais são os principais sinais de câncer, pode compartilhar esse post em suas redes sociais para que outras pessoas possam se cuidar também!
“Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. É com esse lema que a campanha Fevereiro Roxo promove, durante todo o mês, a conscientização sobre o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. As três doenças são diferentes, mas todas apresentam sintomas que debilitam o paciente no dia a dia e nenhuma tem cura, por isso a importância de controlar os sintomas e buscar a qualidade de vida, mesmo portando alguma delas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, há cerca de 65 mil pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) no Brasil, sendo a maioria mulheres. Esses números indicam que uma a cada 1.700 mulheres no país tem a doença. O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, mas apresenta uma incidência maior nas mulheres, principalmente entre os 15 e 45 anos, e em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. O índice é três vezes maior em mulheres negras. Trata-se de uma doença inflamatória de origem autoimune, ou seja, ocorre quando o próprio sistema imunológico passa a atacar órgãos e tecidos do corpo por engano. Assim como a maioria das doenças autoimunes, o lúpus é crônico. A doença pode ser dividida em quatro tipos: - Lúpus Sistêmico: a forma mais comum, que compromete vários órgãos ou sistemas do corpo, - Lúpus Discoide: a inflamação é limitada à pele, - Lúpus induzido por drogas : a inflamação é temporária, causada por algumas substâncias ou medicamentos, - Lúpus neonatal: condição rara e temporária que afeta filhos de mulheres com lúpus. No geral, a doença pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, cérebro, entre outros, causando fadiga, febre, perda de peso, queda de cabelo, dor nas articulações, entre diversos outros sintomas. Como já mencionado acima, o lúpus também pode acometer somente a pele, com o chamado “rash cutâneo”, uma vermelhidão no rosto em forma de borboleta atingindo as bochechas e a ponta do nariz. Isso piora com a luz do sol e afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. Outros sintomas dependem da parte do corpo afetada e eles podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. A maioria dos pacientes com lúpus apresenta sintomas moderados, que surgem esporadicamente, em crises. Porém, esses sintomas podem ser extremamente dolorosos, tanto que o lúpus é a principal causa de internação hospitalar entre as doenças reumáticas. Não existe nenhum teste específico para diagnosticar o lúpus e os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, além de mudarem com o passar de tempo. O diagnóstico, então, é feito pela combinação de sintomas encontrados no exame físico, testes de sangue e de urina. Embora não exista a cura, o lúpus pode ser tratado a fim de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença. Hoje, com acompanhamento e tratamento adequados, de 80% a 90% das pessoas com lúpus pode ter uma vida normal. Você tem ou conhece alguém que tem lúpus? Já sabia das particularidades da doença? Deixe aqui seus comentários e compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais!
O Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, foi instituído com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do exame que detecta alterações na mama. A mamografia é uma radiografia do tecido mamário, feita por um equipamento de raio-X chamado mamógrafo, capaz de identificar lesões nos estágios iniciais, em particular o câncer em estágio precoce, antes de se tornar palpável. Na mamografia, podem se encontrados pequenos nódulos, com tamanho de um milímetro, até três anos antes da pessoa senti-los. A detecção e o diagnóstico precoce de um câncer de mama podem diminuir as chances de morte da paciente em torno de 70%. Por isso, a campanha e o exame são tão importantes. Mesmo diante da ampla abordagem do assunto e do incentivo à mamografia, ainda existem muitas dúvidas. Então, a seguir, destacamos alguns mitos e verdades relacionados à mamografia. Mulheres a partir dos 40 anos devem fazer mamografia anualmente: verdade O câncer de mama ocorre com mais frequência nas mulheres a partir dos 40 anos, por isso, a realização do exame periódico nessa faixa etária é indispensável. Mulheres que têm fatores de risco para o câncer podem começar a fazer o exame mais cedo, a partir dos 35 anos. As mais jovens podem prevenir o câncer de mama realizando outros exames, de acordo com orientação médica. O exame pode ser dolorido: verdade Para fazer o exame, é preciso comprimir a mama, o que causa dor em algumas pacientes. Porém, nem todas sentem esse desconforto, pois depende da sensibilidade individual. De qualquer forma, a dor é tolerável e o exame é breve. Mulheres com silicone não podem fazer mamografia: mito O silicone não prejudica o exame, nem o exame causa danos à prótese. A paciente deve apenas informar ao médico e ao profissional que realiza o procedimento para que ele posicione adequadamente as mamas no aparelho e, assim, as imagens sejam captadas da melhor forma possível. O ultrassom da mama também pode detectar nódulos e tumores: verdade O ultrassom não é um exame obrigatório no rastreamento, mas pode ser usado para o diagnóstico em casos de suspeita médica. Além dele, a ressonância magnética das mamas também pode ser usada em casos mais específicos, como em rastreamento do tumor e avaliação da mama em pessoas que já tiveram câncer. A radiação da mamografia prejudica a saúde: mito O aparelho de raio-X utilizado na mamografia emite radiação, mas ela não é perigosa se realizada conforme as orientações médicas e com controle de qualidade adequado. Assim, o risco associado à exposição da radiação é mínimo, principalmente quando comparado com o benefício que pode ser obtido. É possível fazer a mamografia menstruada: verdade A menstruação não é um impeditivo para o exame, mas é recomendado evitar a semana que antecede esse período porque a mama fica mais inchada e isso pode acentuar a dor. O autoexame substitui a mamografia: mito O autoexame das mamas deve fazer parte da rotina das mulheres e é apenas o primeiro passo para prevenir o câncer de mama. Caso perceba algum cisto ou nódulo, o passo seguinte é procurar um mastologista ou ginecologista para fazer um exame clínico e investigar detalhadamente. Mamas densas podem exigir outros exames: verdade A mamografia pode não ser tão eficaz na detecção de nódulos ou lesões cancerosas em mamas densas, mas também não é inútil. Se a mamografia não está clara em função das mamas densas, poderá ser feito um segundo exame de imagem, por exemplo, ultrassom ou tomossíntese. A mamografia é um exame caro: mito O exame pode ser feito gratuitamente pelo SUS e, atualmente, é coberto obrigatoriamente por todos os convênios e planos de saúde. Homens também podem fazer mamografia: verdade Os homens também podem precisar fazer esse exame, mas ele só é solicitado quando o paciente apresenta alguma queixa, como um nódulo. Por ser uma doença rara nos homens, não existe a necessidade de rastreamento. Agora que você tem mais informações sobre a mamografia, já sabe que o exame é extremamente importante. Compartilhe essas informações nas suas redes sociais para que outras pessoas também se conscientizem disso!
O Alzheimer é uma das doenças abordadas na campanha Fevereiro Roxo, que também conscientiza a população sobre o lúpus e a fibromialgia. As três doenças apresentam sintomas que debilitam o paciente no dia a dia e nenhuma tem cura, mas todas podem ser controladas. O aumento da longevidade gera diversos impactos e, entre as demências que surgem na idade avançada, está o Alzheimer, uma doença que gera consequências para o paciente e seus familiares. Apesar de ocorrer em idades mais avançadas, o Alzheimer tem um longo processo de evolução até apresentar os primeiros sintomas e, depois de se estabelecer, não tem cura. Por isso, é importante tomar cuidados tanto para se prevenir desde cedo quanto para evitar os avanços da doença. O Alzheimer é caracterizado pela atrofia e degeneração lenta e progressiva do cérebro, o que acaba afetando as funções cognitivas, especialmente a memória. Em casos mais avançados, também afeta a locomoção, a ingestão de alimentos e a comunicação. Para o diagnóstico da doença de Alzheimer, devem ser realizados exames físicos e neurológicos, com uma análise detalhada do histórico e dos sintomas apresentados pelo paciente. A doença está associada a fatores genéticos, ou seja, se existem casos na família, as chances de um descendente ter Alzheimer são mais elevadas. Porém, fatores ambientais e o estilo de vida são determinantes para que a doença se desenvolva ou não. Assim, para fazer a prevenção do Alzheimer, especialmente em casos de histórico da doença na família, existem alguns cuidados que ajudam a atrasar seu surgimento. A recomendação é que essas medidas de prevenção sejam tomadas o quanto antes para evitar as consequências no futuro. Continue acompanhando e veja algumas sugestões para colocar em prática na sua rotina: Cuidar da saúde geral Os exames de rotina são fundamentais para monitorar alguns parâmetros, como os níveis de colesterol, o índice de glicose e a pressão arterial. Descompassos nesses índices estão associados à morte de neurônios, perda da memória, problemas cognitivos e demência. Desta forma, podem contribuir para o desenvolvimento do Alzheimer. Estimular o cérebro Manter o cérebro sempre ativo, com atividades que estimulam o raciocínio e a memória, é uma das principais maneiras de prevenir do Alzheimer e evitar que a doença avance. A formação intelectual também é muito importante para diminuir os riscos de apresentar sintomas de Alzheimer. Manter os problemas psicológicos sob controle Problemas psicológicos, como o estresse e a ansiedade03, por exemplo, afetam diretamente o cérebro, produzindo hormônios maléficos. As pesquisas também indicam que pessoas com depressão têm maior risco de desenvolver Alzheimer. Dormir bem Além de recuperar o organismo a cada dia, dormir pelo menos oito horas por noite ajuda a regular o funcionamento do cérebro, aumentando a capacidade de pensar, de guardar informação e de resolver problemas, prevenindo o surgimento de demências. Ter uma alimentação balanceada Os médicos recomendam a chamada dieta do Mediterrâneo, que conta com um cardápio repleto de frutas, verduras, peixes, azeite e cereais, além do consumo moderado de vinho. Esses alimentos são ricos em antioxidantes que protegem o cérebro de radicais livres. Fazer exercícios físicos Praticar atividade física faz bem para a saúde geral e também ajuda na prevenção do Alzheimer. Fazer exercício físico regularmente pode diminuir até 50% as chances de desenvolver a doença. O recomendado é fazer 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana. Controlar o peso Evitar o excesso de peso está longe de ser apenas uma questão estética. O sobrepeso e a obesidade estimulam a degeneração do cérebro, que encolhe e fica mais propenso a sofrer com os processos de demência. Agora que você já sabe as principais maneiras de prevenir o Alzheimer, já pode colocá-las em prática. Gostou de saber como evitar a doença de Alzheimer? Você também pode conferir aqui no blog outros conteúdos tão interessantes quanto este e compartilhar com seus amigos.