Pouca gente sabe o que verdadeiramente acontece em um hospital, principalmente, que profissionais das mais diversas áreas estão envolvidos para o seu perfeito funcionamento.
O termo hospital vem do latim “hospitalis” e significa um lugar de hospitalidade e de abrigo a viajantes, estrangeiros e, principalmente, enfermos.
Para cuidar desses enfermos, há uma série de trabalhadores que se dedicam com afinco para prestar assistência à saúde de maneira eficaz e eficiente, independente do porte e do perfil da instituição.
Desta forma, o pleno funcionamento de um hospital depende de diversos processos e padrões para que tudo seja mantido em ordem e a assistência seja prestada de maneira igualitária a todos que precisam de um atendimento.
Listamos, a seguir, 7 curiosidades que envolvem um hospital. Não deixe de conferir!
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Antigamente, os hospitais eram administrados por sacerdotes
No Ocidente, os primeiros hospitais surgiram na Roma Antiga e eram administrados por sacerdotes. Aos poucos, os médicos foram assumindo esse papel.
Por muito tempo, os hospitais pertenceram exclusivamente às ordens religiosas, mas, a partir do Renascimento, passaram a ser geridos por autoridades municipais e se transformaram em locais de atuação dos médicos.
Alguns hospitais ainda estão ligados a igrejas, mas os médicos assumiram completamente os cuidados com os pacientes.
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Um hospital é uma grande empresa, com diversos departamentos
A função principal de um hospital é oferecer serviços de saúde e, para que isso aconteça, diversas outras áreas entram em ação.
A gestão de um hospital envolve administração, medicina, hotelaria, nutrição, sistema financeiro, marketing, laboratórios, serviço social, entre outras áreas que compõem as equipes multiprofissionais e multidisciplinares.
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A limpeza hospitalar é mais complexa do que se imagina
Em um hospital, limpar significa remover a sujeira, os detritos e os derramamentos, mas os cuidados devem ser ainda mais precisos.
Os processos também incluem a descontaminação, que é a remoção de sujeira microbiana, e a esterilização, que consiste em erradicar totalmente os micróbios presentes na superfície de itens.
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Um hospital envolve muitos números
Na gestão hospitalar, os indicadores são fundamentais par avaliar o andamento do hospital, identificar falhas, implementar mudanças e analisar se as medidas tomadas estão surtindo os efeitos desejados.
Enfim, os indicadores são fundamentais no gerenciamento geral do hospital como instrumentos para avaliação dos serviços prestados e para controle de recursos e de custos.
Esses indicadores incluem censo médio diário, taxa de ocupação hospitalar, tempo médio de permanência, relação de funcionários por leito, sem falar nas contas do sistema financeiro, entre muitos outros números.
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Alguns pacientes têm prioridade de atendimento
Em um hospital, não pode haver tratamento diferenciado para cliente de qualquer plano de saúde nem pode haver prioridade de atendimento a clientes particulares.
Porém, algumas pessoas têm prioridade garantida no atendimento: gestantes, lactantes crianças até cinco anos, pessoas com mais de 65 anos, casos de urgência e de emergência.
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O porte do hospital é definido de acordo com a capacidade de operação
Os hospitais de pequeno porte são aqueles que possuem a capacidade de operação de até 50 leitos.
Os que têm entre 50 e 150 leitos são considerados de médio porte e os que atuam com capacidade de operação entre 150 e 500 leitos são de grande porte.
Acima de 500 leitos, é considerado um hospital de capacidade extra.
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O número de leitos de UTI é satisfatório, mas não equilibrado
Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, a relação ideal é de 1 a 3 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes.
De acordo com um levantamento feito em janeiro deste ano, o Brasil tem 45.848 leitos de UTI, o que representa a proporção de 2,2 leitos, ou seja, um índice satisfatório.
Do total de leitos, 22.844 são do Sistema Único de Saúde (SUS) e 23.004 fazem parte do sistema de saúde privado. Analisando mais detalhadamente e segmentando os dados, o SUS tem média de 1,4 leitos para cada 10 mil habitantes, contra 4,9 da rede privada.
O número continua dentro das recomendações, mas representa um desequilíbrio nas contas.
Gostou de saber mais sobre o funcionamento de um hospital? Conte aqui o que mais chamou a sua atenção!