As refeições servidas nos hospitais carregam a fama de não terem sabor. Muitos pacientes e acompanhantes reclamam do que é oferecido, mas se esquecem de levar em consideração alguns fatores.
O primeiro deles é que, realmente, a comida servida nos hospitais tem pouco tempero porque respeita as restrições clínicas de maneira bastante rígida. A segunda é que, em muitos casos, o apetite, o olfato e o paladar do paciente podem estar afetados pela doença e pelo tratamento.
Uma coisa é certa: a alimentação dos hospitais fornece todos os nutrientes que o organismo do paciente precisa para se recuperar e está associada à medicação e ao tratamento corretos.
Além disso, os hospitais têm se esforçado cada vez mais para incorporar o conceito de gastronomia nos pratos servidos. Eles passaram a se preocupar ainda mais com a qualidade da comida servida aos pacientes e estão investindo em melhorias neste setor.
Neste conteúdo, você vai ver alguns mitos e verdades sobre a comida de hospital.
Todos os pacientes recebem a mesma comida: mito
A dieta no hospital é adequada às condições de saúde de quem está internado, garantindo que o paciente receba todos os nutrientes necessários. As equipes médica e de nutrição clínica trabalham juntas para definir qual dieta é melhor para o paciente.
Existe uma equipe responsável pela alimentação hospitalar: verdade
Profissionais de nutrição clínica e equipe médica trabalham juntos para que todas as vitaminas e nutrientes estejam presentes na alimentação do paciente hospitalizado e, assim, ele possa se recuperar da melhor forma possível.
Quem está hospitalizado pode ser presenteado com suas comidas preferidas: mito
É preciso respeitar as regras de alimentação hospitalar, considerando que ela está adequada ao estado de saúde do paciente. Amigos e familiares não devem querer agradá-lo com comidas especiais enquanto ele está internado.
É importante ter vitamina A na comida de hospital: verdade
A vitamina A ajuda na cicatrização e no funcionamento dos sistemas respiratório, digestivo e urinário. Esses sistemas são de grande importância para defender o organismo contra infecções.
No Brasil, todas as dietas incluem arroz e feijão: mito
As dietas gerais e brandas incluem a dupla mais consumida no país, porém, as dietas pastosas, leves ou líquidas são mais restritivas. Nesses casos, os pacientes, geralmente, têm mais dificuldade de mastigação e necessitam de cardápios adequados a seus casos.
Alguns pacientes só podem ingerir líquido: verdade
Pacientes hospitalizados que estejam com problemas de mastigação e que precisam de hidratação recebem uma dieta líquida, preparada à base de caldos e de sucos.
A comida de hospital é parecida no mundo todo: mito
O que há de comum é que a maioria dos países inclui o arroz e também sempre oferece uma sobremesa no cardápio geral, mas a comida de hospital, geralmente, reflete os hábitos alimentares locais. Há lugares, inclusive, que servem pizza, hambúrguer e batata frita no cardápio dos pacientes e convalescentes.
As vitaminas ajudam evitar infecções: verdade
Assim como a vitamina A, já citada, a vitamina C auxilia na defesa do organismo contra infecções, além de agira na contenção de hemorragias. Já o zinco, por exemplo, diminui o tempo de resposta do organismo às infecções.
Agora que você sabe todos os cuidados envolvidos na alimentação dos pacientes, pode ajudar a desmistificar o conceito de que a comida oferecida é sem graça.
Mais importante é entender que a refeição é balanceada e adequada ao paciente e que esta é uma ferramenta fundamental na sua recuperação.
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