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Saiba tudo sobre a doação de sangue

O sangue é um composto de células que leva oxigênio a cada parte do corpo, defende o organismo de infecções e participa da coagulação, entre outras funções. Desta maneira, é impossível viver sem sangue e também é impossível substituí-lo. Por isso, é tão importante que as pessoas saudáveis doem sangue: elas podem salvar a vida de alguém que está precisando. O Ministério da Saúde reforça periodicamente a importância da cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue para que os estoques sejam mantidos abastecidos, disponíveis sempre que alguém precisar. O procedimento para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Vale lembrar que a quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação é imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, 5 litros de sangue. Em cada doação, o máximo de sangue retirado é de 450 ml. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.   Quem precisa de sangue? Todo mundo, mas precisam de doação pessoas com doenças crônicas graves, como doença falciforme e talassemia, pacientes feridos em situações de emergência ou calamidades e também quem se submete a determinados procedimentos e intervenções médicas.   Quem pode doar? Pessoas entre 16 e 69 anos, que pesem mais de 50 kg. Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Aos demais, é necessário apenas apresentar documento oficial com foto. Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só podem doar sangue se já tiverem feito isso antes dos 60 anos.   Quem não pode doar? Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente. Esse também é o caso de quem fez tatuagem ou colocou piercing nos últimos 12 meses, assim como quem passou por transfusão de sangue no último ano. Quem fez exames ou procedimentos com utilização de endoscópio também deve esperar seis meses para doar.   Estão impedidos definitivamente de doar sangue os usuários de drogas ilícitas injetáveis, quem já teve malária, quem passou por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade e também quem teve doenças transmissíveis pelo sangue, como hepatites B e C, AIDS, doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de chagas.   Como doar sangue? Para doar, basta procurar as unidades de coleta de sangue para checar se você atende aos requisitos necessários e que não tem nenhum impeditivo temporário ou definitivo. Além de estar em bom estado de saúde, para doar sangue é preciso estar alimentado (evitando alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação de sangue) e ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas.   O doador corre algum risco? Não há riscos para o doador, porque nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação. O organismo repõe o volume de sangue doado nas primeiras 24 horas após a doação.   Quanto tempo leva o procedimento? O procedimento todo – que inclui cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica e coleta do sangue – leva cerca de 40 minutos. Quantas doações podem ser feitas? Os homens podem doar de dois em dois meses, com o total máximo de quatro doações em um ano. As mulheres podem doar de três em três meses, com o total máximo de três doações anuais.   Quais os cuidados após a doação? Depois do procedimento, é recomendado fazer um pequeno lanche e se hidratar. Inclusive, é importante aumentar a ingestão de água. As bebidas alcoólicas devem ser evitadas por 12 horas e os cigarros por, pelo menos, duas horas. Também é recomendado evitar esforços físicos exagerador por pelo menos 12 horas.   Viu como um simples gesto de amor e solidariedade pode ajudar outras pessoas? Faça sua parte! Vá ao hemocentro mais próximo e doe sangue regularmente. Compartilhe esse conteúdo em suas redes sociais e estimule outras pessoas a fazer parte desta corrente do bem.

7 curiosidades sobre um hospital

Pouca gente sabe o que verdadeiramente acontece em um hospital, principalmente, que profissionais das mais diversas áreas estão envolvidos para o seu perfeito funcionamento. O termo hospital vem do latim “hospitalis” e significa um lugar de hospitalidade e de abrigo a viajantes, estrangeiros e, principalmente, enfermos. Para cuidar desses enfermos, há uma série de trabalhadores que se dedicam com afinco para prestar assistência à saúde de maneira eficaz e eficiente, independente do porte e do perfil da instituição. Desta forma, o pleno funcionamento de um hospital depende de diversos processos e padrões para que tudo seja mantido em ordem e a assistência seja prestada de maneira igualitária a todos que precisam de um atendimento. Listamos, a seguir, 7 curiosidades que envolvem um hospital. Não deixe de conferir!   Antigamente, os hospitais eram administrados por sacerdotes No Ocidente, os primeiros hospitais surgiram na Roma Antiga e eram administrados por sacerdotes. Aos poucos, os médicos foram assumindo esse papel. Por muito tempo, os hospitais pertenceram exclusivamente às ordens religiosas, mas, a partir do Renascimento, passaram a ser geridos por autoridades municipais e se transformaram em locais de atuação dos médicos. Alguns hospitais ainda estão ligados a igrejas, mas os médicos assumiram completamente os cuidados com os pacientes.   Um hospital é uma grande empresa, com diversos departamentos A função principal de um hospital é oferecer serviços de saúde e, para que isso aconteça, diversas outras áreas entram em ação. A gestão de um hospital envolve administração, medicina, hotelaria, nutrição, sistema financeiro, marketing, laboratórios, serviço social, entre outras áreas que compõem as equipes multiprofissionais e multidisciplinares.   A limpeza hospitalar é mais complexa do que se imagina Em um hospital, limpar significa remover a sujeira, os detritos e os derramamentos, mas os cuidados devem ser ainda mais precisos. Os processos também incluem a descontaminação, que é a remoção de sujeira microbiana, e a esterilização, que consiste em erradicar totalmente os micróbios presentes na superfície de itens.   Um hospital envolve muitos números Na gestão hospitalar, os indicadores são fundamentais par avaliar o andamento do hospital, identificar falhas, implementar mudanças e analisar se as medidas tomadas estão surtindo os efeitos desejados. Enfim, os indicadores são fundamentais no gerenciamento geral do hospital como instrumentos para avaliação dos serviços prestados e para controle de recursos e de custos. Esses indicadores incluem censo médio diário, taxa de ocupação hospitalar, tempo médio de permanência, relação de funcionários por leito, sem falar nas contas do sistema financeiro, entre muitos outros números. Alguns pacientes têm prioridade de atendimento Em um hospital, não pode haver tratamento diferenciado para cliente de qualquer plano de saúde nem pode haver prioridade de atendimento a clientes particulares. Porém, algumas pessoas têm prioridade garantida no atendimento: gestantes, lactantes crianças até cinco anos, pessoas com mais de 65 anos, casos de urgência e de emergência.   O porte do hospital é definido de acordo com a capacidade de operação Os hospitais de pequeno porte são aqueles que possuem a capacidade de operação de até 50 leitos. Os que têm entre 50 e 150 leitos são considerados de médio porte e os que atuam com capacidade de operação entre 150 e 500 leitos são de grande porte. Acima de 500 leitos, é considerado um hospital de capacidade extra.   O número de leitos de UTI é satisfatório, mas não equilibrado Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, a relação ideal é de 1 a 3 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes. De acordo com um levantamento feito em janeiro deste ano, o Brasil tem 45.848 leitos de UTI, o que representa a proporção de 2,2 leitos, ou seja, um índice satisfatório. Do total de leitos, 22.844 são do Sistema Único de Saúde (SUS) e 23.004 fazem parte do sistema de saúde privado. Analisando mais detalhadamente e segmentando os dados, o SUS tem média de 1,4 leitos para cada 10 mil habitantes, contra 4,9 da rede privada. O número continua dentro das recomendações, mas representa um desequilíbrio nas contas.   Gostou de saber mais sobre o funcionamento de um hospital? Conte aqui o que mais chamou a sua atenção!

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