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Saiba como os pets ajudam na saúde das pessoas

Conviver com os animais é uma relação que proporciona muito além de alegria e bem-estar. Existe uma grande influência dos animais de estimação na vida – principalmente na saúde – das pessoas. Esses benefícios são fundamentais para uma boa saúde mental e emocional, além das vantagens que podem proporcionar ao corpo. A influência dos pets é tanta que eles estão colaborando até para a recuperação de pacientes em casos clínicos. O melhor de tudo é que são ações simples que proporcionam esses benefícios, seja levando o pet para um passeio, treinando o animal ou simplesmente curtindo a sua companhia. Quer saber mais sobre a influência dos animais na vida das pessoas? Continue acompanhando esse conteúdo e veja o que os pets podem fazer pela nossa saúde: Controlar o estresse A interação entre pessoas e animais eleva a sensação de alegria, conforto, tranquilidade e bem-estar, podendo naturalmente diminuir o nível do cortisol no corpo. O cortisol é conhecido como “hormônio do estresse”, pois está relacionado ao estado de alerta e, quando atinge níveis elevados, causa diversos problemas à saúde. Atuar contra a depressão Os sintomas da depressão são relacionados ao isolamento, à falta de iniciativa, à perda de amor próprio e aos outros. Portanto, estar em uma relação de afeto e ser estimado combate diretamente o estado depressivo. Além disso, passar parte do dia com um animal estimula a produção de ocitocina, prolactina e serotonina, hormônios que melhoram o humor. Incentivar o emagrecimento Mesmo que pareça pouco, uma pequena caminhada uma vez ao dia representa um ganho na sua saúde e na do seu cão. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Saúde (NHI), dos Estados Unidos, os responsáveis pela saída diária são menos propensos à obesidade, se comparados com quem não possui animal de estimação. Curar a solidão É quase impossível se sentir sozinho com um pet. Ele sempre reconhece o dono e fica feliz com a sua presença. Por isso, os animais de estimação ajudam a espantar a solidão e podem ser uma excelente companhia, proporcionando a sensação de segurança e de afeto. Fazer bem para o coração Segundo pesquisas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde (NIH), nos Estados Unidos, criar um pet colabora na prevenção de ataques do coração e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o convívio ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o colesterol e o nível de triglicérides. Combater asma e alergias Crianças criadas em contato com animais de estimação têm mais resistência ao desenvolvimento de asma e de alergias. Com a convivência, principalmente com gatos, elas desenvolvem um sistema imunológico mais forte, driblando esses problemas. Impulsionar a socialização O convívio social é muito importante para a saúde mental e a estimulação criada pela rotina de levar para passear, propiciar atividades recreativas ou mesmo conversar sobre os pets faz com que a socialização seja mais prazerosa do que a reclusão. Estimular a responsabilidade Ao decidir ter um animal de estimação, é preciso entender que haverá uma série de responsabilidades para com ele em uma rotina diária de alimentação, cuidados, higiene, exercícios, entre outras ações. Pessoas que têm problemas com tarefas e disciplina, depressivas e também as crianças são estimuladas a abraçar essa responsabilidade. Incentivar a recuperação Os pets estão colaborando para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde em que um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento. Trazer a felicidade Cientificamente, as relações de afeto, cuidado e sensibilidade aumentam os níveis de oxitocina que estimulam, por sua vez, a produção de serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e alegria. Ter um pet também estimula o sistema límbico do cérebro, ligado às emoções, por isso, a troca entre humanos e animais é tão importante para a vida das pessoas. Você sabia que o contato com animais poderia trazer tanta felicidade, saúde e longevidade? Comente aqui os benefícios que sente na relação com seu pet!

Qual é o papel do cirurgião de cabeça e pescoço?

O nome da especialidade já indica a que ela se destina: diagnóstico, acompanhamento e tratamento – muitas vezes, cirúrgico – de doenças mais graves que acometem a região da cabeça e pescoço. O principal foco de atuação dos cirurgiões de cabeça e pescoço está nos nódulos, cistos, lesões de pele e tumores benignos e malignos localizados nas regiões da face: nariz, ouvido, garganta, língua e tireoide. No Brasil, o aumento dos casos de câncer, principalmente de boca em homens e de tireoide em mulheres, coloca a especialidade em posição de destaque tanto no diagnóstico precoce quanto no tratamento especializado. A seguir, esclarecemos algumas dúvidas sobre o papel do cirurgião de cabeça e pescoço. Acompanhe! Como surgiu a especialidade? A criação da Cirurgia de Cabeça e Pescoço se deve a dois hospitais norte-americanos, um de Nova Iorque e outro de Houston. A especialidade foi normatizada pelo Dr. Hayes Martin, em 1957, por meio da edição do primeiro livro da área e da criação da primeira sociedade médica da especialidade. O que é preciso para se tornar um cirurgião de cabeça e pescoço? Primeiro, o profissional deve ser graduado em Medicina. Depois, deve cursar a residência em Cirurgia Geral, que leva dois anos, e, por fim, especializar-se em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com estudos que podem variar de dois a três anos de residência médica, dependendo do serviço selecionado. Qual é a atuação do cirurgião de cabeça e pescoço? O cirurgião de cabeça e pescoço pode atuar tanto no diagnóstico, realizando exames especializados e biópsias, quanto no tratamento cirúrgico curativo ou paliativo. Ele pode trabalhar em serviços de oncologia, clínicas de cirurgia endócrina, hospitais universitários, centros de pesquisas clínicas e consultórios. O cirurgião de cabeça e pescoço atua em conjunto com outros médicos? Sim. Diversas especialidades médicas e multidisciplinares estão relacionadas por conta da complexidade anatômica da região da cabeça e pescoço. Assim, é comum que o cirurgião de cabeça e pescoço trabalhe em conjunto com neurocirurgiões, cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Quando um cirurgião de cabeça e pescoço deve ser consultado?           A especialidade é essencialmente cirúrgica, com ênfase em oncologia. Desta forma, chegam ao consultório pacientes encaminhados com possível indicação cirúrgica ou casos de dúvida diagnóstica. Que tipo de exame o cirurgião de cabeça e pescoço costuma fazer? Os procedimentos diagnósticos mais comuns na rotina do cirurgião de cabeça e pescoço são a videolaringoscopia e a punção aspirativa por agulha fina (Paaf), empregada na investigação de nódulos e massas cervicais. Quais são as principais cirurgias realizadas por esse especialista? A maioria das cirurgias realizadas pelo especialista em cabeça e pescoço é da glândula tireoide.  Os demais procedimentos se dividem entre patologias benignas e oncologia cirúrgica, compreendendo glândulas salivares, tumores de pele, tumores dos seios nasais, tumores da base do crânio, tumores malignos do trato aerodigestivo alto (boca, orofaringe, laringe, hipofaringe), cistos branquiais e do ducto tireoglosso, e malformações cervicofaciais. De que forma o câncer de cabeça e pescoço se manifesta? Os tumores em fase inicial não causam dor, por isso, é importante observar o surgimento de caroços no pescoço ou na face, feridas na boca ou na pele, rouquidão, ferimento no couro cabeludo com difícil cicatrização, alteração no olfato e paladar, dificuldade de engolir, obstrução ou sangramento nasal. Para isso, o melhor caminho é o autoexame. Diante de qualquer sinal, é importante procurar ajuda profissional. Quem deve ficar atento a esses sinais? Todas as pessoas, principalmente aquelas que consomem cigarro e bebida alcoólica, têm exposição solar de longa data e histórico de câncer na família. O tabagismo e o alcoolismo são os responsáveis pela maior parte de lesões malignas de cabeça e pescoço. Esclareceu as suas dúvidas sobre o papel do cirurgião de cabeça e pescoço? Aqui no blog tem muitas outras informações que podem ser úteis para você. Não deixe de acompanhar e compartilhar o conteúdo com outras pessoas.

Tudo sobre o Outubro Rosa

Quando chega Outubro, uma importante campanha entra em cena: a luta contra o câncer de mama, o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, a estimativa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta para 66.820 novos casos de câncer de mama em 2020. O objetivo principal da campanha é promover a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, o que aumenta significantemente as chances de cura: 95% dos casos identificados em estágio inicial podem ser curados. Para fazer esse alerta, profissionais de diversas áreas usam o laço rosa que simboliza a campanha e prédios públicos e privados ganham iluminação cor de rosa para impulsionar essa luta. A seguir, contaremos mais sobre o surgimento, a atuação e a importância dessa campanha que ganhou o mundo todo. Continue acompanhando as informações. O que é a campanha? O Outubro Rosa começou em 1990, com uma ação organizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, em Nova Iorque. Sobreviventes do câncer de mama promoveram uma corrida e os participantes ganhavam um laço rosa. Sete anos depois, o movimento ganhou força com atividades que promoviam o diagnóstico e a prevenção do câncer de mama em Lodi e Yuba, também nos Estados Unidos. Assim, outubro foi oficializado como o mês para as ações em favor dessa luta. No Brasil, a primeira iniciativa marcante aconteceu em 2002, em São Paulo, com a iluminação cor de rosa do Obelisco do Ibirapuera, representando apoio à causa. Ano após ano, o governo e a sociedade passaram a se envolver cada vez mais com a campanha. Qual é o objetivo? O principal objetivo do movimento é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer no colo do útero também. Desta forma, visa intensificar a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças. Com o diagnóstico precoce, é possível promover um tratamento mais eficaz e impedir que o câncer se espalhe para outros órgãos. Por isso que quanto antes os exames forem realizados, maiores são as chances de cura. Quais são as principais recomendações? Assim como em todas as enfermidades, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. A mamografia é o principal método para o rastreamento da doença. Por isso, mulheres com idades entre 40 e 69 anos precisam fazer esse exame pelo menos uma vez ao ano. Para quem tem histórico familiar da doença, é importante fazer um acompanhamento mais próximo e frequente. Além disso, fumantes e alcoólatras são mais propensas ao desenvolvimento de câncer, já que as toxinas do cigarro e a ação do álcool no organismo favorecem a formação de tumores. Por questões hormonais, a menstruação precoce e a gestação tardia também são fatores que aumentam o risco do câncer de mama. Como identificar o câncer de mama? Muitas mulheres identificam por meio do autoexame ou pelo surgimento de sinais como os caroços nos seios. Algumas apresentam alterações na pele da mama ou sinais no mamilo. Pode, ainda, ocorrer presença de pequenos nódulos na região do pescoço e nas axilas. Perceber esses sinais é muito importante na busca de diagnóstico precoce e na definição do tratamento mais adequado, caso se confirme a doença. Por isso, fazer consultas ginecológicas periódicas é a forma mais segura de prevenir a doença. O que fazer em caso de diagnóstico positivo?  A confirmação diagnóstica é feita por exames como mamografia, ressonância magnética e ultrassonografia. Os casos suspeitos são confirmados por biópsia, um exame que retira um fragmento de tecido da mama para investigar as células. Para os casos confirmados, as formas de tratamento evoluíram e os procedimentos estão cada vez mais humanizados. As cirurgias para retirada do tumor, hoje, são feitas em uma ação local, sem afetar outras partes do corpo. O tratamento também pode incluir radioterapia e/ou quimioterapia, além de uma abordagem multidisciplinar, que inclui atendimento psicológico para apoio emocional. Agora que você já sabe a importância do autoexame, das visitas regulares ao ginecologista e da adoção de um estilo de vida saudável, que tal compartilhar essas informações com outras pessoas? Elas são essenciais para o controle dessa doença. Faça parte você também do Outubro Rosa!

Doação de órgãos: tudo o que você precisa saber

No Brasil, 27 de setembro é o Dia Nacional do Doador de Órgãos, mas o Ministério da Saúde promove a conscientização da doação durante o mês todo por meio da campanha Setembro Verde. O país tem o maior índice de aprovação do mundo à doação de órgãos e é considerado referência mundial de transplantes, o que tem beneficiado muitas pessoas que necessitam de um novo órgão para viver. Porém, ainda há muito trabalho a ser feito, pois o número de doações efetivas é bastante inferior à demanda e as filas de espera são longas. Às vezes, a pessoa gostaria de doar seus órgãos depois de morta, mas não fala sobre isso com a família. Outras vezes, as famílias se recusam a autorizar a doação. A falta de informação também é um entrave para a doação. Por isso, reunimos aqui tudo o que você precisa saber sobre o assunto. A disseminação de conhecimento pode ajudar nesta batalha. Quem pode doar? Há os doadores vivos e os falecidos. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de ruim ou de medula óssea. Ocasionalmente, também pode doar parte do fígado ou do pulmão. Já o doador falecido é um paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com morte cerebral ou morte constatada por critérios cardiorrespiratórios. Como é definida a morte encefálica? Geralmente, são pessoas que sofreram um acidente e tiveram traumatismo craniano ou sofreram acidente vascular cerebral (AVC) e evoluíram para morte encefálica. Esse diagnóstico consta na legislação nacional e no Conselho Federal de Medicina. Um exame gráfico é realizado para comprovar que o encéfalo já não funciona e dois médicos de diferentes áreas fazem o exame clínico. Quais órgãos e tecidos podem ser doados depois que a pessoa morre? Após a morte cerebral, podem ser doados coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Após a parada do coração, podem ser doados apenas tecidos para transplante: córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Como é feita a doação de órgãos e tecidos? No Brasil, basta avisar a família, pois a doação só acontece após a autorização familiar documentada. Para os doadores vivos, os transplantes a familiares são os mais recorrentes. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores em vida. Se a doação for para alguém que não é parente, há necessidade de autorização judicial, aprovação da Comissão de Ética do hospital e comunicação ao Ministério Público. É possível escolher quem receberá a doação? Na doação em vida, sim, mas é preciso estar de acordo com a legislação vigente. Para a doação após a morte, não é possível escolher o receptor. Neste caso, os órgãos e tecidos são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que estão na lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado. Esses dados são controlados pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionados pelo Ministério Público. Qual é o melhor perfil de doador? Os melhores doadores são aqueles que têm compatibilidade do tipo sanguíneo e os chamados antígenos de histocompatibilidade mais semelhantes ao receptor. Sendo assim, em primeiro lugar, estão os gêmeos univitelinos. Depois, os irmãos com antígenos de histocompatibilidade idênticos, seguidos dos irmãos que possuem 50% dos antígenos de histocompatibilidade iguais ao receptor e os pais. Por fim, o doador falecido. Existe alguma restrição aos doadores? Não podem ser doadores os menores de 18 anos sem a autorização de responsáveis nem pessoas que não possuem documentação. A doação também pressupõe alguns critérios, como causa da morte, doenças infecciosas ativas, entre outras. Como é o velório do doador falecido? Segue normalmente, sem que o corpo apresente qualquer deformidade. A retirada de órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna e, depois disso, a equipe médica recompõe o corpo do doador. Ele pode ser velado em caixão aberto, sem qualquer impedimento. Gostou de saber mais sobre a doação de órgãos? Compartilhe esse conteúdo com outras pessoas e faça parte da campanha Setembro Verde. Muitas vidas podem ser salvas com a doação de órgãos.

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