Arquivos Curiosidades - Página 2 de 2 - Blog São Lucas Hospital

Tudo o que você precisa saber sobre a higienização das mãos

Lavar as mãos é uma medida essencial para reduzir a transmissão de doenças infecciosas e microrganismos resistentes, como vírus e bactérias. Isso porque a pele é um reservatório de diversos microrganismos que podem ser transferidos de um lugar para outro, por meio do contato direto – pele com pele – ou indireto – pele com superfícies, equipamentos ou objetos contaminados. Assim, as mãos são a principal via de transmissão desses microrganismos, pois ela é levada à boca, aos olhos e ao nariz. Portanto, lavar as mãos é a medida individual mais simples e barata de prevenir a propagação de infecções. Se antes essa ação já era indicada por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a pandemia do coronavírus, tornou-se um ato de extrema necessidade. Quer saber mais sobre a higienização das mãos? Continue acompanhando esse conteúdo! Como fazer a higiene das mãos? A higiene das mãos é um processo que promove a remoção de sujeira, suor, oleosidade e células mortas, com o objetivo de impedir a transmissão de microrganismos. Por isso, ensaboar e enxaguar rapidamente não é suficiente. O ritual completo leva cerca de 50 segundos. Para fazer a higiene das mãos de forma correta, é preciso utilizar uma quantidade de sabão suficiente para que a espuma cubra toda a superfície. A sequência é esfregar as mãos de 10 a 15 segundos, entre os dedos e também o dorso e o punho. Depois, é a hora do enxágue, com bastante água corrente, e da secagem, com um pano limpo, toalha individual ou descartável. Quando lavar as mãos? É importante lavar as mãos quando elas estiverem sujas, antes de se alimentar e preparar alimentos, após usar o banheiro, tossir, espirrar, assoar o nariz, brincar com animais e manusear o lixo, antes e após cuidar de ferimentos e visitar pessoas hospitalizadas e antes e depois de trocar as fraldas de bebês ou ajudar uma criança a usar o banheiro. No contexto da prevenção do Covid-19, também é importante lavar as mãos depois de visitar um espaço público, incluindo transporte público, mercados e locais de culto religioso, e também depois de tocar em superfícies fora de casa, incluindo dinheiro. O que usar para lavar as mãos? A lavagem das mãos pode ser feita com água e sabão. Vale lembrar que a temperatura da água não interfere: água fria e água morna são igualmente eficazes para matar germes e vírus. Para uma limpeza ainda maior, são utilizados agentes antissépticos, como o álcool 70%. Quando o assunto é higiene das mãos, o mais recomendado é que o álcool seja em gel ou espuma. É melhor lavar as mãos ou usar álcool em gel? Ambos são aliados importantes para a higienização das mãos e prevenção de doenças. Porém, o álcool não substitui uma cuidadosa lavada com água e sabão. De qualquer forma, o álcool 70% também possui eficácia na higienização e é conveniente em momentos em que não é possível lavar as mãos, como quando se está fora de casa, por exemplo. Como deve ser feita a secagem? Os germes se espalham mais facilmente pela pele úmida, então, secar as mãos completamente é um passo importante. Toalhas de papel ou panos limpos – o ideal é ter toalhas individuais – são eficazes para remover germes sem espalhá-los para outras superfícies. O que não usar para a higiene das mãos? Segundo as recomendações da Anvisa, não devem ser usados sabões e detergentes registrados como saneantes, já que a utilização desses produtos é destinada a objetos e superfícies. Para a compra dos produtos destinados à limpeza das mãos, é importante verificar se estão registrados na Anvisa e seguem as exigências específicas para cada produto. Você sabia que uma ação tão simples é também tão importante e cheia de detalhes? Pois agora você pode lavar as mãos corretamente e se proteger de doenças. Compartilhe esse conteúdo para que outras pessoas também adotem esse hábito da forma correta!

Tudo sobre o lúpus

“Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. É com esse lema que a campanha Fevereiro Roxo promove, durante todo o mês, a conscientização sobre o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. As três doenças são diferentes, mas todas apresentam sintomas que debilitam o paciente no dia a dia e nenhuma tem cura, por isso a importância de controlar os sintomas e buscar a qualidade de vida, mesmo portando alguma delas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, há cerca de 65 mil pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) no Brasil, sendo a maioria mulheres. Esses números indicam que uma a cada 1.700 mulheres no país tem a doença. O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, mas apresenta uma incidência maior nas mulheres, principalmente entre os 15 e 45 anos, e em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. O índice é três vezes maior em mulheres negras. Trata-se de uma doença inflamatória de origem autoimune, ou seja, ocorre quando o próprio sistema imunológico passa a atacar órgãos e tecidos do corpo por engano. Assim como a maioria das doenças autoimunes, o lúpus é crônico. A doença pode ser dividida em quatro tipos: - Lúpus Sistêmico: a forma mais comum, que compromete vários órgãos ou sistemas do corpo, - Lúpus Discoide: a inflamação é limitada à pele, - Lúpus induzido por drogas : a inflamação é temporária, causada por algumas substâncias ou medicamentos, - Lúpus neonatal: condição rara e temporária que afeta filhos de mulheres com lúpus. No geral, a doença pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, cérebro, entre outros, causando fadiga, febre, perda de peso, queda de cabelo, dor nas articulações, entre diversos outros sintomas. Como já mencionado acima, o lúpus também pode acometer somente a pele, com o chamado “rash cutâneo”, uma vermelhidão no rosto em forma de borboleta atingindo as bochechas e a ponta do nariz. Isso piora com a luz do sol e afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. Outros sintomas dependem da parte do corpo afetada e eles podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. A maioria dos pacientes com lúpus apresenta sintomas moderados, que surgem esporadicamente, em crises. Porém, esses sintomas podem ser extremamente dolorosos, tanto que o lúpus é a principal causa de internação hospitalar entre as doenças reumáticas. Não existe nenhum teste específico para diagnosticar o lúpus e os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, além de mudarem com o passar de tempo. O diagnóstico, então, é feito pela combinação de sintomas encontrados no exame físico, testes de sangue e de urina. Embora não exista a cura, o lúpus pode ser tratado a fim de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença. Hoje, com acompanhamento e tratamento adequados, de 80% a 90% das pessoas com lúpus pode ter uma vida normal. Você tem ou conhece alguém que tem lúpus? Já sabia das particularidades da doença? Deixe aqui seus comentários e compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais!

Curiosidades sobre a hemofilia

Em 4 de janeiro é celebrado o Dia Nacional do Hemofílico. Aproveitando a oportunidade, há muito que se falar sobre a hemofilia, uma doença rara que afeta a coagulação do sangue. A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que ainda não tem cura, mas tem tratamento. Se não for tratada precocemente, a doença pode causar hemorragias internas, externas e sangramento nas articulações – as chamadas hemartroses –, causando riscos graves e até mesmo a morte. A seguir, estão algumas informações importantes sobre a doença. Há dois tipos de hemofilia Por conta da ausência de proteínas, as hemofilias comprometem a capacidade do corpo de coagular o sangue, tão necessária para interromper as hemorragias. A hemofilia do tipo A é decorrente da diminuição ou falta do Fator VIII da coagulação e acomete um a cada 10 mil homens nascidos vivos. A hemofilia do tipo B ocorre pela baixa ou falta do Fator IX da coagulação e acomete um a cada 35 mil homens nascidos vivos. A hemofilia acomete quase exclusivamente os homens A hemofilia está ligada a uma herança genética transmitida pelo par de cromossomos sexuais XX. Resumidamente, as mulheres têm como compensar a deficiência dos fatores de coagulação e os homens não. Assim, elas podem ser portadoras do defeito, mas são os homens que manifestam a doença. Mutações genéticas também podem ocasionar hemofilia A maior parte dos casos tem origem genética, passada por hereditariedade. Porém, em 30% dos casos, especialmente na hemofilia A, uma mutação espontânea do gene pode ocorrer em famílias sem história da doença. Existem mais de mil tipos de mutações genéticas para a hemofilia. A hemofilia é conhecida como “Doença Real” Por mutação genética, a rainha Vitória da Inglaterra transmitiu o gene da hemofilia. Acredita-se que Alexandra, neta da rainha, seja a primeira portadora do gene que se tem registro. Devido aos casamentos reais ocorrerem entre famílias relacionadas, a enfermidade passou a ser ligada a casamentos consanguíneos e ficou conhecida como “Doença Real”. Os hemofílicos podem ter vida normal Desde que faça o tratamento, a pessoa hemofílica pode ter vida normal. Inclusive, pode praticar exercícios físicos e até se submeter a procedimentos cirúrgicos, com os devidos cuidados. O tratamento está disponível em todos os Centros de Tratamento de Hemofilia do Brasil, gratuitamente. Existem três níveis clínicos de hemofilia Basicamente, esses níveis são classificados de acordo com a quantidade de fator deficitário. Na forma grave da doença, o fator de coagulação é menor do que 1%; na forma moderada, varia de 1% a 5%; e a forma leve, às vezes, passa despercebida até a idade adulta. Exames simples podem indicar a doença Existem testes de triagem para indicar a presença de hemofilia. Em caso positivo, o paciente é encaminhado para o hematologista, que pede a dosagem dos fatores de coagulação por meio de um teste simples de sangue. Os diagnósticos diferenciais não são muitos, mas devem ser feitos para a indicação do melhor tratamento. Os pais devem ficar de olho nos bebês Os pais devem ficar atentos se os filhos apresentarem manchas roxas, hemorragia na região da boca, com a erupção dos primeiros dentes, e sangramentos excessivos em consequência de ferimentos.  Nas formas grave e moderada da doença, situações de trauma provocam sangramento abundante que demora muito a parar. As hemartroses exigem atenção Não só os sangramentos externos são alarmantes, como também os internos e os articulares – as hemartroses –, são frequentes e limitadores para os hemofílicos. As articulações mais comprometidas costumam ser as do joelho, do cotovelo e do tornozelo, além da musculatura das costas. O tratamento é iniciado na primeira infância No Brasil, a proposta é a profilaxia primária, em que as crianças começam a receber tratamento a partir do primeiro sangramento. Desta forma, é mantido no sangue do paciente um nível de fator suficiente para evitar sangramentos e, consequentemente, suas sequelas. Sempre que houver hemorragia espontânea deve ser feita a aplicação e reposição do fator, pois quanto mais depressa for tratado, menores serão as sequelas. Você já conhecia a hemofilia e sabia da gravidade da doença? Tem alguma informação que gostaria de compartilhar? Deixe um comentário! Nós vamos gostar de ter a sua consideração aqui.

Dezembro Vermelho: tudo o que você precisa saber

Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Posteriormente, decidiu-se prolongar o mês todo para a conscientização e o combate à doença. Para marcar essa ação, foi criada a campanha Dezembro Vermelho, simbolizada por um laço vermelho. O laço vermelho foi criado, em 1991, por um coletivo de artistas de Nova Iorque, chamado Visual Aids, homenageando amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids. Hoje, a marca é relacionada aos laços afetivos, à solidariedade e ao comprometimento. A seguir, contaremos tudo o que você precisa saber sobre o Dezembro Vermelho. Qual é o objetivo da campanha? O objetivo é promover uma grande mobilização para a prevenção ao vírus HIV, à Aids e a outras infecções sexualmente transmissíveis. A campanha Dezembro Vermelho chama atenção para as medidas de prevenção, mas também proporciona assistência e proteção e promove os direitos das pessoas infectadas com o HIV. O que é HIV? HIV é a sigla em inglês para o Vírus da Imunodeficiência Humana. É importante reforçar que existe diferença entre HIV e Aids. Nem todo paciente com HIV chega a desenvolver a Aids. Hoje, a maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids, devido ao acompanhamento correto da doença. Muitos indivíduos soropositivos (que possuem o vírus) vivem durante anos sem desenvolver a doença. O que é Aids? A Aids – ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – é uma das consequências do vírus HIV. A Aids causa graves danos ao sistema imunológico, além de atacar as células de defesa do corpo e deixar o organismo vulnerável a qualquer tipo de doença oportunista. Como é feito o contágio? A transmissão do vírus HIV ocorre por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou até mesmo de mãe para filho durante a gestação ou amamentação. Como prevenir a Aids? Para evitar a transmissão da Aids, é recomendado o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais. Também é necessário testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as mães infectadas pelo vírus devem usar os medicamentos antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar os filhos. Quais são os sintomas da doença? Muitas pessoas infectadas com o HIV não têm sintomas, enquanto outras relatam sintomas semelhantes aos da gripe, com febre, aumento dos gânglios linfáticos, garganta inflamada e também assadura. Como, então, a pessoa sabe se está infectada pelo HIV? A única forma de saber se está infectada com HIV é por meio do teste. O SUS disponibiliza gratuitamente o teste de HIV, sífilis e hepatites B e C. É importante que as pessoas façam o teste de HIV e saibam desde cedo que estão infectadas para que os cuidados médicos e o tratamento tenham maior efeito. Como é feito o tratamento da doença? O tratamento para o HIV é feito com medicamentos antirretrovirais (ART), que inibem a multiplicação do vírus no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. Além disso, os medicamentos proporcionam o aumento da disposição, da energia e do apetite, a ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas. HIV tem cura? Até o momento, não existe uma cura efetiva, mas existe o controle da doença. A terapia antirretroviral pode prolongar significativamente a vida das pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as chances de transmissão da doença. Hoje, alguém diagnosticado com HIV e tratado antes do avanço da doença pode ter uma expectativa de vida quase igual à de uma pessoa não infectada. Agora que você já sabe muito sobre o Dezembro Vermelho, também pode fazer parte da luta contra a Aids! Compartilhe esse conteúdo com outras pessoas para que elas também se informem e previnam a doença.

1 2 3 4 5
Newsletter
Newsletter

Assine nossa newsletter

Assine a nossa newsletter para promoções especiais e atualizações interessantes.


    Política