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Mitos e verdades sobre a gestação

A gestação é um período que envolve muitas transformações, descobertas e aprendizados. Em um misto de encantamento e incertezas, a gestante busca informações para atravessar essa fase da melhor maneira possível. É muito comum que, principalmente as mães de primeira viagem, recebam conselhos e orientações de todos os tipos. Porém, nem todos são verdadeiros ou eficazes. Por isso, o acompanhamento de um obstetra é tão importante. Considerando que cada gestação é única, as orientações também devem ser individualizadas, mas há algumas crenças que devem ser desmistificadas e realidades que precisam ser conhecidas.  Portanto, reunimos, a seguir, alguns mitos e verdades sobre a gestação. Não deixe de acompanhar! O primeiro trimestre da gravidez é o mais delicado: verdade Os órgãos do feto são formados nos primeiros três meses de gestação, então, nesse período, há maior risco de doenças ligadas a alterações genéticas. Por conta de malformações do embrião, cerca de 10% a 15% das mulheres sofrem aborto espontâneo, portanto, esse período exige cuidados ainda mais intensos. A gestante deve comer por dois: mito Durante a gestação, a mulher não deve seguir uma dieta restritiva, mas sim manter uma alimentação saudável tanto para ela quanto para o bebê. Isso, porém, não quer dizer que ela precisa dobrar a quantidade de comida. Se aumentar excessivamente o consumo de alimentos, a gestante ganha mais peso do que o recomendado, possibilitando uma série de riscos para ela e o bebê. Mulher grávida não pode ingerir bebida alcoólica: verdade Não existe dose segura de álcool a ser consumida na gestação. Há diversos estudos que mostram os efeitos negativos do consumo de álcool, mesmo em doses pequenas, por isso, nada de bebidas alcoólicas durante a gravidez. Grávida não deve fazer ginástica: mito As mulheres habituadas às atividades físicas e com uma gestação sem intercorrências podem manter a rotina de exercícios, principalmente os de baixo impacto. Exercícios mais pesados e de alto impacto devem ser evitados por conta dos riscos de quedas ou choques, assim como aqueles que deixam a gestante ofegante porque, durante a gravidez, o corpo precisa de mais oxigênio. Gestantes podem fazer sexo: verdade O bebê não será incomodado durante o sexo porque ele fica dentro do útero, em uma bolsa de líquido amniótico e protegido pelo colo do útero, sem qualquer risco de ser atingido. Portanto, se a gravidez segue sem intercorrências, o sexo pode ser praticado em qualquer fase. Em gestações mais avançadas, a barriga pode dificultar algumas posições, mas não há impedimento para o sexo. O formato da barriga indica o sexo do bebê: mito O formato depende da posição do bebê, da posição da placenta, da quantidade de líquido amniótico e também da silhueta que a mulher tinha antes de engravidar e das características dos ossos da bacia. O sexo do bebê não interfere no formato da barriga. Fatores hereditários merecem atenção na gestação: verdade A diabetes gestacional, caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue, por exemplo, é um distúrbio comum entre as grávidas, que pode levar a futuros problemas de saúde tanto para a mãe quanto para o bebê. A hipertensão gestacional e a depressão, entre outras doenças, merecem o mesmo alerta. Mulher grávida não pode viajar de avião: mito Em viagens longas, mulheres grávidas podem sentir alguns desconfortos, como náuseas, pernas inchadas, nariz e ouvidos tampados. Porém, não há evidências de que mudanças na pressão, na umidade do ar ou aumento da radiação, proporcionados pelo voo, tenham algum efeito sobre a gestante ou o bebê. Dependendo da condição de saúde da gestante, o obstetra pode fazer alguma orientação especial. Portanto, diante de qualquer dúvida ou situação fora da rotina, a melhor atitude é consultar o médico obstetra para receber orientações adequadas a essa fase e à individualidade de cada gestante. Você está grávida ou conhece alguma mulher nesta condição? Em 15 de agosto é celebrado o Dia da Gestante. Aproveite a oportunidade para compartilhar esse conteúdo com quem está passando por esta fase!  

10 motivos para consultar um cardiologista

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 7,5 milhões de pessoas morrem anualmente por conta de problemas cardiovasculares. Esses números justificam a informação de que as doenças cardíacas são as que mais matam no mundo. Os índices poderiam ser reduzidos se as pessoas praticassem a prevenção, fazendo consultas de rotina com especialistas, o que também possibilita identificar precocemente as doenças, aumentando as chances de cura e a eficácia dos tratamentos. Aproveitando que em 14 de agosto é celebrado o Dia do Cardiologista, o especialista em saúde do coração e de outras estruturas do sistema circulatório, listamos 10 motivos para fazer uma consulta. Acompanhe! Doenças preexistentes Pessoas com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol alto devem fazer acompanhamento com um cardiologista. Exames laboratoriais e de análise clínica ajudam a compor o quadro do paciente e dão base para as orientações médicas e controle dessas doenças. Histórico familiar Quem tem histórico familiar de problemas cardiovasculares deve ficar ainda mais atento à prevenção. Se alguém da família já sofreu acidente vascular cerebral (AVC), infarto, morte súbita ou tem hipertensão e diabetes, o acompanhamento com um cardiologista é ainda mais importante. Colesterol elevado De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 40 % da população apresenta colesterol alto no país. E o colesterol elevado é uma das causas do infarto e do AVC. O grande problema é que ele age silenciosamente e não manifesta sintomas. Por isso é tão importante fazer o controle das taxas de colesterol junto ao cardiologista. Sintomas de doenças cardiovasculares Alguns sintomas indicam a necessidade urgente de agendar uma consulta com um cardiologista. Entre os principais sinais, estão dores no peito, palpitações, desmaios frequentes e falta de ar, baixa tolerância para exercício físico, inchaço nos pés, tornozelos e pernas, pele pálida ou azulada, dor de cabeça sem a presença de sinusite, problemas oftalmológicos ou doenças neurológicas. Hábitos de vida Fazem parte do grupo de risco para as doenças cardiovasculares os idosos e os diabéticos, mas também pessoas com hábitos de vida prejudiciais à saúde, como o tabagismo, o sedentarismo, a dieta inadequada e o consumo excessivo de álcool. Esses hábitos podem estar ligados a fatores de risco. Fatores psicossociais Estudos indicam que o risco de infarto aumenta em 60% em casos de pessoas que sofrem de ansiedade, estresse e depressão. Esses fatores também influenciam no agravamento de doenças coronárias. Quem está nessas condições deve fazer acompanhamento com um especialista do coração. Idade  O momento ideal para consultar um cardiologista varia de acordo com diversas situações. Via de regra, quando não houver o envolvimento dos fatores de risco, o recomendado é que homens façam o primeiro check-up cardíaco aos 40 anos e as mulheres aos 45. Se tiver fatores de risco, a idade reduz para 30 e 40 anos, respectivamente. A partir dos 55 anos, é necessária ao menos uma avaliação anual com o cardiologista, pois o coração sofre alterações com o envelhecimento,  Início de novas atividades físicas É muito importante consultar um cardiologista e fazer uma avaliação antes de iniciar a prática de atividades físicas, independente da idade. Na avaliação física, o médico pode identificar, por meio de exames, anormalidades no funcionamento do coração e, assim, indicar a maneira mais segura de praticar os exercícios.  Atenção a crianças e adolescentes Cerca de 30% das crianças brasileiras tem sobrepeso, altos níveis de colesterol e/ou triglicerídeos, o que aumenta a chance de se tornarem adultos obesos e apresentarem risco aumentado para diabetes, AVC, colesterol alto, doença arterial coronariana, hipertensão e mortalidade precoce. Portanto, nesses casos, é importante fazer avaliação com um cardiologista para definir um programa terapêutico. Acompanhamento pós-doença Quem já passou por uma doença cardíaca e mesmo que não tenha tido qualquer complicação ou sequela aparente, deve continuar fazendo acompanhamento com um cardiologista após a alta. O médico vai analisar a condições de saúde do paciente e criar um programa de reabilitação cardíaca.  Agora que você já sabe a importância de consultar um cardiologista, pode agendar com um especialista e começar a cuidar da saúde do coração. Você gostou desse conteúdo? Aqui no blog tem muitas outras dicas de saúde. Não deixe de acompanhar!  

Tudo sobre o câncer de cabeça e pescoço

Em 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Enfrentamento ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A campanha “Julho Verde” reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso rápido ao tratamento. O câncer de cabeça e pescoço compreende os tumores que atingem a cavidade nasal, os seios da face, a boca, a laringe e a faringe. Vale lembrar que a boca e a garganta são órgãos essenciais para o ser humano, já que participam de processos importantes, como a respiração, a fala e a alimentação. Portanto, é fundamental reconhecer os sinais da doença, que, muitas vezes, são confundidos com sintomas de infecções. Para que você entenda melhor o câncer de cabeça e pescoço, detalhamos sobre a doença, a seguir. Que região é afetada pelo câncer de cabeça e pescoço? O câncer de cabeça e pescoço pode ocorrer em diversas regiões da boca, como os lábios, o revestimento interno da boca, a gengiva, a língua, o assoalho e o céu da boca, a área atrás dos dentes do siso, e também atrás da boca, na garganta, incluindo as amídalas. A doença ainda pode ocorrer na faringe, na laringe, nos seios da face (incluindo os maxilares) e na cavidade nasal. Pode atingir também as glândulas salivares, vasos sanguíneos, músculos e nervos da região e a glândula tireoide. Quais são os principais fatores de risco? O tabagismo e o álcool são os principais fatores de risco. Quando associados, a chance de desenvolvimento da doença aumenta ainda mais. Outro fator de risco importante é a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente pelas relações sexuais. Como evitar o câncer de cabeça e pescoço? Evitar o tabaco e o álcool é fundamental. A infecção pelo HPV também pode ser evitada, por meio de relações sexuais protegidas e também pela vacina, oferecida gratuitamente para meninas e meninos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Também é importante manter uma boa higiene bucal, ter uma alimentação balanceada, à base de vegetais, proteínas e minerais, e ter cuidados na exposição solar para prevenir o câncer de pele na face, couro cabeludo e pescoço. Quais são os sinais que pedem mais atenção? - Ferida na boca sem cicatrização; - Área avermelhada ou esbranquiçada na gengiva, língua, amídala ou revestimento da boca; - Dificuldade para mastigar ou engolir; - Dentes frouxos ou moles na gengiva; - Dor em torno dos dentes ou mandíbula; - Mudanças na voz ou respiração ruidosa; - Mau hálito persistente; - Caroços no pescoço; - Irritação, dor na garganta ou sensação de que algo está entalado na garganta. Muitos desses sinais e sintomas podem ser causados por doenças menos graves, mas, ao identificar a existência de algum deles e a permanência por mais de duas semanas, é recomendado passar por uma consulta médica. Como obter o diagnóstico? Muitos casos de câncer de cabeça e pescoço podem ser diagnosticados precocemente durante exames médicos ou dentários de rotina. Diante de qualquer anormalidade, o médico ou dentista pode solicitar outros exames complementares e mais detalhados, como laringoscopia direta, tomografia computadorizada, biópsia, ressonância magnética, raio-X, endoscopia, entre outros. Se a doença for diagnosticada, é preciso descobrir o seu estágio para iniciar o tratamento. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores as chances de cura. Como é feito o tratamento? Os tratamentos são efetivos para a maioria dos pacientes com doença ainda localizada e, mesmo na doença metastática (que já atingiu outras áreas), estão sendo registrados grandes avanços, principalmente com redução dos efeitos colaterais. A indicação de tratamento depende de cada caso, já que diversas áreas podem ser afetadas. Ele pode ser realizado com terapia-alvo, radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia. Durante e após o tratamento, é essencial continuar realizando exames periódicos, tanto para verificar se é necessária alguma alteração no procedimento, quanto para garantir uma vida saudável depois de passar pela doença. Você conhecia todos esses detalhes do câncer de cabeça e pescoço? Pois agora que conhece, pode compartilhar esse conteúdo para que outras pessoas também fiquem atentas e cuidem mais da saúde!

O que é a Craniossinostose ou Cranioestenose?

Clique no número abaixo e faça seu orçamento para cirurgia de Craniossinostose, Cranioestenose ou a Microcirurgia para tumores intracranianos. 16 3902 -1442   O crânio é uma caixa composta por diversos ossos (em cores diferentes na imagem abaixo) e tem como função principal proteger o cérebro, além de vários outros órgãos que ocupam essa região do corpo. Essa “caixa” de ossos, assim como todo o resto do corpo humano, não nasce pronta e precisa crescer para que, dentro dela caiba o cérebro da criança, que também está se desenvolvendo e precisa de espaço! O crescimento do crânio depende do desenvolvimento cerebral e também das suturas cranianas. O bebê nasce com o crânio diferente do adulto, que tem algumas “rachaduras” que ao invés de osso, são compostas por uma membrana especial, que permite que o osso cresça naquela região e, quando estiver pronto, ela se fecha e também se funde com os ossos em volta!   Essas “rachaduras” são chamadas de suturas e não são a “moleira” (Que também é chamada de fontanela). É importante saber que esse problema nada tem a ver com as “moleiras” do bebê (que estão indicadas pelas setas e círculos azuis na imagem acima), mas sim com as suturas (que estão indicadas pelas setas e linhas laranjas). E dependendo de qual sutura é atingida pelo problema, o crânio adquire um formato diferente! No vídeo abaixo, você poderá conferir a explicação dada por um especialista sobre o que é a “moleira” do bebê: Clique aqui para assistir.   Agora que já sabemos onde é o problema, o que quer dizer essa palavra estranha? A palavra Craniossinostose vem da junção das palavras “crânio”, que é o nome dado ao conjunto dos ossos que compõe a cabeça e “sinostose”, que é o nome dado à “fusão” de dois ossos. Ou seja, a Craniossinostose acontece quando dois ossos da cabeça se fundem antes do momento certo e isso resulta em uma mudança do formato da cabecinha do bebê.   Para fazer um orçamento de cirurgia para correção da Craniossinostose, Cranioestenose ou a Microcirurgia para tumores intracranianos, clique no botão abaixo.     Quais os tipos de Craniossinostose? Em geral, as craniossinostoses são classificadas pelo formato da cabeça da criança, dependendo de qual sutura se fecha antes do momento certo. ·         Trigonocefalia: Ocorre quando a sutura que se fecha antes da hora é uma denominada “metópica” (Está indicada abaixo pela setinha e a linha laranjas), o que dá um formato triangular para a testa do bebê. ·         Escafocefalia: Ocorre quando a sutura que se fecha antes da hora é uma denominada “sagital” (Está indicada abaixo pela setinha e a linha laranjas), o que dá um formato alongado para a cabeça do bebê. Assim, a cabeça do bebê fica “impedida” de crescer para os lados e acaba se alongando, dando um aspecto de uma cabeça mais alta e estreita ao se olhar de frente, longa e estreita quando olhada de cima. ·         Plagiocefalia Posterior: Ocorre quando a sutura que se fecha antes da hora é denominada “lambdoide” (Está indicada abaixo pela setinha e a linha laranjas), o que dá um formato assimétrico e achatado na parte de trás em um dos lados para a cabeça do bebê.   Assim, a cabeça do bebê fica “impedida” de crescer para trás em um dos lados e acaba tendo sua forma alterada, ficando um pouco assimétrica. De lado, pode-se ter a impressão de que um dos lados da cabeça do bebê é mais alto que o outro ou que uma das orelhas está mais próxima do ombro. De frente, o mais importante é que geralmente o topo da cabeça parece inclinado e olhando de cima, nota-se que na parte de trás, um dos lados fica achatado. ·         Plagiocefalia Anterior: Ocorre quando a sutura que se fecha antes da hora é uma denominada “coronal” (Está indicada abaixo pela setinha e a linha laranjas), o que dá um formato assimétrico e mais achatado na frente em um dos lados para a cabeça do bebê.   Assim, a cabeça do bebê fica “impedida” de crescer para a frente em um dos lados e acaba tendo sua forma alterada, ficando um pouco assimétrica. De lado, pode-se ter a impressão de que um dos lados da cabeça do bebê é mais alto. De frente, o mais importante é que geralmente o topo da cabeça parece inclinado e olhando de cima, nota-se que na parte da frente, um dos lados fica achatado.                   ·         Braquicefalia: Semelhante à “plagiocefalia anterior”, ocorre quando a sutura que se fecha antes da hora é uma denominada “coronal”, mas, nesse caso, ela se fecha dos dois lados da cabeça (Está indicada abaixo pela setinha e a linha laranjas), assim dá um formato assimétrico para a cabeça do bebê, que, em geral, é mais “curta” e “alta”.   Assim, a cabeça do bebê fica “impedida” de crescer para a frente de ambos os lados e acaba tendo sua forma alterada, ficando um pouco assimétrica. De lado, a cabeça é “curta” e a parte de trás costuma ser mais achatada e levantada.     Para fazer um orçamento de cirurgia para correção da Craniossinostose, Cranioestenose ou a Microcirurgia para tumores intracranianos, clique no botão abaixo.   Como é feito o diagnóstico? Qual é o tratamento? A suspeita de craniossinostose deve ser feita pelo pediatra, durante as consultas rotineiras. O defeito craniano, decorrente da craniossinostose não melhora após o nascimento. Assim, deformidades cranianas persistentes devem ser investigadas. Neste momento, a investigação mais detalhada pode ser realizada por um médico especialista, geralmente o neurologista pediátrico ou o neurocirurgião pediátrico. A observação do formato da cabeça é muito importante e o diagnóstico pode ser confirmado por exames radiológicos, tais como a radiografia simples do crânio ou a tomografia computadorizada. Excepcionalmente, a ressonância nuclear pode ajudar. Além da confirmação diagnóstica, os exames radiológicos auxiliam no planejamento cirúrgico. No vídeo abaixo, você poderá conferir a explicação dada por um especialista sobre o que é a craniossinostose (ou Cranioestenose): Assista ao vídeo clicando aqui O tratamento da craniossinostose é a correção cirúrgica e, em geral, quanto mais precoce a cirurgia for realizada, respeitando o peso da criança e as condições clínicas, os resultados tendem a ser melhores. A escolha de um profissional especializado, além de uma estrutura hospitalar adequada são fundamentais para a obtenção de um bom resultado. [caption id="attachment_2480" align="aligncenter" width="496"] Criança com escafocefalia antes (acima) e após (abaixo) o tratamento cirúrgico.       [/caption] O uso do “capacete” craniano (órtese) não corrige a deformidade craniana secundária à craniossinostose e não deve ser utilizado para esta finalidade. A órtese (capacete) pode ser utilizada após tratamentos cirúrgicos corretivos endoscópicos ou em casos muito selecionados nos quais existe uma deformidade postural importante, por exemplo, após longa permanência na mesma posição ou secundária ao torcicolo congênito. Ou seja, em casos muito específicos. A alteração craniana do lactente mais comum é a “deformidade postural”, que é frequentemente confundida com a craniossinostose verdadeira (que é a que comentamos até agora). A deformidade postural ocorre porque a criança permanece apoiada na mesma posição durante muito tempo repetidamente (geralmente, deitada de costas).As orientações adequadas nesse caso, envolvem as mudanças regulares de posição e o tratamento cirúrgico não está indicado nestes casos. Além do formato da cabeça, há mais algum problema? Depende bastante! Às vezes a craniossinostose acontece de forma isolado, ou seja, sozinha, e isso não traz problemas imediatos para a criança, mas a consulta com um neurocirurgião pediátrico tem importância fundamental, sabendo que existem riscos de complicações como: hipertensão intracraniana com consequente sofrimento encefálico (a pressão dentro da cabeça da criança fica mais alta que o ideal, e isso acaba machucando o cérebro dela), que pode inclusive cursar com regressão ou atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, problemas de visão e problemas a longo prazo, ligados com a autoestima e aceitação, por razão estética. Após o diagnóstico de craniossinostose é importante que a criança passe por uma avaliação genética com o médico geneticista. Em algumas situações, existem síndromes genéticas responsáveis pela deformidade craniana. São as craniossinostoses sindrômicas, dentre as quais, se destacam como  as mais comuns: Síndrome de Crouzon, Síndrome de Apert, Síndrome de Pfeiffer, Síndrome de de Seathre-Chotzem e Síndrome de Carpenter.   Para fazer um orçamento de cirurgia para correção da Craniossinostose, Cranioestenose ou a Microcirurgia para tumores intracranianos, clique no botão abaixo.   LIGUE: 16 3902 -1442 Redação:   Renan M. P. Gerônimo (Acadêmico de Medicina FMRP – USP);   Revisão:     Prof. Dr. Ricardo S. de Oliveira (Divisão de Neurocirurgia – HCFMRP USP – Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica – Livre-Docente FMRP-USP)                                             

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