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Tudo sobre os linfomas

No Brasil, estima-se que ocorram 10 mil novos casos de linfoma por ano e que 4 mil pessoas morram anualmente em consequência da doença. Ainda assim, esse tipo de câncer não é muito conhecido pela população. O Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas é celebrado em 15 de setembro, então, aproveitamos a oportunidade para ampliar esse conhecimento e contar tudo sobre os linfomas. O que é linfoma? O linfoma é um tipo de câncer que, diferente dos outros que se originam em um tecido ou órgão, tem origem nas células do sistema linfático, que fazem parte do sistema imunológico, chamadas de linfócitos. As células do sistema linfático circulam por todo o organismo e, por isso, o linfoma pode começar em qualquer local do corpo, particularmente nos linfonodos, que, aumentados, formam as ínguas, presentes no pescoço, axila e virilha.  Na maioria das vezes, o aumento dos linfonodos está relacionado a processos infecciosos e, nesses casos, as ínguas costumam ser dolorosas. Quais os tipos de linfoma? Existem dois tipos de linfoma e eles se apresentam clinicamente de maneira semelhante, mas é importante diagnosticar devidamente, pois o prognóstico varia muito. Eles podem ser diferenciados pelas características das células malignas encontradas nos exames de diagnóstico. Linfoma de Hodgkin: é mais raro, afeta pessoas mais velhas e atinge células de defesa do corpo específicas, os linfócitos do tipo B; Linfoma não-Hodgkin: é mais comum e, geralmente, desenvolve-se a partir de linfócitos B e T. Apresenta vários subtipos. Principais sintomas Os sinais do linfoma não são específicos e isso dificulta no diagnóstico. Porém, os sintomas mais recorrentes são febre constante, suor noturno e presença de linfonodos aumentados, percebidos pela presença de caroços no pescoço, axila ou virilha.  Outros sintomas que podem ser indicativos de linfoma são: cansaço excessivo, coceira, mal-estar, perda do apetite, emagrecimento sem causa aparente, falta de ar e tosse. Diagnóstico O diagnóstico de linfoma é feito através da avaliação dos sintomas pelo clínico geral, hematologista ou oncologista e dos resultados de alguns exames, como: exames de sangue, raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, Pet-scan e biópsia. Tratamento O tratamento depende do tipo, do tamanho, do estágio e da região do linfoma, mas geralmente são usadas a imunoterapia, a quimioterapia e a radioterapia. Em algumas situações, quando os linfonodos aumentam muito de tamanho, podem atingir outros órgãos. Então, pode ser recomendada a cirurgia para retirada deste órgão. A terapia gênica de CAR T-cells, baseada na reprogramação de células de defesa do corpo, também tem sido empregada mais recentemente. Em casos mais graves, há a possibilidade de transplante de medula óssea. Se for diagnosticado precocemente e se o início do tratamento for feito o quanto antes, as chances de cura do linfoma são altas. Causas As causas do linfoma ainda não são bem definidas, mas pessoas acima de 60 anos são mais propensas a desenvolver linfoma não-Hodgkin.  Outros fatores que também podem estar associados ao surgimento do linfoma são infecções pelo vírus HIV, pelo vírus Epstein-Barr, pelo vírus HTLV-1, que é responsável por certos tipos de hepatite, pela bactéria Helicobacter pylori, que pode ser encontrada no estômago, e a imunossupressão.  Também estão associadas ao surgimento do linfoma doenças que provocam imunidade baixa, doenças autoimunes, como o lúpus ou doença celíaca, e exposição frequente a produtos químicos. Você já conhecia esse tipo de câncer? Conhece alguém que esteja enfrentando a doença? Compartilhe esse conteúdo para que outras pessoas também saibam mais sobre os linfomas!

10 coisas que você precisa saber sobre a fibrose cística

Atingindo cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo, a fibrose cística, também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma doença genética crônica que afeta principalmente os pulmões, o pâncreas e o sistema digestivo.  Isso acontece porque um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual, o que leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias. Esse muco também pode bloquear o sistema digestivo e o pâncreas, impedindo que enzimas digestivas cheguem ao intestino, mas o corpo precisa dessas enzimas para digerir e aproveitar os nutrientes dos alimentos.  Desta forma, para auxiliar na digestão e na nutrição adequadas, portadores de fibrose cística frequentemente precisam repor essas enzimas por meio de medicamentos. Os sintomas da doença estão ligados às consequências causadas pela secreção mais espessa, como secreção acumulada nos pulmões, problemas pancreáticos, dificuldade para ganhar peso e estatura, entre outros. Em 5 de setembro é celebrado Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística. Para trazer mais informações sobre a doença, listamos, a seguir, 10 coisas que você precisa saber sobre a fibrose cística. Continue acompanhando a leitura! A fibrose cística pode ser identificada no Teste do Pezinho, gratuito e obrigatório em todo o país, e diagnosticada por meio de exames genéticos ou do Teste do Suor.   Na maioria das vezes, os sintomas da fibrose cística aparecem na infância e a doença é diagnosticada cedo. Porém, também existem casos que não apresentam sintomas e acabam resultando em um diagnóstico tardio.    Os principais sintomas são: sensação de falta de ar, tosse persistente, chiado ao respirar, dificuldade para respirar após exercício, sinusite crônica, pneumonias e bronquites frequentes, infecções pulmonares recorrentes, pele e olhos amarelados, formação de pólipos nasais, dificuldade para aumentar o peso, dores nas articulações e suor mais salgado.   A fibrose cística não é contagiosa, portanto, as pessoas diagnosticadas não transmitem a doença por meio do contato. A fibrose cística é uma doença genética, ou seja, a pessoa já nasce com a patologia.    Trata-se de uma doença genética causada por mutações no gene CFTR, que desempenha papeis essenciais nas membranas celulares. Já foram descritas quase duas mil mutações diferentes no gene CFTR.   Estão sendo desenvolvidos novos medicamentos para tratar mutações ou classes de mutações específicas. Por isso, é importante fazer os testes para saber quais são as suas mutações em cada caso.    A fibrose cística ainda não tem cura, mas, se diagnosticada precocemente, pode ser tratada, diminuindo bastante seus efeitos sobre o organismo, ajudando a aliviar os sintomas, evitando complicações e melhorando a qualidade de vida.   Todo o tratamento deve ter acompanhamento médico e especializado, e varia de acordo com a gravidade da doença e com a forma como ela se manifesta. Geralmente, é feito com o uso de medicamentos, fisioterapia respiratória e acompanhamento nutricional.   O acompanhamento nutricional é fundamental para que seja feita a complementação da dieta e o fortalecimento do sistema imunológico, combatendo infecções.   Quando a fibrose cística pulmonar causa problemas respiratórios graves, podendo colocar a vida da pessoa em risco, ou quando o portador da doença apresenta resistência aos antibióticos, pode ser indicado o transplante de pulmão.  Você já conhecia essas informações? Gostou de saber mais sobre a fibrose cística? Aqui no blog há muitos outros conteúdos pelos quais você pode se interessar. Não deixe de acompanhar!  

Porque você deve dar atenção à Esclerose Múltipla

Em 30 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma doença que tem causa desconhecida, mas envolve uma reação autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca contra os próprios tecidos do corpo. Esse ataque alcança a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo, atingindo, além do cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal.  Mais de dois milhões de pessoas apresentam esclerose múltipla no mundo, sendo a maioria jovens, entre 20 e 40 anos, principalmente mulheres. No Brasil, estima-se uma média de 15 casos da doença por 100 mil habitantes.  Quer saber mais sobre a doença? Continue acompanhando esse conteúdo e entenda por que você deve dar atenção à esclerose múltipla. Fatores de risco A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas estudos indicam que as pessoas são expostas a um vírus ou a alguma substância desconhecida que, de alguma maneira, aciona o sistema imunológico para atacar os tecidos do próprio corpo. Entre os fatores de risco da esclerose múltipla existem alguns que são genéticos, mas os fatores ambientais também podem contribuir para o desenvolvimento da doença, tais como: infecções virais, baixos níveis de vitamina D, exposição a solventes orgânicos, tabagismo e obesidade.  A adolescência é considerada a fase de maior vulnerabilidade a esses fatores ambientais. Sintomas Os sintomas variam de acordo com a pessoa, o momento, e o estágio da doença, dependendo das fibras nervosas atacadas.  Os principais sintomas iniciais são: fadiga, dificuldade para andar, dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora, problemas de visão, incontinência ou retenção urinária, dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo, rigidez muscular e espasmos, problemas de memória e déficit de atenção. À medida que a doença avança, os movimentos podem se tornar trêmulos, irregulares e ineficazes. As pessoas podem ficar parcial ou completamente paralisadas, a linguagem pode ficar lenta, as respostas emocionais ficam descontroladas, entre outras alterações. A esclerose múltipla é capaz de avançar e retroceder de forma imprevisível. Assim, os sinais e sintomas da doença podem aparecer e desaparecer periodicamente ou piorar de forma progressiva.  Diagnóstico O diagnóstico da esclerose múltipla é feito por meio de avaliação clínica – o médico analisa os estímulos do sistema nervoso por meio de um teste físico –, exame de ressonância magnética e, em alguns casos, testes adicionais. Tratamento Não há cura para a esclerose múltipla, mas existe tratamento e apenas o médico é capaz de definir o tipo mais adequado para cada pessoa. Muitas vezes, o tratamento inclui o uso de corticoides ou medicamentos para controle do sistema imunológico, mas a prática de exercícios físicos e a fisioterapia também podem amenizar os sintomas da doença. Há, ainda, outros tratamentos disponíveis e em estudo, além de recomendações específicas para controlar cada sintoma. Independente do tratamento indicado pelo médico, quanto antes ele for iniciado, mais qualidade de vida a pessoa pode ter.  A menos que a esclerose múltipla seja muito grave, o tempo de vida do paciente geralmente não é afetado. Quase a metade dos portadores da doença não precisa interromper as atividades normais. Na maioria dos casos, as pessoas com esclerose múltipla têm períodos de saúde relativamente boa, alternando com períodos de piora nos sintomas, que podem ser moderados ou debilitantes. Desta forma, a doença tende a piorar lentamente ao longo do tempo. Agora que você já sabe mais sobre a esclerose múltipla, pode ficar mais atento aos sinais da doença. Você também pode ajudar outras pessoas com essas informações. Compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais! 

As 5 principais doenças do trato urinário

O sistema urinário – também chamado de trato urinário – é formado por um conjunto de órgãos que produzem e eliminam a urina. Desta forma, mantêm o equilíbrio interno do corpo, filtrando o sangue e eliminando as toxinas. Os órgãos que fazem parte desse sistema são: os rins, a bexiga, os ureteres e a uretra. Cada um tem a sua função e, diante de qualquer problema em algum deles, o sistema pode ser afetado, provocando doenças.  Existem vários distúrbios que acometem o trato urinário do homem e da mulher, podendo afetar todo o funcionamento do organismo. Algumas são mais comuns e acontecem com mais frequência. Vamos conhecê-las? Infecção urinária É a mais comum entre as doenças do trato urinário e pode atingir homens e mulheres de qualquer idade, embora seja mais comum nas mulheres.  Pode surgir por conta de um desequilíbrio dos micro-organismos que habitam a região genital, causado principalmente por estresse, má alimentação, relação sexual sem proteção, higiene inadequada, entre outros fatores. Dependendo da estrutura atingida, a infecção urinária pode ser classificada em três tipos: - Cistite: ocorre quando a bexiga é atingida por micro-organismos, causando urina turva, dor abdominal, febre baixa e sensação de queimação ao urinar. - Uretrite: ocorre quando a uretra é atingida por fungos ou bactérias, causando inflamação. Nesse caso, os sintomas mais comuns envolvem vontade frequente de urinar, dor ou ardência e corrimento amarelo. - Nefrite: é o tipo mais grave e ocorre quando os rins são atacados pelo agente infeccioso. A inflamação ocasiona sintomas como vontade urgente de urinar, mas em pequena quantidade, urina turva, presença de sangue na urina, dor abdominal e febre. Incontinência urinária É caracterizada pela perda involuntária da urina, devido ao aumento da pressão na bexiga ou alterações nas estruturas musculares que sustentam o assoalho pélvico. Também pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres, independente da idade, mas é mais comum nas mulheres, principalmente na gravidez e na menopausa. Pode se manifestar de duas maneiras:  - Incontinência urinária de urgência: quando a vontade repentina de urinar surge durante atividades cotidianas e a pessoa perde urina antes mesmo de chegar ao banheiro. - Incontinência urinária por esforço: quando a pessoa urina ao tossir, rir, espirrar ou fazer exercícios, por exemplo.  Cálculos renais Popularmente chamados de pedra nos rins, os cálculos surgem de forma repentina e sua formação está relacionada a fatores genéticos e hábitos de vida, como baixo consumo de água, alimentação desequilibrada e falta de atividade física. Os cálculos renais podem ser eliminados pela urina ou ficar presos na uretra, causando dor, principalmente na região lombar, e presença de sangue na urina.  Insuficiência renal Ocorre quando os rins têm dificuldade de filtrar o sangue corretamente, então, não conseguem eliminar as substâncias prejudiciais para o organismo, que ficam acumuladas no sangue e podem ocasionar uma série de doenças. Entre os principais problemas que podem resultar da insuficiência renal, estão o aumento da pressão arterial e a acidose sanguínea, que leva ao aparecimento de sintomas como falta de ar, palpitações e desorientação, por exemplo. Doença renal crônica É a perda progressiva da função do rim. Geralmente, os sintomas surgem quando a doença já está em fase mais avançada. Os sinais mais comuns são: inchaço nos pés, fraqueza, urina com espuma, coceira no corpo, cãibras e perda do apetite sem causa aparente.  A doença renal crônica é mais frequente em pessoas idosas, hipertensas, diabéticas ou com histórico da doença na família. Essas são as 5 principais doenças do trato urinário, mas alguns tipos de câncer também podem afetar o sistema, como, por exemplo, o câncer de bexiga e dos rins. Como os sintomas podem ser parecidos com os de outras doenças do trato urinário, é preciso ter atenção. Diante de qualquer sinal, é importante consultar um médico urologista ou nefrologista. Fazendo o acompanhamento adequado, a doença é tratada e não há avanço da infecção para outros órgãos.  Você já conhecia as doenças do trato urinário? Esse conteúdo foi útil para você? Compartilhe nas suas redes sociais. Ele pode ser interessante para seus amigos também!  

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