Mitos e verdades sobre a gestação - Blog São Lucas Hospital

13/08/2021

Mitos e verdades sobre a gestação

A gestação é um período que envolve muitas transformações, descobertas e aprendizados. Em um misto de encantamento e incertezas, a gestante busca informações para atravessar essa fase da melhor maneira possível.

É muito comum que, principalmente as mães de primeira viagem, recebam conselhos e orientações de todos os tipos. Porém, nem todos são verdadeiros ou eficazes. Por isso, o acompanhamento de um obstetra é tão importante.

Considerando que cada gestação é única, as orientações também devem ser individualizadas, mas há algumas crenças que devem ser desmistificadas e realidades que precisam ser conhecidas. 

Portanto, reunimos, a seguir, alguns mitos e verdades sobre a gestação. Não deixe de acompanhar!

O primeiro trimestre da gravidez é o mais delicado: verdade

Os órgãos do feto são formados nos primeiros três meses de gestação, então, nesse período, há maior risco de doenças ligadas a alterações genéticas. Por conta de malformações do embrião, cerca de 10% a 15% das mulheres sofrem aborto espontâneo, portanto, esse período exige cuidados ainda mais intensos.

A gestante deve comer por dois: mito

Durante a gestação, a mulher não deve seguir uma dieta restritiva, mas sim manter uma alimentação saudável tanto para ela quanto para o bebê. Isso, porém, não quer dizer que ela precisa dobrar a quantidade de comida. Se aumentar excessivamente o consumo de alimentos, a gestante ganha mais peso do que o recomendado, possibilitando uma série de riscos para ela e o bebê.

Mulher grávida não pode ingerir bebida alcoólica: verdade

Não existe dose segura de álcool a ser consumida na gestação. Há diversos estudos que mostram os efeitos negativos do consumo de álcool, mesmo em doses pequenas, por isso, nada de bebidas alcoólicas durante a gravidez.

Grávida não deve fazer ginástica: mito

As mulheres habituadas às atividades físicas e com uma gestação sem intercorrências podem manter a rotina de exercícios, principalmente os de baixo impacto. Exercícios mais pesados e de alto impacto devem ser evitados por conta dos riscos de quedas ou choques, assim como aqueles que deixam a gestante ofegante porque, durante a gravidez, o corpo precisa de mais oxigênio.

Gestantes podem fazer sexo: verdade

O bebê não será incomodado durante o sexo porque ele fica dentro do útero, em uma bolsa de líquido amniótico e protegido pelo colo do útero, sem qualquer risco de ser atingido. Portanto, se a gravidez segue sem intercorrências, o sexo pode ser praticado em qualquer fase. Em gestações mais avançadas, a barriga pode dificultar algumas posições, mas não há impedimento para o sexo.

O formato da barriga indica o sexo do bebê: mito

O formato depende da posição do bebê, da posição da placenta, da quantidade de líquido amniótico e também da silhueta que a mulher tinha antes de engravidar e das características dos ossos da bacia. O sexo do bebê não interfere no formato da barriga.

Fatores hereditários merecem atenção na gestação: verdade

A diabetes gestacional, caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue, por exemplo, é um distúrbio comum entre as grávidas, que pode levar a futuros problemas de saúde tanto para a mãe quanto para o bebê. A hipertensão gestacional e a depressão, entre outras doenças, merecem o mesmo alerta.

Mulher grávida não pode viajar de avião: mito

Em viagens longas, mulheres grávidas podem sentir alguns desconfortos, como náuseas, pernas inchadas, nariz e ouvidos tampados. Porém, não há evidências de que mudanças na pressão, na umidade do ar ou aumento da radiação, proporcionados pelo voo, tenham algum efeito sobre a gestante ou o bebê. Dependendo da condição de saúde da gestante, o obstetra pode fazer alguma orientação especial.

Portanto, diante de qualquer dúvida ou situação fora da rotina, a melhor atitude é consultar o médico obstetra para receber orientações adequadas a essa fase e à individualidade de cada gestante.

Você está grávida ou conhece alguma mulher nesta condição? Em 15 de agosto é celebrado o Dia da Gestante. Aproveite a oportunidade para compartilhar esse conteúdo com quem está passando por esta fase!

 

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01 de junho

Dia Mundial sem Tabaco: cirurgião torácico alerta sobre riscos de câncer de pulmão

Dados do INCA informam que doença é a terceira mais comum em homens e quarta em mulheres no Brasil. Tabagismo e exposição passiva ao tabaco são fatores de risco  A Organização Mundial da Saúde (OMS) constituiu o dia 31 de março como o Dia Mundial sem Tabaco, no intuito de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Segundo dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2021, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%. “O vício parte do consumo da nicotina, substância química presente no tabaco e que possuí propriedades psicoativas, causando alteração no sistema nervoso e sendo responsável pela dependência de inúmeros usuários”, explica o Dr. Federico Garcia Cipriano, cirurgião torácico do Grupo São Lucas. Entre os diversos riscos causados pelo tabagismo, seja ele direto ou passivo, está o risco de câncer de pulmão. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2020 mostram o tipo da doença como terceiro mais comum em homens e quarto em mulheres no país. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Só no Hospital São Lucas, anualmente são realizadas aproximadamente 60 cirurgias torácicas oncológicas por ano, incluindo procedimentos para estadiamento e ressecções pulmonares e a grande maioria com plataformas minimamente invasivas como a cirurgia torácica robótica. Dr. Federico explica que entre os principais sintomas desse tipo de câncer tão tosse com expectoração mucosa ou sangue, dor no peito, falta de ar, rouquidão e perda de apetite, porém em uma boa parcela dos doentes o quadro clínico inicial é muito leve ou são assintomáticos, é uma doença silenciosa em fases iniciais. Quando diagnosticada precocemente, a doença pode ter 97% de possibilidade de cura se operada. O médico alerta que tão importante quanto o diagnóstico precoce, é a conscientização e incentivo à interrupção do uso do tabaco. “Para quem tem dificuldade na parada imediata, o recomendado é a parada gradual, adiando o horário do primeiro cigarro do dia até passar 24h sem consumo. Se, mesmo assim, não estiver tendo êxito, existem vários programas e tratamentos com especialistas que podem ajudar nesse processo”, conclui Federico.

08 de novembro

Superando os desafios na luta contra o câncer de próstata

Um assunto tão delicado quanto importante A campanha Novembro Azul existe para alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, conscientizando principalmente sobre o câncer de próstata. O movimento teve origem em 2003 na Austrália e se espalhou pelo mundo. É um estímulo para os homens a derrubarem o tabu que gira em torno do assunto para que possam cuidar do que realmente importa: sua saúde. Atenção: este artigo não pretende substituir uma consulta médica. Procure sempre um especialista   “Atualmente cerca de 20% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, embora nas últimas décadas tenha havido declínio, principalmente por causa políticas de rastreamento da doença e da maior conscientização da população masculina. O tabu masculino ainda existe, mas diminuiu e muito com essas políticas, o que facilita o diagnóstico precoce e dá ao homem a chance de se curar da doença!” Dr. Marcelo Denilson Baptistussi - Urologista - CRM 63.70 Números do câncer de próstata Segundo o INCA: > 1 em cada 6 homens terá câncer de próstata > É o segundo câncer que mais mata homens no Brasil > Mais de 65 mil novos casos de câncer por ano > Descoberta precocemente, a doença tem 90% de chances de cura O que é a próstata? É uma pequena glândula do sistema reprodutor masculino que fica abaixo da bexiga, envolvendo o início da uretra, tubo por onde a urina é eliminada. Sua função está ligada à produção do sêmen, líquido que nutre e protege os espermatozoides. Como acontece o câncer de próstata? O câncer é a multiplicação desordenada das células da próstata. Na maioria dos casos, os tumores crescem de maneira tão lenta que demora para o homem perceber. Porém, alguns tumores podem crescer rapidamente, ultrapassando os limites da próstata. Na fase avançada, pode afetar outros órgãos como ossos, gânglios e pulmões, chegando até a levar à morte. Fatores de risco > Histórico familiar: pai ou irmão com câncer de próstata > Idade: a maioria dos casos são observados em homens acima de 65 anos > Etnia: negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer > Peso e estilo de vida: obesidade, falta de alimentação saudável e sedentarismo são vilões Sintomas No estágio inicial do câncer de próstata, muitos pacientes não apresentam sintomas ou, no máximo, têm dificuldade de urinar e vontade de urinar com frequência. Na maior parte dos casos esses sintomas não são causados por câncer, mas é sempre indicada a avaliação médica. Já na fase avançada os principais sintomas são: dor óssea, sangue na urina, sangue no sêmen, podendo evoluir para infecção generalizada ou insuficiência renal. Prevenção Como na fase inicial o câncer de próstata é uma doença silenciosa, muitos homens desenvolvem o tumor sem saberem. O problema é que justamente nessa fase as chances de cura são em torno de 90%, por isso que o diagnóstico precoce é a única forma eficaz de combater o câncer de próstata. Então a regra é clara: homens a partir dos 45 anos com fatores de risco ou 50 anos em geral devem ir ao urologista para fazer os  exames preventivos. Outras atitudes que reduzem os fatores de risco: > Praticar exercícios físicos > Manter o peso sob controle > Ter uma dieta saudável > Evitar bebida alcoólica > Consultar o médico regularmente Diagnóstico O diagnóstico é feito pelo urologista. De maneira geral, primeiramente o médico pede 2 tipos de exames: > Exame de toque retal Permite ao médico avaliar o tamanho, forma e textura da próstata, detectando possíveis alterações como nódulos e endurecimento. É um procedimento simples e rápido! > Exame PSA (antígeno prostático específico) Realizado com a coleta de sangue, avalia a dosagem do antígeno no organismo. Depois disso, o médico pode pedir a biópsia e outros exames para confirmar o diagnóstico. Tratamento Atualmente, existe uma gama enorme de tratamentos para o câncer de próstata. Dependendo do estágio da doença e de outros fatores individuais do paciente, o médico irá orientar a melhor conduta. Veja os procedimentos mais utilizados: 1) Conduta expectante 2) Cirurgia 3) Radioterapia (IMRT, braquiterapia) 4) US focal de alta intensidade 5) Hormonioterapia 6) Imunoterapia 7) Quimioterapia Em geral, os tratamentos são realizados separadamente, mas em alguns casos pode-se fazer a combinação. Lembrando mais uma vez que quanto antes o diagnóstico for feito, mais simples é o tratamento e maiores são as chances de cura. “O tratamento é multidisciplinar e envolve urologista, oncologista, radio-oncologista, nutricionistas , enfermeiros, fisioterapeutas, linfoterapeutas, psicólogos e outros profissionais da área da saúde" Dr. Marcelo Denilson Baptistussi - Urologista - CRM 63.701 Derrubando tabus Em nossa sociedade, existem aspectos culturais que atrapalham muito o diagnóstico e controle de doenças que atingem os homens, principalmente do câncer de próstata. Para início de conversa, de maneira geral, o homem cuida pouco da saúde, com a desculpa de falta de tempo ou esquecimento. Ele tem a tendência de achar que é sinal de fraqueza ir ao médico. Outro aspecto cultural que dificulta muito a prevenção do câncer de próstata é o machismo. Existe um verdadeiro tabu em torno do exame de toque, muitas vezes relacionado à perda de virilidade. Além disso não fazer sentido, ao contrário do que muitos imaginam, o exame retal é extremamente rápido (geralmente menos de 10 segundos), realizado no próprio consultório médico. E quando o diagnóstico é confirmado, muitos homens acabam se isolando e tendo problemas de autoestima, o que pode evoluir para uma depressão. Por isso, é muito importante contar com apoio emocional durante o tratamento, principalmente quando o homem precisa se afastar das atividades de trabalho. Está mais do que na hora de trocar velhas desculpas e preconceitos por atitudes conscientes. É preciso que homens a partir de 50 anos (ou 45 anos, se tiverem fatores de risco) procurem um urologista para conversar sobre os exames preventivos. Afinal, é a sua saúde que está em jogo!

17 de setembro

Porque você deve dar atenção à Esclerose Múltipla

Em 30 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma doença que tem causa desconhecida, mas envolve uma reação autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca contra os próprios tecidos do corpo. Esse ataque alcança a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo, atingindo, além do cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal.  Mais de dois milhões de pessoas apresentam esclerose múltipla no mundo, sendo a maioria jovens, entre 20 e 40 anos, principalmente mulheres. No Brasil, estima-se uma média de 15 casos da doença por 100 mil habitantes.  Quer saber mais sobre a doença? Continue acompanhando esse conteúdo e entenda por que você deve dar atenção à esclerose múltipla. Fatores de risco A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas estudos indicam que as pessoas são expostas a um vírus ou a alguma substância desconhecida que, de alguma maneira, aciona o sistema imunológico para atacar os tecidos do próprio corpo. Entre os fatores de risco da esclerose múltipla existem alguns que são genéticos, mas os fatores ambientais também podem contribuir para o desenvolvimento da doença, tais como: infecções virais, baixos níveis de vitamina D, exposição a solventes orgânicos, tabagismo e obesidade.  A adolescência é considerada a fase de maior vulnerabilidade a esses fatores ambientais. Sintomas Os sintomas variam de acordo com a pessoa, o momento, e o estágio da doença, dependendo das fibras nervosas atacadas.  Os principais sintomas iniciais são: fadiga, dificuldade para andar, dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora, problemas de visão, incontinência ou retenção urinária, dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo, rigidez muscular e espasmos, problemas de memória e déficit de atenção. À medida que a doença avança, os movimentos podem se tornar trêmulos, irregulares e ineficazes. As pessoas podem ficar parcial ou completamente paralisadas, a linguagem pode ficar lenta, as respostas emocionais ficam descontroladas, entre outras alterações. A esclerose múltipla é capaz de avançar e retroceder de forma imprevisível. Assim, os sinais e sintomas da doença podem aparecer e desaparecer periodicamente ou piorar de forma progressiva.  Diagnóstico O diagnóstico da esclerose múltipla é feito por meio de avaliação clínica – o médico analisa os estímulos do sistema nervoso por meio de um teste físico –, exame de ressonância magnética e, em alguns casos, testes adicionais. Tratamento Não há cura para a esclerose múltipla, mas existe tratamento e apenas o médico é capaz de definir o tipo mais adequado para cada pessoa. Muitas vezes, o tratamento inclui o uso de corticoides ou medicamentos para controle do sistema imunológico, mas a prática de exercícios físicos e a fisioterapia também podem amenizar os sintomas da doença. Há, ainda, outros tratamentos disponíveis e em estudo, além de recomendações específicas para controlar cada sintoma. Independente do tratamento indicado pelo médico, quanto antes ele for iniciado, mais qualidade de vida a pessoa pode ter.  A menos que a esclerose múltipla seja muito grave, o tempo de vida do paciente geralmente não é afetado. Quase a metade dos portadores da doença não precisa interromper as atividades normais. Na maioria dos casos, as pessoas com esclerose múltipla têm períodos de saúde relativamente boa, alternando com períodos de piora nos sintomas, que podem ser moderados ou debilitantes. Desta forma, a doença tende a piorar lentamente ao longo do tempo. Agora que você já sabe mais sobre a esclerose múltipla, pode ficar mais atento aos sinais da doença. Você também pode ajudar outras pessoas com essas informações. Compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais! 

24 de agosto

As 5 principais doenças do trato urinário

O sistema urinário – também chamado de trato urinário – é formado por um conjunto de órgãos que produzem e eliminam a urina. Desta forma, mantêm o equilíbrio interno do corpo, filtrando o sangue e eliminando as toxinas. Os órgãos que fazem parte desse sistema são: os rins, a bexiga, os ureteres e a uretra. Cada um tem a sua função e, diante de qualquer problema em algum deles, o sistema pode ser afetado, provocando doenças.  Existem vários distúrbios que acometem o trato urinário do homem e da mulher, podendo afetar todo o funcionamento do organismo. Algumas são mais comuns e acontecem com mais frequência. Vamos conhecê-las? Infecção urinária É a mais comum entre as doenças do trato urinário e pode atingir homens e mulheres de qualquer idade, embora seja mais comum nas mulheres.  Pode surgir por conta de um desequilíbrio dos micro-organismos que habitam a região genital, causado principalmente por estresse, má alimentação, relação sexual sem proteção, higiene inadequada, entre outros fatores. Dependendo da estrutura atingida, a infecção urinária pode ser classificada em três tipos: - Cistite: ocorre quando a bexiga é atingida por micro-organismos, causando urina turva, dor abdominal, febre baixa e sensação de queimação ao urinar. - Uretrite: ocorre quando a uretra é atingida por fungos ou bactérias, causando inflamação. Nesse caso, os sintomas mais comuns envolvem vontade frequente de urinar, dor ou ardência e corrimento amarelo. - Nefrite: é o tipo mais grave e ocorre quando os rins são atacados pelo agente infeccioso. A inflamação ocasiona sintomas como vontade urgente de urinar, mas em pequena quantidade, urina turva, presença de sangue na urina, dor abdominal e febre. Incontinência urinária É caracterizada pela perda involuntária da urina, devido ao aumento da pressão na bexiga ou alterações nas estruturas musculares que sustentam o assoalho pélvico. Também pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres, independente da idade, mas é mais comum nas mulheres, principalmente na gravidez e na menopausa. Pode se manifestar de duas maneiras:  - Incontinência urinária de urgência: quando a vontade repentina de urinar surge durante atividades cotidianas e a pessoa perde urina antes mesmo de chegar ao banheiro. - Incontinência urinária por esforço: quando a pessoa urina ao tossir, rir, espirrar ou fazer exercícios, por exemplo.  Cálculos renais Popularmente chamados de pedra nos rins, os cálculos surgem de forma repentina e sua formação está relacionada a fatores genéticos e hábitos de vida, como baixo consumo de água, alimentação desequilibrada e falta de atividade física. Os cálculos renais podem ser eliminados pela urina ou ficar presos na uretra, causando dor, principalmente na região lombar, e presença de sangue na urina.  Insuficiência renal Ocorre quando os rins têm dificuldade de filtrar o sangue corretamente, então, não conseguem eliminar as substâncias prejudiciais para o organismo, que ficam acumuladas no sangue e podem ocasionar uma série de doenças. Entre os principais problemas que podem resultar da insuficiência renal, estão o aumento da pressão arterial e a acidose sanguínea, que leva ao aparecimento de sintomas como falta de ar, palpitações e desorientação, por exemplo. Doença renal crônica É a perda progressiva da função do rim. Geralmente, os sintomas surgem quando a doença já está em fase mais avançada. Os sinais mais comuns são: inchaço nos pés, fraqueza, urina com espuma, coceira no corpo, cãibras e perda do apetite sem causa aparente.  A doença renal crônica é mais frequente em pessoas idosas, hipertensas, diabéticas ou com histórico da doença na família. Essas são as 5 principais doenças do trato urinário, mas alguns tipos de câncer também podem afetar o sistema, como, por exemplo, o câncer de bexiga e dos rins. Como os sintomas podem ser parecidos com os de outras doenças do trato urinário, é preciso ter atenção. Diante de qualquer sinal, é importante consultar um médico urologista ou nefrologista. Fazendo o acompanhamento adequado, a doença é tratada e não há avanço da infecção para outros órgãos.  Você já conhecia as doenças do trato urinário? Esse conteúdo foi útil para você? Compartilhe nas suas redes sociais. Ele pode ser interessante para seus amigos também!

28 de julho

Tudo sobre o câncer de cabeça e pescoço

Em 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Enfrentamento ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A campanha “Julho Verde” reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso rápido ao tratamento. O câncer de cabeça e pescoço compreende os tumores que atingem a cavidade nasal, os seios da face, a boca, a laringe e a faringe. Vale lembrar que a boca e a garganta são órgãos essenciais para o ser humano, já que participam de processos importantes, como a respiração, a fala e a alimentação. Portanto, é fundamental reconhecer os sinais da doença, que, muitas vezes, são confundidos com sintomas de infecções. Para que você entenda melhor o câncer de cabeça e pescoço, detalhamos sobre a doença, a seguir. Que região é afetada pelo câncer de cabeça e pescoço? O câncer de cabeça e pescoço pode ocorrer em diversas regiões da boca, como os lábios, o revestimento interno da boca, a gengiva, a língua, o assoalho e o céu da boca, a área atrás dos dentes do siso, e também atrás da boca, na garganta, incluindo as amídalas. A doença ainda pode ocorrer na faringe, na laringe, nos seios da face (incluindo os maxilares) e na cavidade nasal. Pode atingir também as glândulas salivares, vasos sanguíneos, músculos e nervos da região e a glândula tireoide. Quais são os principais fatores de risco? O tabagismo e o álcool são os principais fatores de risco. Quando associados, a chance de desenvolvimento da doença aumenta ainda mais. Outro fator de risco importante é a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente pelas relações sexuais. Como evitar o câncer de cabeça e pescoço? Evitar o tabaco e o álcool é fundamental. A infecção pelo HPV também pode ser evitada, por meio de relações sexuais protegidas e também pela vacina, oferecida gratuitamente para meninas e meninos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Também é importante manter uma boa higiene bucal, ter uma alimentação balanceada, à base de vegetais, proteínas e minerais, e ter cuidados na exposição solar para prevenir o câncer de pele na face, couro cabeludo e pescoço. Quais são os sinais que pedem mais atenção? - Ferida na boca sem cicatrização; - Área avermelhada ou esbranquiçada na gengiva, língua, amídala ou revestimento da boca; - Dificuldade para mastigar ou engolir; - Dentes frouxos ou moles na gengiva; - Dor em torno dos dentes ou mandíbula; - Mudanças na voz ou respiração ruidosa; - Mau hálito persistente; - Caroços no pescoço; - Irritação, dor na garganta ou sensação de que algo está entalado na garganta. Muitos desses sinais e sintomas podem ser causados por doenças menos graves, mas, ao identificar a existência de algum deles e a permanência por mais de duas semanas, é recomendado passar por uma consulta médica. Como obter o diagnóstico? Muitos casos de câncer de cabeça e pescoço podem ser diagnosticados precocemente durante exames médicos ou dentários de rotina. Diante de qualquer anormalidade, o médico ou dentista pode solicitar outros exames complementares e mais detalhados, como laringoscopia direta, tomografia computadorizada, biópsia, ressonância magnética, raio-X, endoscopia, entre outros. Se a doença for diagnosticada, é preciso descobrir o seu estágio para iniciar o tratamento. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores as chances de cura. Como é feito o tratamento? Os tratamentos são efetivos para a maioria dos pacientes com doença ainda localizada e, mesmo na doença metastática (que já atingiu outras áreas), estão sendo registrados grandes avanços, principalmente com redução dos efeitos colaterais. A indicação de tratamento depende de cada caso, já que diversas áreas podem ser afetadas. Ele pode ser realizado com terapia-alvo, radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia. Durante e após o tratamento, é essencial continuar realizando exames periódicos, tanto para verificar se é necessária alguma alteração no procedimento, quanto para garantir uma vida saudável depois de passar pela doença. Você conhecia todos esses detalhes do câncer de cabeça e pescoço? Pois agora que conhece, pode compartilhar esse conteúdo para que outras pessoas também fiquem atentas e cuidem mais da saúde!

08 de julho

7 curiosidades sobre as hepatites virais

O Ministério da Saúde tem a missão de eliminar as hepatites virais até 2030. Com cerca de 40 mil casos da doença notificados anualmente no país – isso sem contar as subnotificações – a tarefa é bastante desafiadora. Uma das principais dificuldades é a identificação da doença, já que, na maioria dos casos, os sintomas não são evidentes e a evolução é silenciosa. Desta forma, muitas vezes, é descoberta quando está em estágio avançado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais são responsáveis por cerca de 1,3 milhão de mortes ao ano no mundo. Elas representam a segunda maior doença infecciosa letal do mundo, atrás apenas da tuberculose. As hepatites virais são inflamações que, aos poucos, matam as células do fígado e as transformam em cicatrizes que endurecem o tecido, formando as chamadas fibroses. Em estágio avançado, comprometem a função do fígado, provocam cirrose e câncer. As principais causas dessa condição são os vírus, alguns medicamentos, consumo excessivo de álcool e outras drogas, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Quer saber mais sobre isso? Continue acompanhando esse conteúdo que, a seguir, estão listadas 7 curiosidades sobre as hepatites virais. As hepatites virais apresentam diferentes formas de transmissão e prevenção As relações sexuais desprotegidas, por exemplo, representam uma das formas de transmissão das hepatites A, B, C e D. Já a hepatite E é transmitida exclusivamente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com material fecal contendo o vírus. Portanto, é importante contar sempre com a orientação de um médico para conhecer as formas de prevenção e transmissão de cada tipo.   Existem outras hepatites além da A, B, C, D e E A hepatite alcoólica é causada pelo consumo excessivo de álcool durante muitos anos e, geralmente, não causa nenhum sintoma até atingir graus mais severos. Existe também a hepatite autoimune, que ocorre quando o sistema imunológico se volta contra as células do fígado.   Três das cinco hepatites virais mais comuns podem ser evitadas por vacinas Existe vacina contra a hepatite A e a hepatite B (que também protege conta a hepatite D). Para as hepatites C e E não existem vacinas. A hepatite E é rara no Brasil e mais comum em países da Ásia e da África. Os sintomas podem ser parecidos com os de outras viroses As hepatites virais são, geralmente, silenciosas, mas, às vezes, alguns sintomas se manifestam: vômito, enjoo, tontura, cansaço, febre, mal estar, pele e olhos amarelados, dor no abdômen, fezes claras e urina escura. Desta forma, o quadro pode passar despercebido ou ser confundido com o de outras viroses que afetam o aparelho digestivo. É preciso fazer o teste para identificar a doença O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos ou exames laboratoriais, todos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é essencial para o médico planejar a estratégia de tratamento e evitar o comprometimento do fígado. Gestantes devem fazer o teste Como o vírus pode ser transmitido ao feto por meio da gestação, no parto ou durante o aleitamento materno, é importante que as gestantes façam uma análise de sangue para as hepatites no início da gravidez. Recém-nascidos de mães portadoras devem receber imunoglobulina específica e vacina para hepatite B imediatamente após o parto e, depois, repetir a vacinação entre nove e 15 meses. Os tratamentos para cada tipo de hepatite são diversos As hepatites A e E, na maioria dos casos, são curadas com repouso e dieta. A hepatite B também pode receber o mesmo tratamento, mas, em alguns casos, pode se tornar crônica e precisar de acompanhamento com remédios ao longo da vida. Novos antivirais têm representado 90% de cura para pacientes com hepatite C. A hepatite D, quando isolada, também exige apenas repouso e dieta, porém, quando combinada com a forma crônica da hepatite B, torna-se mais grave e exige combinações de medicamentos para controlar a reprodução dos dois vírus. O dia 28 de julho marca a Luta Mundial Contra as Hepatites Virais. Aproveite para compartilhar essas informações nas suas redes sociais e ajudar a combater a doença através da informação!

08 de julho

Como manter a alimentação equilibrada nos arraiais

As festas juninas fazem parte da cultura popular brasileira e acabaram se estendendo para o mês de julho também. Entre as tradições de música e dança, os trajes típicos e a decoração caprichada, a gastronomia também ganha destaque com pratos que parecem ganhar mais sabor nessa época do ano. As mesas são ocupadas por guloseimas cheias de calorias e gorduras, como pé de moleque, arroz doce, canjica, pamonha, maçã do amor, cocada, quentão, bolos com coberturas e muitas outras receitas de dar água na boca. Mesmo que a pandemia não permita aglomerações, pequenas reuniões familiares são regadas aos pratos típicos desse período. Com tantas tentações gastronômicas, fica difícil optar por alimentos mais saudáveis. Pode ser difícil, mas não é impossível. A seguir, selecionamos algumas ações que podem ajudar você a manter uma alimentação equilibrada e nutritiva nos arraiais e ainda curtir muito esse período. Prefira alimentos naturais O milho verde cozido, uma das grandes atrações dos arraiais, é um bom exemplo. Ele é rico em fibras, vitaminas e minerais, auxiliando no funcionamento intestinal. Assim como o milho, há a batata doce assada, o pinhão e outros alimentos que possuem menos corantes, conservantes e realçadores de sabor, sendo menos prejudiciais à saúde. A pipoca e o cuscuz também são boas opções. Quanto menos processado for o alimento, melhor. Coma moderadamente Fazer pequenas porções evita aquela sensação de inchaço e de ter passado dos limites. Por isso, primeiro, observe toda a mesa e, depois, faça suas escolhas. Os alimentos dessas festas geralmente são muito calóricos, então, reduzir a quantidade é uma boa alternativa. Também é importante comer sem pressa, pois o organismo dá sinais evidentes de que está saciado. Não exagere nas bebidas alcoólicas O excesso de álcool atrapalha o funcionamento adequado do organismo e pode ser convertido em gordura. Se for ingerir álcool, evite as receitas que têm açúcar e dê preferência para bebidas com teores alcoólicos menores. Nos intervalos, beba água, pois isso vai ajudar a diminuir a quantidade de álcool ingerido ao longo da festa. Mesmo que não estiver consumindo álcool, beber água é importante porque ela hidrata e ajuda a eliminar do corpo os resíduos ruins de alimentos não saudáveis. Esteja atento às suas escolhas O ideal é fazer escolhas e não sair provando todas as opções disponíveis. Se tiver uma variedade de caldos, escolha aqueles preparados com menos embutidos. Entre os doces, dê preferência para os caseiros. Se você mesmo for preparar algum quitute, utilize o açúcar, o sal e a gordura com moderação. Aproveite para se exercitar Nem só de mesa farta é feito um arraial. A quadrilha é outra grande atração desses festejos, então, por que não aproveitar a oportunidade de se exercitar um pouco? Dance a quadrilha, cante, participe das brincadeiras e não foque sua atenção só nas comidas. No dia seguinte, se puder, faça uma caminhada ao ar livre para colocar o corpo novamente na rotina. Mantenha o controle Manter o controle na ingestão das guloseimas é fundamental. Por isso, é importante ter uma alimentação equilibrada, sem exageros e com bom consumo de água. Porém, sempre há a possibilidade de exagerar e, se isso acontecer, não se culpe. O controle mental é tão importante quanto o físico. Se exagerar, retome a rotina alimentar equilibrada nas refeições seguintes. Agora que você já sabe como fazer boas escolhas nos arraiais, pode aproveitar e curtir da melhor maneira possível. Aproveite para compartilhar essas informações nas suas redes sociais. Assim, seus amigos também podem aprender a se divertir mantendo uma alimentação equilibrada!

24 de junho

5 maneiras de melhorar a qualidade de vida da pessoa diabética

Receber o diagnóstico de diabetes significa ter que conviver com uma doença crônica e encontrar maneiras de lidar com a disfunção da melhor maneira possível, adotando medidas para o seu controle. A primeira atitude a ser tomada é buscar orientação e acompanhamento médico. É o profissional quem indica as mudanças necessárias no estilo de vida, orienta a monitorização dos níveis de açúcar no sangue e também aponta a necessidade ou não de medicamento. Entre as orientações práticas que colaboram para a adoção de um padrão de vida mais regrado e com certos cuidados, estão pequenas atitudes no dia a dia e modificações na rotina. Continue acompanhando esse conteúdo e confira 5 atitudes que ajudam a controlar a doença e são capazes de melhorar a qualidade de vida da pessoa diabética. Adotar uma alimentação mais saudável A principal medida para controlar o diabetes é melhorar a alimentação. É importante o consumo de alimentos in natura, como legumes, frutas e verduras, para controlar os açúcares no corpo. Em relação aos carboidratos, a recomendação é optar pelos integrais, como os que vêm de cereais. Na lista dos que devem ser evitados, estão, além dos doces, os alimentos industrializados, os ricos em farinha branca e gordura trans. Além de selecionar os alimentos, o ideal é comer mais vezes por dia e em porções menores, já que as refeições podem aumentar o índice glicêmico do corpo. Alimentando-se de forma fracionada e moderada, é possível evitar esse efeito colateral e não sofrer com os picos de glicose no sangue. Hidratar-se com frequência Além de hidratar, a água auxilia na remoção do excesso de glicose do sangue, já que ele acaba sendo eliminado pela urina. Vale lembrar que a sede excessiva é um dos sintomas clássicos que acompanham o diagnóstico do diabetes. Por isso, é preciso monitorar a glicemia regularmente para que o excesso de glicose no sangue não se prolongue por muito tempo e, com isso, alguns órgãos do corpo sejam afetados. Investir na prática regular de atividades físicas Fazer com que o organismo gaste mais energia regulariza os níveis de açúcar e promove a qualidade de vida. A prática regular de exercícios físicos ajuda a controlar o diabetes porque reduz os níveis de gordura no sangue, controla o peso, melhora a circulação sanguínea e ainda ajuda o coração a bombear o sangue de forma mais adequada. Antes de iniciar, porém, é recomendado conversar com o médico para saber quais medidas tomar em relação à alimentação e ao controle da insulina antes, durante e após os exercícios. Reduzir o consumo de álcool e eliminar o uso do cigarro A ingestão de álcool em excesso pode levar à hipoglicemia ou hiperglicemia no diabético, devido à sobrecarga do fígado, que é o responsável por regular o açúcar no sangue, e que, neste caso, também irá metabolizar o álcool. A nicotina, principal componente do cigarro, também pode interferir nos níveis de glicose no sangue, dificultando o controle da doença. Alguns estudos revelam, inclusive, que o tabagismo está diretamente relacionado ao surgimento do diabetes tipo 2. Manter o peso ideal Para conseguir regular de forma efetiva a glicemia, é fundamental manter o peso ideal, de acordo com a idade, o sexo e a altura. Pessoas diabéticas e que estão em sobrepeso ou obesidade podem ter o controle da glicemia prejudicado, além de apresentarem mais riscos para doenças do coração e acidente vascular cerebral (AVC). Em 26 e junho é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 9% dos brasileiros são diagnosticados com a doença. Soma-se a esses números aqueles que desconhecem o fato de terem essa condição. Embora conviver com a doença possa parecer desafiador num primeiro momento, há grandes chances dela ser controlada com cuidados incorporados à rotina. Desta forma, o diabético desfruta de bem-estar para aproveitar a vida com equilíbrio. Que tal ajudar as pessoas a conviverem com a diabetes? Compartilhe este conteúdo em suas redes sociais!

17 de junho

Por que prestar atenção à asma

Estima-se que uma em cada vinte pessoas sofra de asma, uma doença inflamatória de caráter crônico que acomete as vias aéreas dos pulmões. A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no mundo e com maior aumento de incidência nos últimos trinta anos. Também conhecida como asma brônquica ou bronquite asmática, a doença é caracterizada por sintomas como falta de ar, chiado e aperto no peito, tosse e dificuldade para respirar, que variam de intensidade ao longo do tempo. Quando ocorre uma crise de asma, as passagens de ar incham e se contraem, realizando movimentos contínuos de broncoespasmo. Assim, há um estreitamento no canal de ar, o que provoca desconforto e dificuldade para a respiração. As crises podem surgir em qualquer momento da vida, sendo mais comuns durante a infância e podendo se prolongar durante toda a vida. Porém, por meio de tratamentos contínuos e acompanhamento clínico adequado, os sintomas podem ser controlados e amenizados. Quer saber mais sobre a asma e por que ela merece atenção? Continue acompanhando esse conteúdo que traz mais detalhes sobre a doença. Causas A asma não é uma doença contagiosa. Ela é provocada por uma relação entre fatores genéticos e ambientais que influenciam seu aparecimento e também sua progressão. As crises de asma costumam ser desencadeadas a partir de alguns gatilhos: - obstrução nasal (nariz entupido); - mudanças no clima; - substâncias irritantes (fumo, poluição ou cheiros fortes); - contato com animais, mofo e poeira; - ingestão de determinados alimentos; - ansiedade; - estresse; - exercícios físicos em excesso. Diagnóstico O diagnóstico da asma é feito pelo médico por meio da observação dos sintomas e pode ser confirmado através da auscultação pulmonar e da realização de exames complementares, como a espirometria e testes de bronco-provocação. Gravidade e complicações A  gravidade da asma é classificada de acordo com a frequência e a intensidade dos sintomas, a função pulmonar antes de iniciar o tratamento e o nível de tratamento necessário para controlar a doença. Ainda não há cura conhecida para a asma, mas ela pode ser tratada e controlada. Quando não tratada corretamente, pode se tornar muito grave em termos sintomáticos, com agravamento irreversível da função respiratória e até risco de morte. Tratamento Além de evitar novas crises, o tratamento da asma possibilita melhora na qualidade de vida do indivíduo. Como se trata de uma doença crônica, o acompanhamento é feito por toda a vida. O tratamento da asma consiste no uso de remédios inalatórios e também em evitar o contato com os agentes que podem desencadear uma crise. Vale lembrar que o uso de qualquer medicamento deve ser feito mediante prescrição e acompanhamento médico. Uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos também são indicadas para o tratamento e controle da doença porque melhoram a capacidade cardíaca e respiratória do indivíduo. O convívio com a doença Uma pessoa com asma pode levar uma vida praticamente normal, desde que tome algumas medidas: - identifique o que provoca a crise e fique longe desses agentes; - coloque ao sol travesseiros, roupas de cama e colchões para evitar o crescimento de fungos e ácaros; - fique longe de carpetes, cortinas, tapetes e outros objetos que acumulam poeira; - evite usar perfumes; - mantenha distância de produtos de limpeza, cheiros fortes, fumaças e livros mofados; - não fume; - beba bastante água para umidificar as secreções; - pratique exercícios que fortalecem a musculatura respiratória; - controle a ansiedade, já que ela agrava a falta de ar durante as crises; - mantenha as mãos sempre limpas e higienizadas. Desta forma, é possível conviver com a asma e ter qualidade de vida. Para isso, é essencial buscar a ajuda de um médico que fará o diagnóstico da doença e indicará o tratamento adequado. Você sofre com a asma ou conhece alguém com a doença? 21 de junho é Dia Nacional de Controle da Asma. Faça parte desta campanha! Comece indicando essa leitura aos seus amigos por meio das redes sociais!

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