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Por que o leite materno é tão importante?

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite humano – ou leite materno – nos primeiros seis meses de vida, sendo que esse período pode ser prolongado até os dois anos de idade, com a introdução de outros alimentos na dieta do bebê.   Essa indicação é baseada no fato de que o leite materno é rico em nutrientes exclusivos. A composição é tão farta que ele é considerado a bebida mais valiosa do mundo.   Para se ter uma ideia, o leite humano é composto por milhões de células vivas, conta com mais de mil proteínas, contém mais de 20 aminoácidos, 200 açúcares e 40 enzimas, além de fatores de crescimento, anticorpos, vitaminas e minerais.   Todos esses componentes juntos, em uma única bebida, trazem diversos benefícios. Quer saber por que o leite materno é tão importante? Continue acompanhando este conteúdo!   Oferece todos os nutrientes  O leite materno é produzido de forma equilibrada, com quantidade adequada de proteínas, carboidratos, gorduras e água para favorecer o crescimento e o desenvolvimento do bebê.    Facilita a digestão Por ser facilmente digerido pelo intestino do bebê, o leite humano proporciona adequada absorção de nutrientes e aumento da frequência das mamadas, o que garante mais calorias e alimento para o bebê.    Fortalece o sistema imunológico O leite materno, por ser rico em anticorpos produzidos pela mãe, é uma forma natural de defesa para o bebê. Ele protege a criança contra problemas como asma, pneumonia, gripes, dor de ouvido e problemas intestinais.    Desenvolve o sistema nervoso O leite materno é rico em DHA, um tipo de gordura boa que participa da formação dos neurônios e favorece a memória, o aprendizado e a atenção, além de prevenir problemas neurológicos como TDAH, Alzheimer e demência.   Reduz as cólicas A facilidade na digestão do leite materno ajuda a evitar problemas como gases e cólicas intestinais, além de conter substâncias responsáveis por proteger e reparar o intestino delicado do recém-nascido.   Evita diarreia Rico em bactérias que povoam o intestino do recém-nascido e compõem a flora intestinal, o leite humano atua como uma barreira protetora que ajuda na digestão e na regulação do intestino.   Previne anemias O leite materno contém um tipo de ferro altamente absorvido pelo intestino do bebê, além de conter vitamina B12 e ácido fólico, importantes para a produção dos glóbulos vermelhos, células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.    Inibe a obesidade Por conta do efeito anti-inflamatório do leite humano, crianças que mamam durante a infância têm menor risco de ter problemas cardíacos, obesidade e diabetes ao longo de toda a vida.   Combate alergias Bebês que são amamentados exclusivamente até os seis meses de vida têm menor chance de desenvolver alergias alimentares, especialmente ao leite, à soja, a peixes e mariscos, ao ovo e ao amendoim.    Está pronto para o consumo O leite humano, além de ser o melhor alimento para o bebê, está sempre pronto para ser consumido, na temperatura adequada e livre de contaminações.   Além de melhorar a qualidade de vida e a defesa das crianças contra uma série de doenças, o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos. Esses são os principais motivadores da criação dos bancos de leite, uma iniciativa do Ministério da Saúde.   Toda mulher que amamenta pode doar leite materno para atender à demanda de bebês prematuros e de baixo peso. Cada litro de leite pode atender até 10 recém-nascidos internados por alimentação, dependendo da necessidade. Porém, qualquer quantidade é importante para a vida dos bebês, já que 1 ml de leite é suficiente para impactar na vida do recém-nascido.   Para fazer a doação, as mães lactantes podem solicitar orientação diretamente ao Banco de Leite Humano mais próximo da sua residência. O primeiro dia deste mês de outubro marca o Dia Nacional de Doação do Leite Humano.   Agora que você já sabe quais são os benefícios do leite materno e também a importância da doação, que tal compartilhar esse conteúdo nas suas redes sociais para que outras pessoas também possam se informar? Contamos com você!

Superando os desafios na luta contra o câncer de próstata

Um assunto tão delicado quanto importante A campanha Novembro Azul existe para alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, conscientizando principalmente sobre o câncer de próstata. O movimento teve origem em 2003 na Austrália e se espalhou pelo mundo. É um estímulo para os homens a derrubarem o tabu que gira em torno do assunto para que possam cuidar do que realmente importa: sua saúde. Atenção: este artigo não pretende substituir uma consulta médica. Procure sempre um especialista     “Atualmente cerca de 20% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, embora nas últimas décadas tenha havido declínio, principalmente por causa políticas de rastreamento da doença e da maior conscientização da população masculina. O tabu masculino ainda existe, mas diminuiu e muito com essas políticas, o que facilita o diagnóstico precoce e dá ao homem a chance de se curar da doença!” Dr. Marcelo Denilson Baptistussi - Urologista - CRM 63.70 Números do câncer de próstata Segundo o INCA: > 1 em cada 6 homens terá câncer de próstata > É o segundo câncer que mais mata homens no Brasil > Mais de 65 mil novos casos de câncer por ano > Descoberta precocemente, a doença tem 90% de chances de cura   O que é a próstata? É uma pequena glândula do sistema reprodutor masculino que fica abaixo da bexiga, envolvendo o início da uretra, tubo por onde a urina é eliminada. Sua função está ligada à produção do sêmen, líquido que nutre e protege os espermatozoides. Como acontece o câncer de próstata? O câncer é a multiplicação desordenada das células da próstata. Na maioria dos casos, os tumores crescem de maneira tão lenta que demora para o homem perceber. Porém, alguns tumores podem crescer rapidamente, ultrapassando os limites da próstata. Na fase avançada, pode afetar outros órgãos como ossos, gânglios e pulmões, chegando até a levar à morte. Fatores de risco > Histórico familiar: pai ou irmão com câncer de próstata > Idade: a maioria dos casos são observados em homens acima de 65 anos > Etnia: negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer > Peso e estilo de vida: obesidade, falta de alimentação saudável e sedentarismo são vilões Sintomas No estágio inicial do câncer de próstata, muitos pacientes não apresentam sintomas ou, no máximo, têm dificuldade de urinar e vontade de urinar com frequência. Na maior parte dos casos esses sintomas não são causados por câncer, mas é sempre indicada a avaliação médica. Já na fase avançada os principais sintomas são: dor óssea, sangue na urina, sangue no sêmen, podendo evoluir para infecção generalizada ou insuficiência renal. Prevenção Como na fase inicial o câncer de próstata é uma doença silenciosa, muitos homens desenvolvem o tumor sem saberem. O problema é que justamente nessa fase as chances de cura são em torno de 90%, por isso que o diagnóstico precoce é a única forma eficaz de combater o câncer de próstata. Então a regra é clara: homens a partir dos 45 anos com fatores de risco ou 50 anos em geral devem ir ao urologista para fazer os  exames preventivos. Outras atitudes que reduzem os fatores de risco: > Praticar exercícios físicos > Manter o peso sob controle > Ter uma dieta saudável > Evitar bebida alcoólica > Consultar o médico regularmente Diagnóstico O diagnóstico é feito pelo urologista. De maneira geral, primeiramente o médico pede 2 tipos de exames: > Exame de toque retal Permite ao médico avaliar o tamanho, forma e textura da próstata, detectando possíveis alterações como nódulos e endurecimento. É um procedimento simples e rápido! > Exame PSA (antígeno prostático específico) Realizado com a coleta de sangue, avalia a dosagem do antígeno no organismo. Depois disso, o médico pode pedir a biópsia e outros exames para confirmar o diagnóstico. Tratamento Atualmente, existe uma gama enorme de tratamentos para o câncer de próstata. Dependendo do estágio da doença e de outros fatores individuais do paciente, o médico irá orientar a melhor conduta. Veja os procedimentos mais utilizados: 1) Conduta expectante 2) Cirurgia 3) Radioterapia (IMRT, braquiterapia) 4) US focal de alta intensidade 5) Hormonioterapia 6) Imunoterapia 7) Quimioterapia Em geral, os tratamentos são realizados separadamente, mas em alguns casos pode-se fazer a combinação. Lembrando mais uma vez que quanto antes o diagnóstico for feito, mais simples é o tratamento e maiores são as chances de cura. “O tratamento é multidisciplinar e envolve urologista, oncologista, radio-oncologista, nutricionistas , enfermeiros, fisioterapeutas, linfoterapeutas, psicólogos e outros profissionais da área da saúde" Dr. Marcelo Denilson Baptistussi - Urologista - CRM 63.701 Derrubando tabus Em nossa sociedade, existem aspectos culturais que atrapalham muito o diagnóstico e controle de doenças que atingem os homens, principalmente do câncer de próstata. Para início de conversa, de maneira geral, o homem cuida pouco da saúde, com a desculpa de falta de tempo ou esquecimento. Ele tem a tendência de achar que é sinal de fraqueza ir ao médico. Outro aspecto cultural que dificulta muito a prevenção do câncer de próstata é o machismo. Existe um verdadeiro tabu em torno do exame de toque, muitas vezes relacionado à perda de virilidade. Além disso não fazer sentido, ao contrário do que muitos imaginam, o exame retal é extremamente rápido (geralmente menos de 10 segundos), realizado no próprio consultório médico. E quando o diagnóstico é confirmado, muitos homens acabam se isolando e tendo problemas de autoestima, o que pode evoluir para uma depressão. Por isso, é muito importante contar com apoio emocional durante o tratamento, principalmente quando o homem precisa se afastar das atividades de trabalho. Está mais do que na hora de trocar velhas desculpas e preconceitos por atitudes conscientes. É preciso que homens a partir de 50 anos (ou 45 anos, se tiverem fatores de risco) procurem um urologista para conversar sobre os exames preventivos. Afinal, é a sua saúde que está em jogo!  

Outubro Rosa: É hora de se cuidar

  Hoje quase toda a população tem conhecimento sobre a campanha Outubro Rosa, mas você sabe exatamente do que se trata? Conheça sua história e quais as prevenções que podem ser realizadas contra o câncer de mama.   O que é o Outubro Rosa? É um movimento internacional de conscientização para prevenção do câncer de mama. O movimento iniciou-se em 1990 pela Fundação Susan G. Komen For the Cure e em 2002 chegou ao Brasil, desde então vem ficando cada vez mais forte. Em 2018 criou-se a lei 13.733 que dispõe várias atividades de conscientização sobre o câncer de mama.   Prevenções O Outubro Rosa vem para deixar as pessoas mais conscientes sobre esse tipo de câncer, que hoje, acomete cerca de 24.5% dos tipos de tumores diagnosticados. A estimativa de novos casos em 2021, de acordo com o INCA, é de 66.280. Lembre-se: Se o diagnóstico for rápido, haverá mais chance de tratamentos!   Atividades físicas também auxiliam na redução do câncer de mama?   Estudos recentes mostraram que permanecer ativo reduz o risco de desenvolver câncer de mama em cerca de 20%; O risco de recaída também é muito menos provável em mulheres que praticam exercícios e esportes: três horas por semana reduziriam o risco de recorrência em 20%; Essa taxa sobe para 50% para mulheres que praticam 9 horas de esporte por semana.   Alguns tipos de prevenção:   Mamografia: é um exame que se deve fazer periodicamente ou caso haja alguma alteração na região da mama. Faz-se esses exames a partir dos 35 anos, em geral. Deve-se ficar atento a alguns mitos e verdades sobre o exame de mamografia! Lembrando que pode-se realizar esse exame pelo SUS e em qualquer mês, o Outubro Rosa é para conscientização, mas a prevenção deve ocorrer independentemente do mês. Hábitos saudáveis: acredita-se que por meio de alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, além de evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Os principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama são:    Excesso de peso Falta de atividade física Consumo de bebidas alcoólicas   Cuidados Além de se atentar ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 40 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento anualmente. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas. Juntamente é claro com o exame de toque, onde a mulher faz um “autoexame” em sua mama, na procura de possíveis nódulos ou alterações em seu seio.  Um autoexame completo é realizado em três etapas: a observação em frente ao espelho, a apalpação durante o banho e a apalpação deitada.    Para saber mais, acesse o link e baixe agora o nosso e-book!

Mitos e verdades sobre a vacinação

A pandemia da COVID-19 trouxe à tona a discussão de um assunto extremamente relevante: a vacinação. Aproveitando que em 17 de outubro é o Dia Nacional da Vacinação, cabem aqui alguns esclarecimentos sobre o tema, sem se ater, especificamente, à COVID, mas à vacinação de forma geral.   Primeiro, é importante reforçar que as vacinas não representam apenas a proteção da saúde individual, mas sim coletiva, para que toda a população possa evitar a propagação de doenças que causam mortes, sequelas graves e sobrecarregam os sistemas de saúde.    Para que a proteção coletiva aconteça, é fundamental que todos estejam informados sobre a importância de aderir às campanhas de vacinação, mas também entender como as vacinas funcionam.   Para isso, elencamos alguns mitos e verdades sobre as vacinas. Continue acompanhando esse conteúdo, baseado em informações de Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para tirar todas as suas dúvidas.   Vacinas podem causar efeitos colaterais: verdade Toda vacina pode provocar reações indesejáveis, como manchas e coceira na pele, inchaço nos lábios e nas pálpebras, dificuldade para respirar, febre, dor ou inflamação no local da aplicação. As reações costumam ser leves e desaparecem rapidamente.   Quanto mais fortes forem as reações, mais protegida a pessoa está: mito A eficácia das vacinas não está relacionada à intensidade dos efeitos colaterais. No geral, as vacinas provocam cada vez menos reações adversas.   É possível tomar a mesma vacina duas vezes: verdade Se alguém não lembra se foi imunizado contra alguma doença e perdeu sua carteirinha de vacinação, é aconselhável procurar um centro de imunizações para buscar orientações, saber quais vacinas devem ser tomadas e os possíveis efeitos colaterais.   Algumas vacinas exigem mais de uma dose, mas a primeira dose já imuniza: mito Se algumas vacinas exigem a segunda dose é porque essa programação é necessária. Para o desenvolvimento de imunidade adequada para prevenir as doenças causadas por vírus e bactérias é preciso seguir corretamente o calendário de vacinação.   É preciso tomar vacina mesmo para doenças erradicadas: verdade Mesmo que uma doença já esteja erradicada em um país, o vírus continua circulando em outras partes do mundo e pode voltar a se espalhar. No Brasil, um exemplo disso é o sarampo, considerado eliminado em 2016 e, devido à baixa adesão à vacinação, voltou em 2018.   Vacinas não são seguras: mito As vacinas passam por fases de testes criteriosos antes de serem liberadas pelos órgãos regulatórios de saúde. Nesses testes, além da eficácia da imunização, também são avaliados possíveis efeitos colaterais e a segurança.    Mesmo doenças que não são graves podem precisar de vacina: verdade Todas as doenças inclusas no calendário de vacinas podem causar complicações graves, principalmente a populações vulneráveis, que incluem grávidas, crianças pequenas, idosos, pessoas com doenças crônicas ou imunocomprometidas.    É melhor ser imunizado por meio da doença do que por meio de vacinas: mito A vacinação é a forma mais segura de uma população evitar a transmissão de doenças e, consequentemente, um colapso dos sistemas de saúde. A ideia de imunizar uma população pela infecção é muito perigosa porque causaria um grandioso número de mortes antes de atingir a imunidade.   Há vacinas contraindicadas para alguns grupos: verdade Vacinas como a da febre amarela, da varicela e do sarampo, feitas com o agente infeccioso atenuado, podem ser contraindicadas para gestantes e pessoas com a imunidade prejudicada. Já as vacinas com o agente infeccioso inativado, como a da gripe, pneumonia e tétano, podem ser aplicadas mesmo em pessoas com o sistema imune debilitado. É importante consultar o médico para saber o que é indicado para cada caso.     O mercúrio contido nas vacinas faz mal à saúde: mito O mercúrio é usado como conservante nos frascos que contêm várias doses de vacinas. O objetivo é evitar a contaminação por fungos, bactérias e outros microrganismos. A substância é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e usada em doses muito baixas, sendo eliminada rapidamente pelo corpo.   Com essas informações, você está mais consciente da importância das vacinas e também pode comemorar o Dia Nacional da Vacinação. Aqui no blog há diversos outros conteúdos que podem ser do seu interesse. Não deixe de acompanhar!  

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