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5 novas tendências da Medicina

Avanços surpreendentes têm transformado a Medicina. O que parecia sonho de um futuro distante já está sendo aplicado hoje, dando novos contornos à relação médico- paciente e à conduta em consultas, exames, diagnósticos, tratamentos e cirurgias. A evolução do conhecimento médico e o desenvolvimento e domínio das tecnologias de ponta proporcionam, juntos, inovações em diferentes segmentos da saúde, que vão desde aplicativos que monitoram os sinais vitais dos pacientes até robôs que possibilitam procedimentos cirúrgicos menos invasivos e mais precisos. Entram em cena a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas e os conhecimentos médicos para contextualizar no presente a chamada Medicina do Futuro. Algumas dessas soluções já são aplicadas e outras apontam para tendências que não tardam a entrar em ação em favor de um atendimento cada vez mais rápido e preciso. Reunimos, a seguir, 5 destas novas tendências da Medicina. Acompanhe!   Telemedicina A telemedicina é um processo avançado que usa modernas tecnologias da informação para monitoramento de pacientes, troca de informações e análise de resultados de diferentes exames, facilitando o acesso a especialistas e ampliando a assistência ao paciente. A modalidade já era aplicada em todo o mundo, de forma segura e legalizada, e se tornou uma prática ainda mais comum com as recomendações de distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19. Tanto a consulta on-line feita remotamente entre médicos e pacientes, quanto as teleconsultas feitas entre médicos, além da utilização de outros recursos instantâneos, devem ser impulsionados e ficar cada vez mais frequentes, pautadas em protocolos avançados de segurança.   Robôs A cirurgia robótica, menos invasiva e mais precisa, já é uma realidade. A técnica em que os médicos contam com a ajuda das máquinas nos procedimentos cirúrgicos pode contribuir para a diminuição das cicatrizes, do tempo de procedimento e também do alívio da dor. Os nanorrobôs, tão pequenos que podem circular pelos vasos sanguíneos e auxiliar no diagnóstico, na implantação de medicamentos e em cirurgias, também compõem a lista de inovações tecnológicas em favor da Medicina. Outros equipamentos, como o bisturi inteligente, por exemplo, permitem cirurgias cada vez mais assertivas.   Monitoramento remoto Os pacientes que necessitam de monitoramento contínuo, principalmente os portadores de doenças crônicas, que precisam prevenir complicações clínicas, encontram nesta tecnologia uma forte aliada. Por meio do monitoramento remoto, é possível medir pressão arterial, glicose sanguínea, nível de oxigenação, batimentos cardíacos e outros indicadores. Os dados são descarregados em aplicativos para serem analisados pelos profissionais de saúde e podem ser armazenados nos prontuários eletrônicos, outra inovação que otimiza o atendimento.   4. Impressão em 3D A produção de próteses, órgãos e tecidos em impressoras 3D é outra técnica que está em constante aperfeiçoamento. Nas pesquisas, essas peças artificiais são muito úteis aos cirurgiões, permitindo melhorarias de desempenho, principalmente na precisão do procedimento. As próteses criadas por meio das impressoras 3D já podem ser utilizadas por seres humanos, assim como já existem relatos bem-sucedidos de transplantes de órgãos e tecidos artificiais realizados em testes de laboratório. Os estudos e aprimoramentos acontecem velozmente para que esse recurso atue cada vez mais a favor da saúde e da qualidade de vida dos pacientes.   Mapeamento genético O mapeamento dos genes humanos também já faz parte do presente e deve ser intensificado nos próximos anos. Ele permite a análise da saúde dos pacientes e a identificação de doenças hereditárias e alterações dos genes, assim como faz o diagnóstico precoce de doenças e promove o estudo e o tratamento mais adequado do problema. Esse percurso pelo caminho do genoma humano, apesar de ainda ser um campo polêmico, permite um atendimento cada vez mais personalizado. Enfim, a Medicina dispõe de vários recursos que auxiliam os pesquisadores e os profissionais da saúde a embasar decisões e assegurar diagnósticos mais rápidos e precisos, prever o aparecimento de doenças, além de desenvolver tratamentos mais seguros e efetivos, e buscar procedimentos cada vez menos invasivos. O que você achou das novidades e tendências da medicina? Já teve oportunidade de conhecer de perto alguma delas? Compartilhe a sua experiência ou a sua opinião deixando o seu comentário aqui.

Qual é o papel do cirurgião de cabeça e pescoço?

O nome da especialidade já indica a que ela se destina: diagnóstico, acompanhamento e tratamento – muitas vezes, cirúrgico – de doenças mais graves que acometem a região da cabeça e pescoço. O principal foco de atuação dos cirurgiões de cabeça e pescoço está nos nódulos, cistos, lesões de pele e tumores benignos e malignos localizados nas regiões da face: nariz, ouvido, garganta, língua e tireoide. No Brasil, o aumento dos casos de câncer, principalmente de boca em homens e de tireoide em mulheres, coloca a especialidade em posição de destaque tanto no diagnóstico precoce quanto no tratamento especializado. A seguir, esclarecemos algumas dúvidas sobre o papel do cirurgião de cabeça e pescoço. Acompanhe! Como surgiu a especialidade? A criação da Cirurgia de Cabeça e Pescoço se deve a dois hospitais norte-americanos, um de Nova Iorque e outro de Houston. A especialidade foi normatizada pelo Dr. Hayes Martin, em 1957, por meio da edição do primeiro livro da área e da criação da primeira sociedade médica da especialidade. O que é preciso para se tornar um cirurgião de cabeça e pescoço? Primeiro, o profissional deve ser graduado em Medicina. Depois, deve cursar a residência em Cirurgia Geral, que leva dois anos, e, por fim, especializar-se em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, com estudos que podem variar de dois a três anos de residência médica, dependendo do serviço selecionado. Qual é a atuação do cirurgião de cabeça e pescoço? O cirurgião de cabeça e pescoço pode atuar tanto no diagnóstico, realizando exames especializados e biópsias, quanto no tratamento cirúrgico curativo ou paliativo. Ele pode trabalhar em serviços de oncologia, clínicas de cirurgia endócrina, hospitais universitários, centros de pesquisas clínicas e consultórios. O cirurgião de cabeça e pescoço atua em conjunto com outros médicos? Sim. Diversas especialidades médicas e multidisciplinares estão relacionadas por conta da complexidade anatômica da região da cabeça e pescoço. Assim, é comum que o cirurgião de cabeça e pescoço trabalhe em conjunto com neurocirurgiões, cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Quando um cirurgião de cabeça e pescoço deve ser consultado?           A especialidade é essencialmente cirúrgica, com ênfase em oncologia. Desta forma, chegam ao consultório pacientes encaminhados com possível indicação cirúrgica ou casos de dúvida diagnóstica. Que tipo de exame o cirurgião de cabeça e pescoço costuma fazer? Os procedimentos diagnósticos mais comuns na rotina do cirurgião de cabeça e pescoço são a videolaringoscopia e a punção aspirativa por agulha fina (Paaf), empregada na investigação de nódulos e massas cervicais. Quais são as principais cirurgias realizadas por esse especialista? A maioria das cirurgias realizadas pelo especialista em cabeça e pescoço é da glândula tireoide.  Os demais procedimentos se dividem entre patologias benignas e oncologia cirúrgica, compreendendo glândulas salivares, tumores de pele, tumores dos seios nasais, tumores da base do crânio, tumores malignos do trato aerodigestivo alto (boca, orofaringe, laringe, hipofaringe), cistos branquiais e do ducto tireoglosso, e malformações cervicofaciais. De que forma o câncer de cabeça e pescoço se manifesta? Os tumores em fase inicial não causam dor, por isso, é importante observar o surgimento de caroços no pescoço ou na face, feridas na boca ou na pele, rouquidão, ferimento no couro cabeludo com difícil cicatrização, alteração no olfato e paladar, dificuldade de engolir, obstrução ou sangramento nasal. Para isso, o melhor caminho é o autoexame. Diante de qualquer sinal, é importante procurar ajuda profissional. Quem deve ficar atento a esses sinais? Todas as pessoas, principalmente aquelas que consomem cigarro e bebida alcoólica, têm exposição solar de longa data e histórico de câncer na família. O tabagismo e o alcoolismo são os responsáveis pela maior parte de lesões malignas de cabeça e pescoço. Esclareceu as suas dúvidas sobre o papel do cirurgião de cabeça e pescoço? Aqui no blog tem muitas outras informações que podem ser úteis para você. Não deixe de acompanhar e compartilhar o conteúdo com outras pessoas.

Tudo sobre o Outubro Rosa

Quando chega Outubro, uma importante campanha entra em cena: a luta contra o câncer de mama, o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, a estimativa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta para 66.820 novos casos de câncer de mama em 2020. O objetivo principal da campanha é promover a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, o que aumenta significantemente as chances de cura: 95% dos casos identificados em estágio inicial podem ser curados. Para fazer esse alerta, profissionais de diversas áreas usam o laço rosa que simboliza a campanha e prédios públicos e privados ganham iluminação cor de rosa para impulsionar essa luta. A seguir, contaremos mais sobre o surgimento, a atuação e a importância dessa campanha que ganhou o mundo todo. Continue acompanhando as informações. O que é a campanha? O Outubro Rosa começou em 1990, com uma ação organizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, em Nova Iorque. Sobreviventes do câncer de mama promoveram uma corrida e os participantes ganhavam um laço rosa. Sete anos depois, o movimento ganhou força com atividades que promoviam o diagnóstico e a prevenção do câncer de mama em Lodi e Yuba, também nos Estados Unidos. Assim, outubro foi oficializado como o mês para as ações em favor dessa luta. No Brasil, a primeira iniciativa marcante aconteceu em 2002, em São Paulo, com a iluminação cor de rosa do Obelisco do Ibirapuera, representando apoio à causa. Ano após ano, o governo e a sociedade passaram a se envolver cada vez mais com a campanha. Qual é o objetivo? O principal objetivo do movimento é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer no colo do útero também. Desta forma, visa intensificar a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças. Com o diagnóstico precoce, é possível promover um tratamento mais eficaz e impedir que o câncer se espalhe para outros órgãos. Por isso que quanto antes os exames forem realizados, maiores são as chances de cura. Quais são as principais recomendações? Assim como em todas as enfermidades, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. A mamografia é o principal método para o rastreamento da doença. Por isso, mulheres com idades entre 40 e 69 anos precisam fazer esse exame pelo menos uma vez ao ano. Para quem tem histórico familiar da doença, é importante fazer um acompanhamento mais próximo e frequente. Além disso, fumantes e alcoólatras são mais propensas ao desenvolvimento de câncer, já que as toxinas do cigarro e a ação do álcool no organismo favorecem a formação de tumores. Por questões hormonais, a menstruação precoce e a gestação tardia também são fatores que aumentam o risco do câncer de mama. Como identificar o câncer de mama? Muitas mulheres identificam por meio do autoexame ou pelo surgimento de sinais como os caroços nos seios. Algumas apresentam alterações na pele da mama ou sinais no mamilo. Pode, ainda, ocorrer presença de pequenos nódulos na região do pescoço e nas axilas. Perceber esses sinais é muito importante na busca de diagnóstico precoce e na definição do tratamento mais adequado, caso se confirme a doença. Por isso, fazer consultas ginecológicas periódicas é a forma mais segura de prevenir a doença. O que fazer em caso de diagnóstico positivo?  A confirmação diagnóstica é feita por exames como mamografia, ressonância magnética e ultrassonografia. Os casos suspeitos são confirmados por biópsia, um exame que retira um fragmento de tecido da mama para investigar as células. Para os casos confirmados, as formas de tratamento evoluíram e os procedimentos estão cada vez mais humanizados. As cirurgias para retirada do tumor, hoje, são feitas em uma ação local, sem afetar outras partes do corpo. O tratamento também pode incluir radioterapia e/ou quimioterapia, além de uma abordagem multidisciplinar, que inclui atendimento psicológico para apoio emocional. Agora que você já sabe a importância do autoexame, das visitas regulares ao ginecologista e da adoção de um estilo de vida saudável, que tal compartilhar essas informações com outras pessoas? Elas são essenciais para o controle dessa doença. Faça parte você também do Outubro Rosa!

7 dicas para evitar a osteoporose

São os ossos que dão sustentação para o corpo e permitem os movimentos. A massa óssea começa a ser construída na infância e vai aumentando até se estabilizar, na faixa dos 30 anos. Depois disso, é importante manter o tecido ósseo fortalecido e prevenir a osteoporose, uma doença que pode comprometer todos os ossos do corpo, deixando-os mais porosos e, consequentemente, fragilizados. A incidência maior de osteoporose é entre os idosos, que vão perdendo massa óssea ao longo dos anos, e as mulheres, por conta da redução na produção de estrogênio – hormônio que ajuda na proteção dos ossos – após a menopausa. Porém, a carência de certos nutrientes, o uso de determinados medicamentos e alguns hábitos podem causar osteoporose em homens e mulheres de diferentes faixas etárias. Desta forma, prevenir a osteoporose é o melhor caminho para uma vida mais longa e saudável. Por isso, preparamos algumas dicas para mostrar como prevenir a doença e garantir a saúde dos ossos. Alimente-se bem  Uma alimentação adequada é importante para a saúde como um todo, mas, para ter ossos fortes, é preciso caprichar no cálcio e na vitamina D, e ingerir quantidades adequadas de fósforo e de magnésio. Por isso, é importante incluir no cardápio leite e seus derivados, sardinha, salmão, fígado, grão-de-bico, feijão, lentilha, ervilha, gergelim, cogumelos e folhas verdes. Em contrapartida, evite o consumo abusivo de café, refrigerantes, bebidas alcoólicas e sódio, que interferem na absorção do cálcio e favorecem a perda de massa óssea. Pratique atividade física Para sustentar um corpo que se movimenta é preciso ter ossos fortalecidos e musculatura saudável. Por isso, a atividade física é fundamental. O ideal, porém, é ter o acompanhamento de um especialista para que o condicionamento seja aumentado gradativamente e o corpo não fique sobrecarregado, com o risco de lesões. Para os idosos, são recomendadas atividades de baixo impacto, como caminhadas, dança de salão e ginástica, sempre com acompanhamento profissional. Tome sol A vitamina D é essencial para auxiliar na absorção de cálcio e o sol é a principal fonte dessa vitamina para o organismo humano, por isso, a exposição moderada é recomendada. O ideal é tomar sol antes das 10 horas e após as 16 horas, por 20 minutos, todos os dias. Nesta exposição, recomenda-se não usar protetor solar, pois ele bloqueia a radiação e não permite que a vitamina seja sintetizada. Não fume O cigarro está relacionado ao câncer, às doenças reumáticas, a problemas nos pulmões, na circulação e também nos ossos. As toxinas presentes no cigarro enfraquecem as células que formam o tecido ósseo. Por isso, fumantes podem perder cerca de 1% de massa óssea por ano. Nas mulheres, fumar também provoca alterações no estrogênio. Olhe por onde anda Uma ação importante é prevenir os riscos de quedas, pois elas podem diminuir a mobilidade e também causar fraturas graves em idosos. Então, tome cuidado com a disposição dos móveis ou qualquer obstáculo que possa causar acidentes, mantenha os ambientes iluminados e evite tapetes soltos. Nos banheiros, evite pisos escorregadios, use tapetes antiderrapantes e coloque barras de apoio. Tenha atenção com medicamentos Alguns medicamentos podem apresentar como efeito colateral prejuízos para a massa óssea, deixando-a mais fragilizada e aumentando os riscos do desenvolvimento de osteoporose. Outros também podem causar tontura.  Por isso, tenha atenção com medicamentos anticonvulsivantes, corticoides, anticoagulantes, imunossupressores, antidepressivos, antirretrovirais, alguns quimioterápicos, reguladores de hormônio da tireoide, entre outros. Faça densitometria óssea A densitometria óssea é um exame simples e rápido que faz o diagnóstico da osteoporose com precisão, analisando os ossos para identificar sua densidade, se há porosidade no tecido ou perda excessiva de massa muscular, que contribui para a proteção do esqueleto. Esse exame deve ser feito anualmente por mulheres a partir de 65 anos e homens a partir dos 70 anos. Agora que você já sabe como prevenir a osteoporose, mantenha uma rotina de cuidado com a saúde dos seus ossos e compartilhe essas informações para que outras pessoas se cuidem também!

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