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Dezembro Vermelho: tudo o que você precisa saber

Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Posteriormente, decidiu-se prolongar o mês todo para a conscientização e o combate à doença. Para marcar essa ação, foi criada a campanha Dezembro Vermelho, simbolizada por um laço vermelho. O laço vermelho foi criado, em 1991, por um coletivo de artistas de Nova Iorque, chamado Visual Aids, homenageando amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids. Hoje, a marca é relacionada aos laços afetivos, à solidariedade e ao comprometimento. A seguir, contaremos tudo o que você precisa saber sobre o Dezembro Vermelho. Qual é o objetivo da campanha? O objetivo é promover uma grande mobilização para a prevenção ao vírus HIV, à Aids e a outras infecções sexualmente transmissíveis. A campanha Dezembro Vermelho chama atenção para as medidas de prevenção, mas também proporciona assistência e proteção e promove os direitos das pessoas infectadas com o HIV. O que é HIV? HIV é a sigla em inglês para o Vírus da Imunodeficiência Humana. É importante reforçar que existe diferença entre HIV e Aids. Nem todo paciente com HIV chega a desenvolver a Aids. Hoje, a maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids, devido ao acompanhamento correto da doença. Muitos indivíduos soropositivos (que possuem o vírus) vivem durante anos sem desenvolver a doença. O que é Aids? A Aids – ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – é uma das consequências do vírus HIV. A Aids causa graves danos ao sistema imunológico, além de atacar as células de defesa do corpo e deixar o organismo vulnerável a qualquer tipo de doença oportunista. Como é feito o contágio? A transmissão do vírus HIV ocorre por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou até mesmo de mãe para filho durante a gestação ou amamentação. Como prevenir a Aids? Para evitar a transmissão da Aids, é recomendado o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais. Também é necessário testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as mães infectadas pelo vírus devem usar os medicamentos antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar os filhos. Quais são os sintomas da doença? Muitas pessoas infectadas com o HIV não têm sintomas, enquanto outras relatam sintomas semelhantes aos da gripe, com febre, aumento dos gânglios linfáticos, garganta inflamada e também assadura. Como, então, a pessoa sabe se está infectada pelo HIV? A única forma de saber se está infectada com HIV é por meio do teste. O SUS disponibiliza gratuitamente o teste de HIV, sífilis e hepatites B e C. É importante que as pessoas façam o teste de HIV e saibam desde cedo que estão infectadas para que os cuidados médicos e o tratamento tenham maior efeito. Como é feito o tratamento da doença? O tratamento para o HIV é feito com medicamentos antirretrovirais (ART), que inibem a multiplicação do vírus no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. Além disso, os medicamentos proporcionam o aumento da disposição, da energia e do apetite, a ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas. HIV tem cura? Até o momento, não existe uma cura efetiva, mas existe o controle da doença. A terapia antirretroviral pode prolongar significativamente a vida das pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as chances de transmissão da doença. Hoje, alguém diagnosticado com HIV e tratado antes do avanço da doença pode ter uma expectativa de vida quase igual à de uma pessoa não infectada. Agora que você já sabe muito sobre o Dezembro Vermelho, também pode fazer parte da luta contra a Aids! Compartilhe esse conteúdo com outras pessoas para que elas também se informem e previnam a doença.

5 dicas para prevenir a pressão alta

Um dos problemas de saúde mais comuns no mundo, a hipertensão – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e, por isso, perigosa, já que muitas vezes os sintomas só aparecem quando já está muito avançada. Entre os sintomas, estão dor de cabeça, tonteira, náuseas e vômitos, mas, como foi mencionado, eles só costumam se manifestar quando a pressão já está muito elevada, acima de 18 por 10. O ideal é manter a pressão sanguínea igual ou abaixo de 14 por 9. Vale lembrar que o diagnóstico de hipertensão não é feito com apenas uma medida elevada da pressão sanguínea. A avaliação é feita com uma sequência de medidas realizadas por um profissional de saúde. Na maioria dos casos, a doença está relacionada ao envelhecimento e à hereditariedade. Porém, outros fatores aumentam as chances de desenvolver a hipertensão, como tabagismo, colesterol elevado, estresse, sedentarismo, consumo de álcool, hipertireoidismo, consumo de sal em excesso e uso constante de alguns medicamentos. A hipertensão é uma doença crônica e relacionada com doenças graves como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC), que lideram o ranking das causas de morte no mundo. Embora não tenha cura, a pressão alta pode ser controlada. Os hábitos saudáveis colaboram para esse controle e também para a prevenção da doença. Confira algumas dicas de como algumas atitudes simples podem ajudar. Mexa o corpo Pessoas sedentárias têm cinco vezes mais chance de desenvolver hipertensão arterial do que indivíduos fisicamente ativos. Além de todos os benefícios que a prática de exercícios físicos proporciona ao corpo, ela ainda ajuda a controlar a pressão arterial e reduzir o peso corporal, outro agente que contribui para a doença. Coma bem Há diversos alimentos que podem desencadear ou agravar a doença, como o excesso de sal, de gorduras saturadas e de gorduras trans. Portanto, evite produtos em conserva, embutidos, salgadinhos, biscoitos recheados, alimentos processados, refrigerantes, queijos amarelos e temperos prontos. Dê preferência a frutas, legumes, verduras, cereais integrais e carnes magras. Não se estresse É sempre bom lembrar que a saúde emocional está diretamente ligada à saúde física. Quando o estresse se instaura e combina a outros fatores de risco, pode agravar o quadro de hipertensão. Por isso, é importante respeitar seus limites, dormir bem e ter tempo para o descanso e o lazer. Se você vive de uma forma mais tranquila, seu coração trabalha melhor. Livre-se dos vícios O tabagismo é um dos principais fatores de risco para hipertensão arterial. As substâncias tóxicas do cigarro provocam o enrijecimento das artérias, comprometendo a passagem de fluxo sanguíneo e fazendo a pressão subir. O consumo excessivo de álcool também compromete todo o organismo e proporciona passagem livre para a pressão alta. Evite o excesso de peso A grande quantidade de gordura corporal também afeta o aumento da pressão arterial, principalmente o acúmulo de gordura na região abdominal. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a medida limite do abdômen masculino é 94 cm e do feminino de até 80 cm. Nunca é demais reforçar que mudanças no comportamento são capazes de transformar a saúde. Portanto, hábitos saudáveis são extremamente importantes na prevenção e no controle de doenças. Em relação ao tratamento, além da adoção de hábitos saudáveis, a hipertensão muitas vezes requer medicamentos controladores, por isso, é importante fazer um acompanhamento médico adequado. Esse post sobre hipertensão foi útil para você? Leia outros conteúdos publicados aqui, acompanhe o nosso blog e compartilhe as informações com seus amigos.

Saiba como os pets ajudam na saúde das pessoas

Conviver com os animais é uma relação que proporciona muito além de alegria e bem-estar. Existe uma grande influência dos animais de estimação na vida – principalmente na saúde – das pessoas. Esses benefícios são fundamentais para uma boa saúde mental e emocional, além das vantagens que podem proporcionar ao corpo. A influência dos pets é tanta que eles estão colaborando até para a recuperação de pacientes em casos clínicos. O melhor de tudo é que são ações simples que proporcionam esses benefícios, seja levando o pet para um passeio, treinando o animal ou simplesmente curtindo a sua companhia. Quer saber mais sobre a influência dos animais na vida das pessoas? Continue acompanhando esse conteúdo e veja o que os pets podem fazer pela nossa saúde: Controlar o estresse A interação entre pessoas e animais eleva a sensação de alegria, conforto, tranquilidade e bem-estar, podendo naturalmente diminuir o nível do cortisol no corpo. O cortisol é conhecido como “hormônio do estresse”, pois está relacionado ao estado de alerta e, quando atinge níveis elevados, causa diversos problemas à saúde. Atuar contra a depressão Os sintomas da depressão são relacionados ao isolamento, à falta de iniciativa, à perda de amor próprio e aos outros. Portanto, estar em uma relação de afeto e ser estimado combate diretamente o estado depressivo. Além disso, passar parte do dia com um animal estimula a produção de ocitocina, prolactina e serotonina, hormônios que melhoram o humor. Incentivar o emagrecimento Mesmo que pareça pouco, uma pequena caminhada uma vez ao dia representa um ganho na sua saúde e na do seu cão. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Saúde (NHI), dos Estados Unidos, os responsáveis pela saída diária são menos propensos à obesidade, se comparados com quem não possui animal de estimação. Curar a solidão É quase impossível se sentir sozinho com um pet. Ele sempre reconhece o dono e fica feliz com a sua presença. Por isso, os animais de estimação ajudam a espantar a solidão e podem ser uma excelente companhia, proporcionando a sensação de segurança e de afeto. Fazer bem para o coração Segundo pesquisas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde (NIH), nos Estados Unidos, criar um pet colabora na prevenção de ataques do coração e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o convívio ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o colesterol e o nível de triglicérides. Combater asma e alergias Crianças criadas em contato com animais de estimação têm mais resistência ao desenvolvimento de asma e de alergias. Com a convivência, principalmente com gatos, elas desenvolvem um sistema imunológico mais forte, driblando esses problemas. Impulsionar a socialização O convívio social é muito importante para a saúde mental e a estimulação criada pela rotina de levar para passear, propiciar atividades recreativas ou mesmo conversar sobre os pets faz com que a socialização seja mais prazerosa do que a reclusão. Estimular a responsabilidade Ao decidir ter um animal de estimação, é preciso entender que haverá uma série de responsabilidades para com ele em uma rotina diária de alimentação, cuidados, higiene, exercícios, entre outras ações. Pessoas que têm problemas com tarefas e disciplina, depressivas e também as crianças são estimuladas a abraçar essa responsabilidade. Incentivar a recuperação Os pets estão colaborando para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde em que um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento. Trazer a felicidade Cientificamente, as relações de afeto, cuidado e sensibilidade aumentam os níveis de oxitocina que estimulam, por sua vez, a produção de serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e alegria. Ter um pet também estimula o sistema límbico do cérebro, ligado às emoções, por isso, a troca entre humanos e animais é tão importante para a vida das pessoas. Você sabia que o contato com animais poderia trazer tanta felicidade, saúde e longevidade? Comente aqui os benefícios que sente na relação com seu pet!

Qual é o papel do radiologista?

Neste mês de novembro foi celebrado o Dia do Radiologista, especialista médico que atua em uma área ampla, que está em constante mudança e crescimento, e tem aplicações em todas as demais áreas da Medicina. A data foi escolhida em homenagem ao físico alemão Wilhehm Conrad Roentgen que em 1895 iniciou as experiências que levaram à descoberta de uma energia eletromagnética capaz de atravessar o corpo humano e ser captada por um filme fotossensível. Para nomear essa energia, o termo escolhido foi “raio x”, com a letra que representa o desconhecido. Oito anos mais tarde, após aperfeiçoar sua descoberta, Roentgen recebeu o Prêmio Nobel de Física. Desde então, a Radiologia Médica passou a ser considerada uma especialidade. Apesar de toda a grandiosidade dessa descoberta, das evoluções na área e da ampla abordagem de atuação, muita gente não sabe que o trabalho do médico radiologista é fundamental para prevenir, detectar e apoiar as decisões de procedimentos de outros especialistas. Então, a seguir, vamos detalhar um pouco mais sobre o papel do radiologista. Quais os conhecimentos de um radiologista? Esse profissional precisa, antes de tudo, estar preparado para a investigação e a avaliação de hipóteses. Para tanto, deve ter conhecimento de todas as grandes áreas da Medicina para poder relacionar os estudos clínicos com os processos de imagem. Ele também precisa ter familiaridade com a tecnologia. O radiologista cursa a faculdade de Medicina e realiza residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Desta forma, o profissional possui conhecimentos gerais em anatomia humana, tecnologias, formação e interpretação de imagens radiológicas. Na prática, qual é o papel do radiologista? Resumidamente, o radiologista é o médico especialista em diagnóstico por imagem. É o profissional que realiza a leitura e a análise das imagens geradas pelo técnico em Radiologia. Após o estudo, o radiologista emite laudos com dados clínicos sobre as condições do paciente. Portanto, o trabalho desses profissionais é fundamental para prevenir, detectar e apoiar as decisões de outros especialistas sobre como proceder. De que forma a Radiologia pode ajudar as pessoas? A Radiologia é dividida em dois segmentos: o diagnóstico e o terapêutico. O primeiro é responsável por diagnosticar condições através de diferentes exames de imagens e auxiliar os médicos no tratamento de patologias. Já o segundo utiliza a Radiologia como recurso de tratamento para doenças. Que tipo de doença pode ser tratada com a Radiologia Intervencionista? Casos de aneurismas, miomas e cânceres, por exemplo. Os procedimentos também podem ser usados para tratar abcessos, destruir tecidos de tumores e tratar a dor, com aplicação de medicamento diretamente no local. Quais os principais procedimentos intervencionistas? São muitos os métodos aplicados, tanto para procedimentos de diagnóstico quanto para os terapêuticos. Entre os diagnósticos estão as biopsias, as punções e as angiografias, que, geralmente, colhem material para análise. Já os terapêuticos podem ser angiografias com embolização, drenagens percutâneas, ablações percutâneas e aplicações de medicamentos para alívio da dor. Quais foram as principais mudanças ocorridas na área da Radiologia? A Radiologia trouxe inovações desde a descoberta dos raios x até o desenvolvimento da Medicina Nuclear, da Radiologia Digital, da Tomografia Computadorizada e da Ressonância Magnética. Devido ao caráter tecnológico, a Radiologia foi a especialidade médica que mais evoluiu nas últimas décadas. Com frequência, surgem novos procedimentos de imagem, exigindo profissionais constantemente atualizados. Geralmente, quais são as técnicas adotadas pelo radiologista? Apesar de ter sido a tecnologia que deu origem à Radiologia Médica, há mais de cem anos, o raio x ainda tem grande importância nos dias atuais, fazendo radiografias de diversas partes do corpo, evidenciando fraturas e outras anomalias. Hoje, porém, os aparelhos de raio x mais modernos são digitais e contam com recursos para diminuir a exposição à radiação. Além dele, tem a tomografia computadorizada, a mamografia, a densitometria óssea, a ressonância magnética, entre outros. Você já sabia da importância do radiologista na vida das pessoas? Compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais para que outras pessoas também saibam!

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