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Tudo sobre o lúpus

“Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. É com esse lema que a campanha Fevereiro Roxo promove, durante todo o mês, a conscientização sobre o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. As três doenças são diferentes, mas todas apresentam sintomas que debilitam o paciente no dia a dia e nenhuma tem cura, por isso a importância de controlar os sintomas e buscar a qualidade de vida, mesmo portando alguma delas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, há cerca de 65 mil pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) no Brasil, sendo a maioria mulheres. Esses números indicam que uma a cada 1.700 mulheres no país tem a doença. O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, mas apresenta uma incidência maior nas mulheres, principalmente entre os 15 e 45 anos, e em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. O índice é três vezes maior em mulheres negras. Trata-se de uma doença inflamatória de origem autoimune, ou seja, ocorre quando o próprio sistema imunológico passa a atacar órgãos e tecidos do corpo por engano. Assim como a maioria das doenças autoimunes, o lúpus é crônico. A doença pode ser dividida em quatro tipos: - Lúpus Sistêmico: a forma mais comum, que compromete vários órgãos ou sistemas do corpo, - Lúpus Discoide: a inflamação é limitada à pele, - Lúpus induzido por drogas : a inflamação é temporária, causada por algumas substâncias ou medicamentos, - Lúpus neonatal: condição rara e temporária que afeta filhos de mulheres com lúpus. No geral, a doença pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, cérebro, entre outros, causando fadiga, febre, perda de peso, queda de cabelo, dor nas articulações, entre diversos outros sintomas. Como já mencionado acima, o lúpus também pode acometer somente a pele, com o chamado “rash cutâneo”, uma vermelhidão no rosto em forma de borboleta atingindo as bochechas e a ponta do nariz. Isso piora com a luz do sol e afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. Outros sintomas dependem da parte do corpo afetada e eles podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. A maioria dos pacientes com lúpus apresenta sintomas moderados, que surgem esporadicamente, em crises. Porém, esses sintomas podem ser extremamente dolorosos, tanto que o lúpus é a principal causa de internação hospitalar entre as doenças reumáticas. Não existe nenhum teste específico para diagnosticar o lúpus e os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, além de mudarem com o passar de tempo. O diagnóstico, então, é feito pela combinação de sintomas encontrados no exame físico, testes de sangue e de urina. Embora não exista a cura, o lúpus pode ser tratado a fim de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença. Hoje, com acompanhamento e tratamento adequados, de 80% a 90% das pessoas com lúpus pode ter uma vida normal. Você tem ou conhece alguém que tem lúpus? Já sabia das particularidades da doença? Deixe aqui seus comentários e compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais!

Mitos e verdades sobre a mamografia

O Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, foi instituído com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do exame que detecta alterações na mama. A mamografia é uma radiografia do tecido mamário, feita por um equipamento de raio-X chamado mamógrafo, capaz de identificar lesões nos estágios iniciais, em particular o câncer em estágio precoce, antes de se tornar palpável. Na mamografia, podem se encontrados pequenos nódulos, com tamanho de um milímetro, até três anos antes da pessoa senti-los. A detecção e o diagnóstico precoce de um câncer de mama podem diminuir as chances de morte da paciente em torno de 70%. Por isso, a campanha e o exame são tão importantes. Mesmo diante da ampla abordagem do assunto e do incentivo à mamografia, ainda existem muitas dúvidas. Então, a seguir, destacamos alguns mitos e verdades relacionados à mamografia. Mulheres a partir dos 40 anos devem fazer mamografia anualmente: verdade O câncer de mama ocorre com mais frequência nas mulheres a partir dos 40 anos, por isso, a realização do exame periódico nessa faixa etária é indispensável. Mulheres que têm fatores de risco para o câncer podem começar a fazer o exame mais cedo, a partir dos 35 anos. As mais jovens podem prevenir o câncer de mama realizando outros exames, de acordo com orientação médica. O exame pode ser dolorido: verdade Para fazer o exame, é preciso comprimir a mama, o que causa dor em algumas pacientes. Porém, nem todas sentem esse desconforto, pois depende da sensibilidade individual. De qualquer forma, a dor é tolerável e o exame é breve. Mulheres com silicone não podem fazer mamografia: mito O silicone não prejudica o exame, nem o exame causa danos à prótese. A paciente deve apenas informar ao médico e ao profissional que realiza o procedimento para que ele posicione adequadamente as mamas no aparelho e, assim, as imagens sejam captadas da melhor forma possível. O ultrassom da mama também pode detectar nódulos e tumores: verdade O ultrassom não é um exame obrigatório no rastreamento, mas pode ser usado para o diagnóstico em casos de suspeita médica. Além dele, a ressonância magnética das mamas também pode ser usada em casos mais específicos, como em rastreamento do tumor e avaliação da mama em pessoas que já tiveram câncer. A radiação da mamografia prejudica a saúde: mito O aparelho de raio-X utilizado na mamografia emite radiação, mas ela não é perigosa se realizada conforme as orientações médicas e com controle de qualidade adequado. Assim, o risco associado à exposição da radiação é mínimo, principalmente quando comparado com o benefício que pode ser obtido. É possível fazer a mamografia menstruada: verdade A menstruação não é um impeditivo para o exame, mas é recomendado evitar a semana que antecede esse período porque a mama fica mais inchada e isso pode acentuar a dor. O autoexame substitui a mamografia: mito O autoexame das mamas deve fazer parte da rotina das mulheres e é apenas o primeiro passo para prevenir o câncer de mama. Caso perceba algum cisto ou nódulo, o passo seguinte é procurar um mastologista ou ginecologista para fazer um exame clínico e investigar detalhadamente. Mamas densas podem exigir outros exames: verdade A mamografia pode não ser tão eficaz na detecção de nódulos ou lesões cancerosas em mamas densas, mas também não é inútil. Se a mamografia não está clara em função das mamas densas, poderá ser feito um segundo exame de imagem, por exemplo, ultrassom ou tomossíntese. A mamografia é um exame caro: mito O exame pode ser feito gratuitamente pelo SUS e, atualmente, é coberto obrigatoriamente por todos os convênios e planos de saúde. Homens também podem fazer mamografia: verdade Os homens também podem precisar fazer esse exame, mas ele só é solicitado quando o paciente apresenta alguma queixa, como um nódulo. Por ser uma doença rara nos homens, não existe a necessidade de rastreamento. Agora que você tem mais informações sobre a mamografia, já sabe que o exame é extremamente importante. Compartilhe essas informações nas suas redes sociais para que outras pessoas também se conscientizem disso!

Como evitar o Alzheimer

O Alzheimer é uma das doenças abordadas na campanha Fevereiro Roxo, que também conscientiza a população sobre o lúpus e a fibromialgia. As três doenças apresentam sintomas que debilitam o paciente no dia a dia e nenhuma tem cura, mas todas podem ser controladas. O aumento da longevidade gera diversos impactos e, entre as demências que surgem na idade avançada, está o Alzheimer, uma doença que gera consequências para o paciente e seus familiares. Apesar de ocorrer em idades mais avançadas, o Alzheimer tem um longo processo de evolução até apresentar os primeiros sintomas e, depois de se estabelecer, não tem cura. Por isso, é importante tomar cuidados tanto para se prevenir desde cedo quanto para evitar os avanços da doença. O Alzheimer é caracterizado pela atrofia e degeneração lenta e progressiva do cérebro, o que acaba afetando as funções cognitivas, especialmente a memória. Em casos mais avançados, também afeta a locomoção, a ingestão de alimentos e a comunicação. Para o diagnóstico da doença de Alzheimer, devem ser realizados exames físicos e neurológicos, com uma análise detalhada do histórico e dos sintomas apresentados pelo paciente. A doença está associada a fatores genéticos, ou seja, se existem casos na família, as chances de um descendente ter Alzheimer são mais elevadas. Porém, fatores ambientais e o estilo de vida são determinantes para que a doença se desenvolva ou não. Assim, para fazer a prevenção do Alzheimer, especialmente em casos de histórico da doença na família, existem alguns cuidados que ajudam a atrasar seu surgimento. A recomendação é que essas medidas de prevenção sejam tomadas o quanto antes para evitar as consequências no futuro. Continue acompanhando e veja algumas sugestões para colocar em prática na sua rotina: Cuidar da saúde geral Os exames de rotina são fundamentais para monitorar alguns parâmetros, como os níveis de colesterol, o índice de glicose e a pressão arterial. Descompassos nesses índices estão associados à morte de neurônios, perda da memória, problemas cognitivos e demência. Desta forma, podem contribuir para o desenvolvimento do Alzheimer. Estimular o cérebro Manter o cérebro sempre ativo, com atividades que estimulam o raciocínio e a memória, é uma das principais maneiras de prevenir do Alzheimer e evitar que a doença avance.  A formação intelectual também é muito importante para diminuir os riscos de apresentar sintomas de Alzheimer. Manter os problemas psicológicos sob controle Problemas psicológicos, como o estresse e a ansiedade03, por exemplo, afetam diretamente o cérebro, produzindo hormônios maléficos. As pesquisas também indicam que pessoas com depressão têm maior risco de desenvolver Alzheimer. Dormir bem Além de recuperar o organismo a cada dia, dormir pelo menos oito horas por noite ajuda a regular o funcionamento do cérebro, aumentando a capacidade de pensar, de guardar informação e de resolver problemas, prevenindo o surgimento de demências. Ter uma alimentação balanceada Os médicos recomendam a chamada dieta do Mediterrâneo, que conta com um cardápio repleto de frutas, verduras, peixes, azeite e cereais, além do consumo moderado de vinho. Esses alimentos são ricos em antioxidantes que protegem o cérebro de radicais livres. Fazer exercícios físicos Praticar atividade física faz bem para a saúde geral e também ajuda na prevenção do Alzheimer. Fazer exercício físico regularmente pode diminuir até 50% as chances de desenvolver a doença. O recomendado é fazer 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana. Controlar o peso Evitar o excesso de peso está longe de ser apenas uma questão estética. O sobrepeso e a obesidade estimulam a degeneração do cérebro, que encolhe e fica mais propenso a sofrer com os processos de demência. Agora que você já sabe as principais maneiras de prevenir o Alzheimer, já pode colocá-las em prática. Gostou de saber como evitar a doença de Alzheimer? Você também pode conferir  aqui no blog outros conteúdos tão interessantes quanto este e compartilhar com seus amigos.

Curiosidades sobre a hemofilia

Em 4 de janeiro é celebrado o Dia Nacional do Hemofílico. Aproveitando a oportunidade, há muito que se falar sobre a hemofilia, uma doença rara que afeta a coagulação do sangue. A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que ainda não tem cura, mas tem tratamento. Se não for tratada precocemente, a doença pode causar hemorragias internas, externas e sangramento nas articulações – as chamadas hemartroses –, causando riscos graves e até mesmo a morte. A seguir, estão algumas informações importantes sobre a doença. Há dois tipos de hemofilia Por conta da ausência de proteínas, as hemofilias comprometem a capacidade do corpo de coagular o sangue, tão necessária para interromper as hemorragias. A hemofilia do tipo A é decorrente da diminuição ou falta do Fator VIII da coagulação e acomete um a cada 10 mil homens nascidos vivos. A hemofilia do tipo B ocorre pela baixa ou falta do Fator IX da coagulação e acomete um a cada 35 mil homens nascidos vivos. A hemofilia acomete quase exclusivamente os homens A hemofilia está ligada a uma herança genética transmitida pelo par de cromossomos sexuais XX. Resumidamente, as mulheres têm como compensar a deficiência dos fatores de coagulação e os homens não. Assim, elas podem ser portadoras do defeito, mas são os homens que manifestam a doença. Mutações genéticas também podem ocasionar hemofilia A maior parte dos casos tem origem genética, passada por hereditariedade. Porém, em 30% dos casos, especialmente na hemofilia A, uma mutação espontânea do gene pode ocorrer em famílias sem história da doença. Existem mais de mil tipos de mutações genéticas para a hemofilia. A hemofilia é conhecida como “Doença Real” Por mutação genética, a rainha Vitória da Inglaterra transmitiu o gene da hemofilia. Acredita-se que Alexandra, neta da rainha, seja a primeira portadora do gene que se tem registro. Devido aos casamentos reais ocorrerem entre famílias relacionadas, a enfermidade passou a ser ligada a casamentos consanguíneos e ficou conhecida como “Doença Real”. Os hemofílicos podem ter vida normal Desde que faça o tratamento, a pessoa hemofílica pode ter vida normal. Inclusive, pode praticar exercícios físicos e até se submeter a procedimentos cirúrgicos, com os devidos cuidados. O tratamento está disponível em todos os Centros de Tratamento de Hemofilia do Brasil, gratuitamente. Existem três níveis clínicos de hemofilia Basicamente, esses níveis são classificados de acordo com a quantidade de fator deficitário. Na forma grave da doença, o fator de coagulação é menor do que 1%; na forma moderada, varia de 1% a 5%; e a forma leve, às vezes, passa despercebida até a idade adulta. Exames simples podem indicar a doença Existem testes de triagem para indicar a presença de hemofilia. Em caso positivo, o paciente é encaminhado para o hematologista, que pede a dosagem dos fatores de coagulação por meio de um teste simples de sangue. Os diagnósticos diferenciais não são muitos, mas devem ser feitos para a indicação do melhor tratamento. Os pais devem ficar de olho nos bebês Os pais devem ficar atentos se os filhos apresentarem manchas roxas, hemorragia na região da boca, com a erupção dos primeiros dentes, e sangramentos excessivos em consequência de ferimentos.  Nas formas grave e moderada da doença, situações de trauma provocam sangramento abundante que demora muito a parar. As hemartroses exigem atenção Não só os sangramentos externos são alarmantes, como também os internos e os articulares – as hemartroses –, são frequentes e limitadores para os hemofílicos. As articulações mais comprometidas costumam ser as do joelho, do cotovelo e do tornozelo, além da musculatura das costas. O tratamento é iniciado na primeira infância No Brasil, a proposta é a profilaxia primária, em que as crianças começam a receber tratamento a partir do primeiro sangramento. Desta forma, é mantido no sangue do paciente um nível de fator suficiente para evitar sangramentos e, consequentemente, suas sequelas. Sempre que houver hemorragia espontânea deve ser feita a aplicação e reposição do fator, pois quanto mais depressa for tratado, menores serão as sequelas. Você já conhecia a hemofilia e sabia da gravidade da doença? Tem alguma informação que gostaria de compartilhar? Deixe um comentário! Nós vamos gostar de ter a sua consideração aqui.

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