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5 dicas para prevenir o diabetes

O diabetes está entre as doenças crônicas mais incidentes no país. De acordo com o Ministério da Saúde, afeta 7,4% da população. A doença ocorre quando há excesso de açúcar (glicose) no sangue, ou seja, uma elevação na glicemia. Isso pode acontecer por dois motivos: o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou o corpo não consegue utilizá-la adequadamente (diabetes tipo 2). O diabetes tipo 1 surge na infância ou na adolescência e tem origem familiar, não podendo ser prevenido. Já o diabetes tipo 2, que corresponde a mais de 90% dos casos,  atinge principalmente pessoas acima dos 45 anos. O tipo 2 também apresenta influência genética, mas seu desenvolvimento está diretamente relacionado a fatores como sobrepeso, sedentarismo e alimentação inadequada. Neste caso, é possível prevenir a doença, adotando um estilo de vida saudável. Confira, a seguir, algumas medidas que podem ser adotadas para a prevenção da doença, seja diminuindo o risco do diabetes ou reduzindo a velocidade que ele se desenvolve. Tenha uma alimentação saudável É muito importante reduzir o açúcar na alimentação. Por isso, evite o consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos processados, como farinha branca, doces e refrigerantes. Porém, esta não é a única atitude. O ideal é dar preferência aos grãos e cereais integrais, a fontes de proteínas magras, como aves, peixes e carne vermelha com pouca gordura, além de consumir diariamente alimentos ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, como verduras, legumes e frutas. Pratique atividade física regularmente O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para o diabetes, pois favorece o excesso de peso e o acúmulo de gordura corporal. Por isso, a atividade física regular é fundamental. A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda a prática de exercícios aeróbicos moderados durante 150 minutos por semana, o que equivale à meia hora de exercícios cinco vezes por semana. Para as crianças e adolescentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica fazer pelo menos 60 minutos de atividade física todos os dias. Evite o álcool e o cigarro Diversos estudos relacionam o consumo de álcool ao aumento do risco para o diabetes e outras doenças, como a hipertensão e os problemas cardiovasculares. As bebidas alcoólicas contêm as chamadas calorias vazias, ou seja, são bastante calóricas, mas não suprem as necessidades nutricionais do organismo. Já o cigarro pode aumentar o risco de diabetes tipo 2 de 30% a 40% por promover o ganho de peso, aumentar as taxas de cortisol e estimular a formação de radicais livres. Além disso, a nicotina afeta diretamente a secreção de insulina por prejudicar a atividade das células do pâncreas. Mantenha um peso saudável Embora o diabetes também possa acometer pessoas magras, o excesso de peso é um dos principais fatores para o desenvolvimento do tipo 2 da doença porque a gordura pode se acumular em órgãos abdominais e músculos, o que aumenta a resistência do corpo à ação da insulina e eleva as taxas de glicose, sobrecarregando o pâncreas. Por isso, é muito importante ficar atento, principalmente quando a gordura se concentra em torno da cintura. Controle as horas de sono Dormir de sete a oito horas por dia é fundamental para recuperar as energias e também para prevenir o diabetes. Uma hora a menos de sono aumenta o risco de diabetes tipo 2 em 9%, enquanto uma hora a mais leva a um aumento de 14%. Nesta conta, estão envolvidos diversos fatores biológicos relacionados à privação de sono, como a diminuição na tolerância à glicose, o aumento da resistência à insulina e o favorecimento da obesidade. Enfim, mesmo que o diabetes tenha um forte componente genético e não possa ser totalmente evitado, o estilo de vida é fator de extrema importância para o seu desenvolvimento. Vale lembrar que o diabetes é uma doença silenciosa, que pode se desenvolver sem apresentar sintomas. Então, toda atenção é pouca e manter uma rotina de consultas médicas é essencial para receber orientações adequadas. Você mantém uma rotina de cuidado com a sua saúde? Deixe um comentário e conte para a gente o que faz para manter uma vida saudável.

Tudo sobre o Outubro Rosa

Quando chega Outubro, uma importante campanha entra em cena: a luta contra o câncer de mama, o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, a estimativa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta para 66.820 novos casos de câncer de mama em 2020. O objetivo principal da campanha é promover a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, o que aumenta significantemente as chances de cura: 95% dos casos identificados em estágio inicial podem ser curados. Para fazer esse alerta, profissionais de diversas áreas usam o laço rosa que simboliza a campanha e prédios públicos e privados ganham iluminação cor de rosa para impulsionar essa luta. A seguir, contaremos mais sobre o surgimento, a atuação e a importância dessa campanha que ganhou o mundo todo. Continue acompanhando as informações. O que é a campanha? O Outubro Rosa começou em 1990, com uma ação organizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, em Nova Iorque. Sobreviventes do câncer de mama promoveram uma corrida e os participantes ganhavam um laço rosa. Sete anos depois, o movimento ganhou força com atividades que promoviam o diagnóstico e a prevenção do câncer de mama em Lodi e Yuba, também nos Estados Unidos. Assim, outubro foi oficializado como o mês para as ações em favor dessa luta. No Brasil, a primeira iniciativa marcante aconteceu em 2002, em São Paulo, com a iluminação cor de rosa do Obelisco do Ibirapuera, representando apoio à causa. Ano após ano, o governo e a sociedade passaram a se envolver cada vez mais com a campanha. Qual é o objetivo? O principal objetivo do movimento é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer no colo do útero também. Desta forma, visa intensificar a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças. Com o diagnóstico precoce, é possível promover um tratamento mais eficaz e impedir que o câncer se espalhe para outros órgãos. Por isso que quanto antes os exames forem realizados, maiores são as chances de cura. Quais são as principais recomendações? Assim como em todas as enfermidades, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. A mamografia é o principal método para o rastreamento da doença. Por isso, mulheres com idades entre 40 e 69 anos precisam fazer esse exame pelo menos uma vez ao ano. Para quem tem histórico familiar da doença, é importante fazer um acompanhamento mais próximo e frequente. Além disso, fumantes e alcoólatras são mais propensas ao desenvolvimento de câncer, já que as toxinas do cigarro e a ação do álcool no organismo favorecem a formação de tumores. Por questões hormonais, a menstruação precoce e a gestação tardia também são fatores que aumentam o risco do câncer de mama. Como identificar o câncer de mama? Muitas mulheres identificam por meio do autoexame ou pelo surgimento de sinais como os caroços nos seios. Algumas apresentam alterações na pele da mama ou sinais no mamilo. Pode, ainda, ocorrer presença de pequenos nódulos na região do pescoço e nas axilas. Perceber esses sinais é muito importante na busca de diagnóstico precoce e na definição do tratamento mais adequado, caso se confirme a doença. Por isso, fazer consultas ginecológicas periódicas é a forma mais segura de prevenir a doença. O que fazer em caso de diagnóstico positivo?  A confirmação diagnóstica é feita por exames como mamografia, ressonância magnética e ultrassonografia. Os casos suspeitos são confirmados por biópsia, um exame que retira um fragmento de tecido da mama para investigar as células. Para os casos confirmados, as formas de tratamento evoluíram e os procedimentos estão cada vez mais humanizados. As cirurgias para retirada do tumor, hoje, são feitas em uma ação local, sem afetar outras partes do corpo. O tratamento também pode incluir radioterapia e/ou quimioterapia, além de uma abordagem multidisciplinar, que inclui atendimento psicológico para apoio emocional. Agora que você já sabe a importância do autoexame, das visitas regulares ao ginecologista e da adoção de um estilo de vida saudável, que tal compartilhar essas informações com outras pessoas? Elas são essenciais para o controle dessa doença. Faça parte você também do Outubro Rosa!

7 dicas para evitar a osteoporose

São os ossos que dão sustentação para o corpo e permitem os movimentos. A massa óssea começa a ser construída na infância e vai aumentando até se estabilizar, na faixa dos 30 anos. Depois disso, é importante manter o tecido ósseo fortalecido e prevenir a osteoporose, uma doença que pode comprometer todos os ossos do corpo, deixando-os mais porosos e, consequentemente, fragilizados. A incidência maior de osteoporose é entre os idosos, que vão perdendo massa óssea ao longo dos anos, e as mulheres, por conta da redução na produção de estrogênio – hormônio que ajuda na proteção dos ossos – após a menopausa. Porém, a carência de certos nutrientes, o uso de determinados medicamentos e alguns hábitos podem causar osteoporose em homens e mulheres de diferentes faixas etárias. Desta forma, prevenir a osteoporose é o melhor caminho para uma vida mais longa e saudável. Por isso, preparamos algumas dicas para mostrar como prevenir a doença e garantir a saúde dos ossos. Alimente-se bem  Uma alimentação adequada é importante para a saúde como um todo, mas, para ter ossos fortes, é preciso caprichar no cálcio e na vitamina D, e ingerir quantidades adequadas de fósforo e de magnésio. Por isso, é importante incluir no cardápio leite e seus derivados, sardinha, salmão, fígado, grão-de-bico, feijão, lentilha, ervilha, gergelim, cogumelos e folhas verdes. Em contrapartida, evite o consumo abusivo de café, refrigerantes, bebidas alcoólicas e sódio, que interferem na absorção do cálcio e favorecem a perda de massa óssea. Pratique atividade física Para sustentar um corpo que se movimenta é preciso ter ossos fortalecidos e musculatura saudável. Por isso, a atividade física é fundamental. O ideal, porém, é ter o acompanhamento de um especialista para que o condicionamento seja aumentado gradativamente e o corpo não fique sobrecarregado, com o risco de lesões. Para os idosos, são recomendadas atividades de baixo impacto, como caminhadas, dança de salão e ginástica, sempre com acompanhamento profissional. Tome sol A vitamina D é essencial para auxiliar na absorção de cálcio e o sol é a principal fonte dessa vitamina para o organismo humano, por isso, a exposição moderada é recomendada. O ideal é tomar sol antes das 10 horas e após as 16 horas, por 20 minutos, todos os dias. Nesta exposição, recomenda-se não usar protetor solar, pois ele bloqueia a radiação e não permite que a vitamina seja sintetizada. Não fume O cigarro está relacionado ao câncer, às doenças reumáticas, a problemas nos pulmões, na circulação e também nos ossos. As toxinas presentes no cigarro enfraquecem as células que formam o tecido ósseo. Por isso, fumantes podem perder cerca de 1% de massa óssea por ano. Nas mulheres, fumar também provoca alterações no estrogênio. Olhe por onde anda Uma ação importante é prevenir os riscos de quedas, pois elas podem diminuir a mobilidade e também causar fraturas graves em idosos. Então, tome cuidado com a disposição dos móveis ou qualquer obstáculo que possa causar acidentes, mantenha os ambientes iluminados e evite tapetes soltos. Nos banheiros, evite pisos escorregadios, use tapetes antiderrapantes e coloque barras de apoio. Tenha atenção com medicamentos Alguns medicamentos podem apresentar como efeito colateral prejuízos para a massa óssea, deixando-a mais fragilizada e aumentando os riscos do desenvolvimento de osteoporose. Outros também podem causar tontura.  Por isso, tenha atenção com medicamentos anticonvulsivantes, corticoides, anticoagulantes, imunossupressores, antidepressivos, antirretrovirais, alguns quimioterápicos, reguladores de hormônio da tireoide, entre outros. Faça densitometria óssea A densitometria óssea é um exame simples e rápido que faz o diagnóstico da osteoporose com precisão, analisando os ossos para identificar sua densidade, se há porosidade no tecido ou perda excessiva de massa muscular, que contribui para a proteção do esqueleto. Esse exame deve ser feito anualmente por mulheres a partir de 65 anos e homens a partir dos 70 anos. Agora que você já sabe como prevenir a osteoporose, mantenha uma rotina de cuidado com a saúde dos seus ossos e compartilhe essas informações para que outras pessoas se cuidem também!

5 dicas para cuidar do coração

No mundo todo, as doenças do coração estão entre as principais causas de morte. No Brasil, não é diferente: elas são responsáveis por mais de 30% das mortes ocorridas todo ano no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Nesse cenário, a hipertensão arterial e a obesidade são as maiores vilãs quando o assunto é a saúde do coração. Por isso, os fatores genéticos e o estilo de vida estão diretamente ligados a essas estatísticas. Se, por um lado, os dados assustam e preocupam, por outro, a informação traz um viés positivo: cuidar da saúde pode fazer toda a diferença para o bom funcionamento do coração. A seguir, listamos hábitos e atitudes que contribuem para isso. Tenha uma rotina de exercícios físicos Uma das formas mais eficientes de cuidar do coração é incluir atividades aeróbicas na rotina. O coração é um músculo que precisa trabalhar e, por isso, é fundamental que ele se exercite. Isso ajuda no controle da pressão arterial, no peso e nos níveis de colesterol. A Organização Mundial da Saúde recomenda fazer entre 75 e 150 minutos de atividades moderadas por semana, ou seja, 20 minutos por dia são suficientes para que o coração trabalhe com mais eficiência e o sangue flua melhor. Junte a fome com a vontade de viver No dia a dia, priorize hábitos alimentares saudáveis, dando preferência a alimentos antioxidantes e com fibras, como frutas e vegetais, e ricos em potássio, como laranja, banana e tomate, que ajudam a manter a pressão arterial. Aumente a ingestão de gorduras vegetais como óleo de canola, abacate e ômega 3, presente em peixes como atum e salmão. Evite refeições que carregam nas gorduras trans, saturadas, colesterol e sódio. Aliás, evitar o sal é a maior recomendação dos cardiologistas para a saúde do coração. O mesmo vale para o açúcar: lidar com ele e com os alimentos ricos em carboidratos é fundamental na luta contra a cardiopatia. Diabéticos podem até dobrar o risco de ataque cardíaco ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Além disso, beba muita água, pois o corpo hidratado ajuda o coração a bombear sangue com mais facilidade. 3. Busque informações no seu histórico familiar Como há muitos fatores genéticos envolvidos no funcionamento do coração, é importante conhecer seu histórico familiar e agir a favor da prevenção. Fazendo um acompanhamento médico adequado, você terá informações sobre a sua pressão, o colesterol, os níveis glicêmicos, a frequência cardíaca e o índice de massa corporal, entre outros dados importantes. Isso vai ajudá-lo a ficar em dia com a saúde do coração. Não se estresse O estresse vai, aos poucos, minando a saúde, podendo provocar doenças como colesterol alto, hipertensão, diabetes e altos níveis de triglicérides. Isso acontece porque a ansiedade provocada por ele libera no organismo o cortisol, hormônio responsável pelo aumento da concentração de glicose no sangue. O estresse crônico pode, inclusive, influenciar comportamentos de risco, como tabagismo, alcoolismo e maus hábitos alimentares. Por isso, mesmo que a rotina seja estressante, busque formas de se distrair, relaxar e praticar atividades prazerosas. Durma bem Um dos segredos para um coração saudável é manter boas noites de sono. Dormir bem, além de melhorar o metabolismo, ajuda na disposição e previne doenças crônicas. Um sono reparador é essencial na reposição das energias gastas durante o dia. Para um sono tranquilo, priorize locais silenciosos e bem escuros, tente acordar sempre no mesmo horário, fazendo disso uma rotina, e faça exercícios físicos pelo menos quatro horas antes de dormir para que a adrenalina não atrapalhe o sono. Também é importante evitar o consumo de bebidas estimulantes após as 18 horas, levar a tecnologia para a cama e dormir com fome porque isso pode provocar insônia. Entendeu a importância que os hábitos de vida saudáveis têm no controle das doenças do coração?  A nossa dica é que você coloque tudo isso em prática e faça acompanhamento regular com um cardiologista. Gostou deste conteúdo? Aqui no blog tem muito mais dicas de saúde para você. Não deixe de conferir!

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